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15 de janeiro de 2018

Exôdo, ou O mais do mesmo.




É estranho, mas pareço caminhar e não sair do lugar. Ou melhor, estou sempre convergindo ao ponto de partida. Já são quase 40 anos e as mesmas vontades sobre os mesmos planos. É uma encafifa variação sobre o mais do mesmo. Semelha-se a peregrinação da “Terra prometida”.  Confesso ter murmurado e pensado desistir centenas de vezes – sem contar os tantos e quantos arrependimentos de ter escolhido a liberdade ante o conforto da cômoda e inerte servidão.

Ser livre me exige movimentos físicos, psíquicos e espirituais. A liberdade me força a responsabilidade de estar a todo tempo tomando decisões e o cuidado de não errar ou olhar para trás. É difícil e complicada a ideia de livre-arbítrio sobre a condição já imposta pelo o destino. Todos nós já nascemos condenados. Contudo, parece existir uma possibilidade de absolvição a esta tal sentença.

Não sei exatamente em que momento da historia em que o espaço-tempo condicionou os homens a jaez de um deserto cheio de perigos e armadilhas. Evidentemente em especifico me refiro a propria vida. Parece um jogo ou um experimento para testar a capacidade de cada um em viver aquilo que acredita. Muitos se perdem e morrem pelo o caminho, outros vão seguindo sem direção, mas com fé e esperança de um dia chegar e dizer que conseguiu.

Enquanto isso (...)


Vou caminhando em círculos e voltando ao mesmo lugar. 







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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