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28 de junho de 2013

A sina de um sonhador.















Não são asas que tenho que me faz voar
Mas a imaginação
Pela a sina de sonhar.
Portanto,
Cobiço apenas o que me cabe
E o que por graça mereço.

Não é a espada que faz vencer
Mas o medo
Que não tenho de perder.
Portanto,
Tranco em meu peito
Somente aquilo que me dá esperança.

Não é a saudade que me faz chorar
Mas o apreço
Que tenho e não posso levar.
Portanto,
Viva com exagero sim
Antes que me venha o fim.






18 de junho de 2013

Protesto














Protesto pela a pretensão de não saber se possuo teu afeto ou deixo teu afeto me possuir. Protesto pelo o anseio que me dilacera e me corta o peito de saudade. Protesto pela a incerteza de amar e ainda sentir medo. Protesto por apetecer o teu gozo e de não saber como cartear-se. Protesto pelas ruas e pelo o mundo clamando e sussurrando em todo tempo o seu nome. Protesto contra meu coração que não me dá outra opção senão te amar incondicionalmente. Protesto por olhar nos teus olhos e não ter forças pra resistir tanta pureza. Protesto por passar tanto tempo procurando alguém assim e só encontrar afago nos teus braços. Protesto contra tudo e contra todos para ser para ti o que você é para mim.






14 de junho de 2013

O desapego do apego.


















Sei bem o gosto do cálice da dor,
E Incluo mil segredos para guardar este mistério.


Tenho o dom de aparecer, comparecer e desaparecer.
O dom de tatuar almas e marcar vidas,
Tenho sete existências
E um olhar abarco no firmamento das profundezas.


Se não morro de amor por ninguém
É porque me envolvo sem me envolver.

Domino a arte das palavras, dos sentidos e das caricias.
A ambição de não querer muitas coisas,
Não vivo mais para acumular bens
Mas para deixar saudade e não voltar nunca mais.







7 de junho de 2013

Bel-prazer







Quando duas almas se encontram elas se perdem...
Desgraçam-se o chão e voam sem asas;
Quando caminhos se encontram
A pureza e o pecado estendem as mãos...
Melhor seria não entender o que não tem explicação.

Mas para quê querer compreender?
Por que racionalizar os sentimentos
E lutar contra o que de uma maneira e outra vai acontecer?
Está escrito? Onde?
É obra do acaso? Será?
É questão de escolha? Ou uma força maior nos impulsiona um ao outro?

Não há no que pensar
Quando a química aflora de dentro para fora,
Não há como lutar
Contra a vontade e o desejo de possuir e ao mesmo tempo ser dominado.
Não há razão para tantos sentimentos
Que compõem o bel-prazer entre o sim e não.








4 de junho de 2013

Sem teu amor nada serei, ou epístola.






Ainda que eu tenha tua vida e saiba todos os teus segredos.
Sem o teu amor, nada disso me vale.
Ainda que eu tenha tua amizade, tua confiança e tua admiração.
Sem amor, o teu corpo não me possui.
Ainda que eu seja tudo para você e não seja o teu amor,
Tudo para mim se resume em nada.

Quero o teu amor, mais que teus segredos;
Quero o teu amor, mais que minha própria vida;
Quero o teu amor, mais que tua amizade e tua admiração;
Quero o teu amor, mais que tudo.
Pois, sem teu amor...
Tudo para mim se resume em nada.






28 de maio de 2013

O prazer de morrer por alguém que vale a pena viver.


No calor do teu peito minha aflição encontra paz, minha alma repousa sobre a beleza de viver e saber que teu amor sempre me vale mais que a própria vida.  Apenas estar ao teu lado me faz descobrir que viver e morrer tem o mesmo sentido e o mesmo significado – “Amor”. Até mesmo quando perco o sentido e o silêncio me pertuba a imaginação, percebo que por você tudo vale a pena.









23 de maio de 2013

Ainda virgem




Se palavras aqui não é novidade
Trago mais dez, mais cem, mais mil...
Se minha vontade é tão voraz
Perpetro nos meus medos o desafio;
Se o que tenho lhe apraz o acaso
Faço do desvario meu cano de fuzil.

Letras que te compõe,
Que te alucina, que te fascina...
Nomes compostos
Conchegados a minha poesia;
Acato teus lábios carnudos
Nas profundezas do absurdo sem rima.

Lembra que te fiz consorte
Que de outro modo sem casta...
Acena como tivesse sorte
Nos abraços que te aperta e te afasta;
Depois de tudo fiquei ainda mais forte
Pela a vontade que abrange tão devassa.







12 de maio de 2013

ocehcaP



Não me surpreende
O teu ensaio,
A tua tentativa de querer
Entender-me.
Sangue de meu sangue, voz que ecoa em silencio, amor que se empoeira com o tempo, beijo de uma noite e lembranças que não se avista mais...
21 de outubro de 1996
Até o dia de hoje,
A estória me entrelaça
O destino apodrentado dentro de mim mesmo.
salvação que abriga corações quebrantados, folhas de papeis rabiscadas com caneta azul e amassadas sobre a mesa, noites em que o fleuma roubou a paz.









9 de maio de 2013

Razões para se casar.




















Tem gente que se casa apenas pela a fantasia de se casar;
Tem gente que pensa que o casamento é o fim de todos os problemas sentimentais;
Tem gente que se casa por medo de ficar só e amargurar para sempre a solidão;
Tem gente que se casa por motivos financeiros;
Tem gente que se casa apenas por causa do sexo;
Tem gente que se casa pelo o sonho de ter com o cônjuge e uma casa;
Tem gente que se casa por obrigação;
Tem gente que se casa por causa da ilusão da paixão;
Tem gente que se casa pela a necessidade sem motivos;
Tem gente que se casa por status;
E tem gente que se casa por amor.


Eu não me casei porque não encontrei nestes motivos nenhuma razão para casar. 








3 de maio de 2013

Certeza absoluta...:


Importa-me olhar nos teus olhos e sentir que o que sentes também é puro, verdadeiro e recíproco. Influi-me a razão de viver cada momento ao teu lado como se fosse o extremo da existência. Excita-me o teu beijo, o teu abraço e tudo que vem e provém de ti – na volição do mais simples ao mais complexo sentimento.

Acredite!
Já vivi, já sofri, já morri e ressuscitei.
Já passei por tudo isso e mais um pouco.

Por isso tenho a absoluta certeza do que penso e sinto por você.

1 de maio de 2013

Simplicidade sem face & outros sete contos...:



Degustar a loucura
É como apreciar doses de Whisky
Sobre a obliquidade do luar,
O sabor do encanto
É como salivar o teu beijo molhado
Na ternura da supervivência do prazer,
A razão de sentir e não entender
É como tentar resumir
Mil sentimentos em apenas uma palavra,
A inspiração do estimo
É como a autoridade mera
Que arde por dentro do peito,
É distinto, é pulcro, é maníaco, é fugaz...
É aquilo que foge o controle
É exato aquela coisa que não se sabe balizar.







24 de abril de 2013

Glúteos e Mamilos





Amo as mulheres e seus mamilos
(principalmente os tons de rosa).
Gosto de tocar,
Cheirar,
Morder e beijar...
Admiro a força das mulheres,
O romantismo, a força, a coragem...
Sobretudo
A inteligência feminina e sua sensibilidade.

Amo as mulheres e seus glúteos
(principalmente os de forma arredondada).
Gosto de ver passar,
De tocar,
Bater,
Acariciar – é uma fonte de prazer.
Aprecio a beleza feminal,
Ainda mais o olhar fatal de uma mulher
Que sabe o que quer.





Arte e as artimanhas



Conheço bem a arte e as artimanhas,
Sei bem o que é medo (Meu segredo).
Se caminho protegendo minha sombra
É porque sei desfragmentar pigmentos de luz.
Sei falar bem - Sei mentir também!
Contudo, a verdade prefiro e profiro.
Seja a liberdade que me transpassa
Ou pela graça que me redime.
Amo o teu sorriso como aprecio tuas lagrimas,
Sou fato, sou caso, sou recato, sou homem...
Tenho sangue latente bélico,
Amo a disputa juntamente com a contradição.
Não me importo com pensamento dos outros,
Se me conhece bem, sabe que falo a verdade.
Sabes também que não tenho medo de perder,
Contudo, o que me assombra é o medo de desistir.







Com tudo,




Sem piedade;
Sem pudor;
Com malicia;
Com ardor...
Devora-me
Com todas tuas forças
Com todo teu amor.

Suga-me;
Transpassa-me;
Eleve-me;
Com furor...
Arrebata-me
Com toda tua sagacidade
Faça-me degustar a dor.










16 de março de 2013

Teu Porto Seguro




De cantos e encantos,
Sou alegria de olhos em prantos.
Para carentes sou o amor que falta,
Que preenche, que afeto assalta.
De toques e beijos,
Sou gozo que aconchega desejos.
Em silêncio abraço-lhe com paixão,
Arranco do meu peito e te dou meu coração.
De tempos em tempos,
Teu sono e teus sonhos atormento.
Faço-lhe sonhar comigo,
A implorar meu amor e ser teu abrigo.
Em fases e com frases
Espalho teu nome escrito em cartazes,
Quero teu amor mais que tudo
Ser teu universo e teu porto seguro.







6 de março de 2013

Chora, chora sim, chora chorão...




Chora, chora sim, chora chorão...
Chora e jorre lagrimas,
Despeje saudades ou quem sabe chore de alegria.
Chore por quem já partiu
E por quem não tem coragem de chorar.
Chore toda a noite e seja consolado,
Se não tiver consolo?
Chore por quem um dia estará ao teu lado.
Chore para lavar a alma,
Chore por simplesmente chorar,
Chore para esbanjar prantos
Chore para despedir ou para dizer; “te amo”.






Acredite, pode acreditar...


Quero penetrar o teu corpo,
A tua alma e viver dentro do teu coração.
Quero salivar o teu beijo,
Ouvir teus segredos e segurar tua mão.
Quero sonhar teus sonhos,
Possuir teu respeito e ser tua paixão.
Quero escutar teu sim,
Seu teu porto seguro e teu brasão.






Acometimento...





Tudo de bom e de ruim vivi
Quando uma parte de mim morreu
A outra também não resistiu...
Como quem apanha não deslembra
É notório hoje entender aquilo que dantes
Não era e não tinha o menor sentido.
Lembro-me de cada segundo,
De cada acometimento, de todos os tapas
E especialmente aqueles dado na cara
Sem as mãos (Com palavras)...










1 de março de 2013

De lá pra cá me perdi.




Os extremos que nos atraem
Faz com que a distancia nos separe.
Amanheceu! E tudo volta ao seu lugar,
Não tem segredo,
Apenas o vicio de querer e não poder.
Anoiteceu! E tudo parece não ter fim.
Pronuncie nosso destino
A saber, que alguém vai se machucar.
No teu olhar foi o tempo que fui mais feliz,
De lá pra cá me perdi.






Nada mais, nunca mais!



Basta agora tudo o que me fez
E não volte nunca mais para mim.
Não quero te encontrar;
Não quero te ver;
Com você mais nada!
Do fundo do meu coração
Peço, imploro, clamo e suplico...
“NUNCA MAIS”.





19 de fevereiro de 2013

Minha vida não é alcorão



Como um poeta morto minha alma grita e ecoa poesia!
Do profundo abismo;
E do clamor que não é ouvido.
Fui assassinado pela solidão,
Para ser mais exato – por um amor não correspondido.
Minha vida não é alcorão,
Meu canto não tem estrofes,
Corre sem cadencia, sem afino e sem ritmo...





5 de fevereiro de 2013

Murcha e morre.




Um dia cheguei a pensar que o amor era a mais sublime escolha de um sentimento sagrado. Mas, quando o destino se cumpriu me enganei.  O que era quente se esfriou para o que nunca deveria acontecer; - aconteceu. Entendo agora que tudo é eterno enquanto permanece. O amor é como uma flor que se não for regada e bem cuidada, murcha e morre (Apenas isso).





Platônico amor de Platão


De tal forma diferente
Um tanto quanto te quero
De tudo quão antes anseio
Pelo beijo que dantes venero
De tal maneira o tempo foge
Por toda permanência te espero
De flor em pétalas despedaça
Por este amor platônico esmero
De toda saudade que ainda guardo
Pela a solidão que me enterro
Seja pela a dor que me mata
É exato o sentido que me ferro





27 de janeiro de 2013

Do avesso.














Velo sobre o desejo
Sobre o azo de acariciar
Teu ventre por dentro,
Deixe teus lábios sedosos
Desfalecer sobre meus músculos,
Se prenuncie com todo o fulgor
Que reside sobre o teu peito.
Seja por aquilo que transborda
Ou por tudo que emana
Dos teus sentimentos misteriosos.
Acenda meus instintos adormecidos
Que te viro do avesso e lhe torno rainha.
A tua feminilidade latejante me seduz
E me presenteia com o delírio
Eterno e sempre dependente.







O beijo que me consome.



O vazio que perpetua dentro de mim
Envolve-me e me faz desejar você,
Mais e mais – e cada vez mais!
Em teu olhar meu passado se desfaz
E o futuro se resume apenas hoje.
Pelo o fogo da paixão que consome
Ou pelo teu beijo que me extenua,
Quero teu amor e toda a tua vida
Para sempre ou enquanto eu viver.








Meu nome é vaidade, mas pode me chamar de convencido (não ligo).


Meu nome é vaidade, mas pode me chamar de convencido (não ligo).
Há coisas que é para quem pode e sabe o poder que tem.
Opiniões alheias que saem da boca de invejosos
E despeitosos não servem para nada (lixo).
Os fortes são impares – predestinados
E nasceram para brilhar e fazer diferença.
Caráter é tudo e apesar da personalidade forte
O respeito deve prevalecer com o próximo.
Guerreiros conscientes não lutam com os fracos
Pois, a sua glória consiste em vencer as maiores adversidades.






Rosas, peixes & ferros; ou Te amo, mesmo que ainda não compreenda.




Do deslumbre olhar
Apreciar, degustar...
Rosas, peixes & ferros;
Por este contemplo profundo
Que intimida e faz pensar.
Quero teu beijo,
Teu abraço e tuas angustias;
Tua doçura, teu vigor – teu ensejo.
Por anos te desejei sem te conhecer,
Amei-te – mesmo sem você saber.
Foram mil sonhos dedicados
Por um súbito delírio,
Canções arranhadas em dedilhos
Afinados com o canto de cada manhã.
Meu amor (Entenda),
Te amo,
mesmo que ainda não compreenda. 





26 de janeiro de 2013

Mulher que devora almas.


Conheço uma mulher que devora almas,
Que canta, encanta e seduz com seu canto.
Ela é plena, sagaz, carinhosa, inteligente e venenosa.
Mulher de fibra, de força, de rara e sublime beleza.
Seu olhar petrifica corações,
Seus gestos são hipnotizantes,
Suas garras são como de águias de Camões,
Seu gozo destila poder como grito de leões.





19 de janeiro de 2013

De repente no olhar.


Amor de repente
Completo, pleno – contingente.
Deste que mexe profundamente
Com os sentimentos da gente.

Amor de olhar
Voraz, inseguro – ainda no ar.
Deste que acontece devagar
E floresce para nunca mais acabar.

13 de janeiro de 2013

O canto da beleza, ou o que é indigesto.



Torno-me, e vou, e canto, e amo, e sofro, e caio, e torno a levantar...
Quantas vezes? Quantas vezes forem necessárias!
Conheço bem minhas virtudes
E também sei das minhas limitações.
Sei que sou diferente,
Contudo, isso não me faz melhor e nem pior que ninguém.
Odeio hipocrisia, falsidade e injustiça
Assim como não consigo digerir fígado com cebola.
Amo a poesia assim como aprecio o perfume das rosas
E a beleza das mulheres.





5 de janeiro de 2013

Que a recíproca seja verdadeira



À principio...
Carinhos & surpresas
Olhos nos olhos
Palavras que tocam a alma
Sentimentos que arrebatam os sentidos
Seja na tatuagem desenhada na tua pele
Ou na compulsão do desejo de beijar a tua boca,
Hoje meu corpo e meu afeto se entregam
Pela a pretensão de que a recíproca seja verdadeira.





2 de janeiro de 2013

Palavras soltas, ou qualquer coisa.


Rosa amarela, rosa vermelha, rosa cor de rosa...
Não me importo com a cor da rosa
– desde que seja rosa.
Quero um poema de vez em quando
Mas me contento com teus beijos
Que me saciam meus desejos de vez em quanto.
Palavras soltas percorrem estradas de pensamentos,
Ao contrario, parafraseiam pregos e sentimentos.
Sim era ela que cantava, que encantava,
Que me atraia, me traia e sem seguida me deixava.
Se era para ser? Não sei!
Só sei que tudo isso só me fez sofrer.





Com fogo, amor e paixão...



Morda-me os lábios carnudos
E devora-me a alma
Com o desejo que te faz mulher.
Abraça meu corpo forte,
Desfrute-me de cima para baixo
E de baixo para cima.
Faça o tempo perder a contagem
E parta para cima de mim
Sem dó e sem piedade.
Com força e carinho
Penetro ereto dentro de ti
E lhe faço sentir amada.
Percorro tuas curvas sedentas
Abocanho-lhe os seios
E lhe incendeio com fogo, amor e paixão.











Hoje vim para cobrar tudo o que me prometeu



Hoje vim cobrar o futuro que me prometeu,
Vim buscar muito além de teus beijos.
Quero a tua fidelidade e teu respeito,
Em troca trago esta aliança como prova do meu amor.
Hoje vim para unir a tua vida a minha,
Vim buscar os teus sentimentos que agora me pertencem.
Quero tua alma e juntamente o teu corpo,
Em troca trago meu mundo e entrego em tuas mãos.
Hoje vim lhe despertar para viver um grande amor,
Vim para olhar nos teus olhos e dizer tudo o que preciso.
Quero o teu coração e te fazer muito feliz,
Em troca prometo amá-la para sempre.





25 de dezembro de 2012

Primícias de outrora





Um novo canto que renasce e ecoa trafegando pelos ares
Voa como os pássaros
E encontra repouso sobre a brisa
Que adentra as janelas dos quartos das moças que ainda esperam por seu amado

Lembra que ainda criança
Havia sonhos que desapareciam com os medos
E depois que se cresce
Parece que as asas se encolhem e impedem de voar

Anjos que anunciam boas novas
Paixões que esfaqueiam corações deslumbrados
Pontos que marcam e não tem significado
Por uma saudade que é apenas uma doce lembrança do passado

Se não há aboco
A vida não requer explicações
Quando o amor se esfria
Juntamente se expira todo e qualquer afeto

Que seja sempre a vida um amplo azo
Matiz como o significado da aliança e o meta do arco Iris
Que exista e nunca deixe perecer a esperança
Como a felicidade que continuamente sempre quis







24 de dezembro de 2012

Teu gozo, teu gomo, teus seios...



Afetuoso como teu olhar
É o suor do teu gozo,
Que me incorpora,
Que me devora
E que me deixa louco.

Santo como tuas palavras
É a sensibilidade do teu gomo
Que me ama,
Que me chama
E me alveja e me rouba o sono.

Esplêndido como tua boca
É a formosura dos teus seios,
Que aprecio,
Que delicio
E me mata de prazer e de anseio.





Maroga de argan




Não sei de onde vem,
Nem para onde vai.
Como um verso perverso meu universo insiste e existe persistindo sem orbita.
Coisas poucas, coisas loucas...
Mentiras que alimentam a vida e nos fazem caminhar sozinho.

Drama é pouco?
Que tal uma dose de loucura, fé e terror?
Sabe bem que o orgulho é mais cego que o amor,
Que as doses de whisky são tão generosas
Quantos os beijos de Maria Madalena.

Queria escrever um filme pelo qual fui ator cuadvante dele,
Gostaria de contar uma historia que daria para escrever mil livros,
Seria um titulo por um legado de glória e desilusão,
Como um verbo no futuro do pretérito
A vida me propôs a esquecer o que teria imaginado viver.








23 de dezembro de 2012

Um novo começo para o fim do mundo.





No dia que você foi embora eu fiquei sentido saudade de tudo o que não vivi. Como um edifício abandonado experimentei o vazio de uma estrada sem ninguém. Observei o por do sol até chorar da lua cheia, arranhei versos no violão e me debrucei no momento que a realidade me transpassava (parecia uma miragem).

O vento soprava forte
E me trazia sossego e desespero ao mesmo tempo,
Não sei explicar o salto da dimensão,
Tão pouco a razão que se despedaça a cada momento.

Sozinho caminhei, sorri e chorei...
Por entre as ruínas dos meus sentimentos tentei escrever uma poesia e erguer um altar. Pelas as vigas que construi sem alicerce escalei e no topo sentei para observar os fios arrebentados do teu cabelo. O silencio tomava conta de tudo e falava mil coisas ao mesmo tempo.

Meu olhar cor de mel permanecia pequeno e profundo,
Viscoso como as sombras.
Meu coração batia sem compasso
E meus pensamentos sem sentidos permaneciam sem orbita.

Cada instante casual era cerimonial. Parecia uma festejo fúnebre irrigado de alivio, de pólvora, de ternura, de gasolina, de paixão, de vazio e de falta daquilo que não falta mais. Daquele baque em diante uma historia se rompeu para cada vida trilhar seus atalhos. 





14 de dezembro de 2012

Onde a morte pode valer a pena.




Vá...
Vai...
Vaidade...
Vá de verdade...

Pelos quatros cantos
Pelos quatros ventos
Em todos quatro sentidos
Mas saia desta posição de “quatro”.
Seja diferente
Faça diferente
Não se importe com o que vão pensar
Viva e seja independente.

Não seja como os fracos
Não tenha medo de mudar
Não seja como os fracassados
Não tenha receio de tentar.
Cante, encante;
Perca ou ganhe.
Viva até o limite
Onde a morte pode valer a pena.






13 de dezembro de 2012

Velas, vinhos, conversas, carinhos...


Contos, encontros e reencontros...
Letras em pedaços,
Beijos salivados
– Amores em escombros.

Foi uma dose do teu olhar
Que me deixou embriagado,
Foi um beijo dado devagar
Que fez um coração duro ficar apaixonado.

Velas, vinhos, conversas, carinhos...
Coisas de alma, de química e de pele,
Seja obra do acaso ou do destino
O afeto se veste no toque que não fere.

Quero teu olhar negro e cristalizado,
Tua mão suave sobre meu corpo suado,
Quero tua vida e teu beijo molhado,
Para sempre viver e morrer ao teu lado.

11 de dezembro de 2012

Você de volta.

















Meu coração soltou do peito;
Minha boca perdeu as palavras;
Minha perna bambeou;
Meus olhos não acreditaram no que viram.
Tudo isso aconteceu quando sonhei que você voltava para mim.
Você vinha toda bela;
Com um vestido longo todo estampado;
Com o cabelo solto ao vento;
Com um sorriso estonteante
E dizendo que o tempo não foi suficiente para me esquecer.





10 de dezembro de 2012

Cartas de amor, de saudade e de um até "nunca mais".
















Não pela a morte do poeta nos penhascos
Ou pelos monólogos da virgem e indecente mente,
Seja pela a força dos sentimentos
Que trancados em cofres conservar-se mistérios.
Não pela a menstruação mórbida da corrupção alheia
Mas, pela a restauração ainda informe do espírito.
Pelo o que se pensa e nunca se declara,
Esteja pela a fé de um guerreiro ainda sem exércitos.
Corra por pântanos e se refugia em profecias (...),
Cartas de amor, de saudade e de um até "nunca mais".





Sonhos e querer.




Quero teu afago, teu colo, teus carinhos...
Tudo o que vem e provém de ti.
Quero minha vida alinhada a tua
Para que teus sentimentos palpitem por mim.
Quero beijar a tua nuca
E sentir teu ofegar pegar fogo,
Quero teu prazer pelos delírios
Como sempre de novo.
Quero teu choro
Para enxugar tuas lagrimas,
Quero todo teu corpo
Na minha estória escrita em minhas paginas.






7 de dezembro de 2012

Minha idolatria


Rasgo teu véu
E dilacero o teu pudor
Com beijos,
Caricias e versos.
Faço do teu corpo
Meu paraíso,
E componho gozos
Feito de amores
Inesquecíveis.
Realizo tuas loucuras
E faço ir aos céus
Sem tirar os pés do chão.
Adoro teus lábios
Pelas vias fato
E essencialmente teu sorriso
Pintado no meu quadro.





6 de dezembro de 2012

Até que seus dias sejam fartos e descanse em paz.





A melhor liberdade é se livrar do que te faz mal, pois a culpa é um fardo - um sofrimento desnecessário que não leva a nenhum lugar senão a morte. Como diz o poeta: - Na vida tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Todos os dias temos a oportunidade de escolher entre ser, ter, poder e fazer. Cabe a cada um trilhar seu caminho rumo aos seus sonhos e objetivos.

Assim segue a vida virando páginas e escrevendo uma nova história. Todo é dia é uma nova oportunidade para ser feliz.

Viva intensamente – Carpidie.

Faça de cada momento uma ocasião para a felicidade.

Ouça conselhos, mas tenha atitudes. Não seja escravo do que os outros pensam, antes construa seu próprio castelo com as pedras que estão ao longo do caminho.

Faça o que tiver que fazer (mesmo que depois se arrependa) – vale mais se arrepender dos seus próprios atos do que aquilo que nunca ousou fazer.

Não tenha medo e nem receio de pedir perdão e reconhecer seus próprios erros. É assim que crescemos com dignidade e aprendemos a ter humildade.

Busque pela a sabedoria assim como um garimpeiro anseia pelo ouro. Tenha sede de justiça e não se alegre com a mentira e nem com a maldade. Fale sempre a verdade – doa a quem doer, mesmo que doa em você.
Ame com todas as forças, com todo vigor e com toda a alma. Pois, o amor é a razão da vida. Não pague o mal com o mal, não seja leviano e não aprecie a malícia. Não seja vingativo com teus inimigos, antes ore para que eles estejam bem longe e que se estiver por perto que não te veja.

Seja grato, em tudo daí graças ao Criador,

Respeite o próximo e não negue ajuda a quem te procura,

Estude, trabalhe, divirta-se;

Viva, viva e viva até que seus dias sejam fartos e descanse em paz.






4 de dezembro de 2012

Pelo o que te faz melhor


Meu anjo azul; minha morte; minha rosa amarela; meu tudo; minha aquarela que não é meu mundo. Foge rumo ao impossível e faz transbordar meu coração de saudade e de alivio. Arremesse pedras em direção às janelas para cumprir a demanda da culpa. Gasto contigo minha vida, meu tempo e tudo que há de ruim e ao mesmo tempo precioso em mim. Julgaste-me pela aparência e condenaste o teu destino, fizeste da tua insegurança um talismã e da minha paciência uma cisterna cheia de adubos e palavras falsas. Melhor agora do que nunca, melhor ainda nunca beber e se envenenar deste cálice. A integridade que tenta manter é a mesma causa que encobri e não consegue entender. Volto agora ao meu passado e delicio das fotografias que ficaram – vai, vai e vai pelas as veredas ou quem sabe pelas as esquinas que pensava ter razão e te faz melhor.

29 de novembro de 2012

Minha Helena e não de Troia.




Helena,
Minha Helena e não de Troia.
a ti ensejo um poema
para contar nossa historia.

Mulher afetuosa
E de personalidade forte,
Faze-me homem perfeito
Pela a vida e pela morte.

Quero-te pelos sonhos
E por toda minha vida,
Seja meu amor,
Minha amada, minha escolhida.

Pela a causa que te amo
Ou pela a existência do teu ser,
Somos uma unidade de afeto;
Não há nada mais perfeito quanto eu e você.





28 de novembro de 2012

Bem vindo ao meu mundo





Seja bem vindo ao meu mundo onde tudo começa e termina,
Sinta-se a vontade para dialogar com a realidade e com os sonhos,
Abra teu coração para conhecer os mistérios
E não se acanhe com o impacto descrito entre linhas por palavras.
Aqui no meu mundo:
O pranto é consolado pela a alegria,
A alegria caminha junto com a felicidade,
A felicidade valoriza acima de tudo o amor,
O amor não se aparta do respeito,
Pois, o respeito e a compreensão são quase inseparáveis.

Acalme-se, sente-se e sinta o tempo passar devagar,
Não tenha pressa!
A poesia assim como o vinho
Devem ser apreciada
E degustada com muita lentura.

Desarme-se e desprenda-se dos velhos conceitos,
Já que aqui não há contradição entre os pensamentos e os sentimentos.
Não se preocupe em querer entender tudo.
 Pois, ao seu tempo o quebra cabeça vai ganhando formas
E a coisas vão fazendo sentido.

Seja bem vindo!!!





25 de novembro de 2012

Em teus abraços





Ando pelo o mundo
Mas teu coração é minha casa
Quando teu abraço me acolhe
Teu colo é meu repouso
Tua presença me acalma
E me faz sentir mais forte.






Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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