Meu anjo azul; minha morte; minha
rosa amarela; meu tudo; minha aquarela que não é meu mundo. Foge rumo ao impossível
e faz transbordar meu coração de saudade e de alivio. Arremesse pedras em direção
às janelas para cumprir a demanda da culpa. Gasto contigo minha vida, meu tempo
e tudo que há de ruim e ao mesmo tempo precioso em mim. Julgaste-me pela aparência
e condenaste o teu destino, fizeste da tua insegurança um talismã e da minha paciência
uma cisterna cheia de adubos e palavras falsas. Melhor agora do que nunca,
melhor ainda nunca beber e se envenenar deste cálice. A integridade que tenta
manter é a mesma causa que encobri e não consegue entender. Volto agora ao meu
passado e delicio das fotografias que ficaram – vai, vai e vai pelas as veredas
ou quem sabe pelas as esquinas que pensava ter razão e te faz melhor.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
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