Meu anjo azul; minha morte; minha
rosa amarela; meu tudo; minha aquarela que não é meu mundo. Foge rumo ao impossível
e faz transbordar meu coração de saudade e de alivio. Arremesse pedras em direção
às janelas para cumprir a demanda da culpa. Gasto contigo minha vida, meu tempo
e tudo que há de ruim e ao mesmo tempo precioso em mim. Julgaste-me pela aparência
e condenaste o teu destino, fizeste da tua insegurança um talismã e da minha paciência
uma cisterna cheia de adubos e palavras falsas. Melhor agora do que nunca,
melhor ainda nunca beber e se envenenar deste cálice. A integridade que tenta
manter é a mesma causa que encobri e não consegue entender. Volto agora ao meu
passado e delicio das fotografias que ficaram – vai, vai e vai pelas as veredas
ou quem sabe pelas as esquinas que pensava ter razão e te faz melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário