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8 de junho de 2012

Resta-lhe apenas uma carta.



Marquise pontilhada de poesia por pena de Troia nostalgia,
Olhar amparado por beijos amada
Na saga filosofia da mente vazia e desamparada.
Debruçava-se sobre o alpendre em lamentos
A dor fadigada da vontade para matar a saudade
Dele que foi para sempre para a eternidade.



Tentar de novo.




Pensei em tentar voltar (não consegui),
A vida segue escrevendo cada dia uma nova pagina
Na historia que o tempo um dia vai recitar.
Não importa quem esteve certo
Ou quem está errado,
A vida é mais leve sem os fardos do passado.

Chorar às vezes é bom,
 Mas, nem sempre cura as feridas
Que nunca cicatrizam as dores da alma.
Talvez, possa valer a pena tentar de novo!
Pois, se for ruim de mais perder,
Pior é viver para sempre infeliz.

Errar todo mundo erra,
Pecar todo mundo peca,
Mas, poucos se arrependem e pedem perdão.
O amor que gera remissão
Ainda é o melhor caminho da vida
De encontro com a felicidade.

Carta Marcada*.




O vento sopra frio e eu aqui sozinho,
Talvez não seja mesmo a pessoa certa para você,
Contudo a química que nos aproxima
Não dá para explicar e entender.
Tem coisas que não valem a pena pensar,
Melhor é viver cada momento
E deixar tudo ao seu tempo acontecer.
Quem pensa não faz
E quem faz sem pensar pode se arrepender,
Todavia nosso caso é carta marcada
Pois, não consigo ficar longe sem pensar em você.

7 de junho de 2012

Conhecendo poetas.
















Poetas não metem,
Antes arquitetam sonhos sobre a realidade.
Poetas não morrem,
Antes perpetuam poesias a eternidade.
Poetas não se perdem,
Antes trilham veredas ainda não descobertas.
Poetas não ficam ultrapassados,
Antes fundem o pretérito no futuro do presente.
Poetas não são loucos,
Antes retratam o que os entendidos não observam.
Poetas não sentem dor,
Antes absorvem os sofrimentos  e os transformam em palavras.
Poetas não são medíocres,
Antes vivem com intensidade tudo aquilo que acreditam.
Poetas não perdem a fé,
Antes trilham pelo o caminho da verdade e da vida.


Saudade em vez de um ponto, uma virgula.


Quando a distancia se converte em saudade    

O coração aperta e um sentimento forte toma conta do peito.

O caos jaz a porta
Da mente que se conturba,
O coração se perde entre a contração e a dilatação
Como que não soubesse o que fazer.

É estranho, é vazio, é frio, é aplacado e outras cousas (Para não dizer que é ruim demais).


O abismo do destino em sua beleza.



Coisa de alma, de pele, de química (...).
Chama que arde sem doer,
Fogo acesso pelo o olhar
 Sustentado pela a voraz paixão.

Coisa tempestuosa que não acalma,
Que devora a razão sem perceber,
Impossível de controlar
Aquilo que traga e consome o coração.

Coisa invisível e abstrata,
Força de instinto que move a natureza,
Coisa que nem Freud explica
Pelo o abismo do destino em sua beleza.

Informes pensamentos.

ainda informes pensamentos
de outrora, agora e sempre.
foge pelo deserto
no desespero coberto
pela a miragem de linho branco
trilhando a passagem
que de longe causa espanto
na ansiedade e pelo o desgaste da viagem
 de ainda informes pensamentos.



Vou e volto ao mesmo lugar.


Ainda lhe escrevo uma carta de saudades descrita com letras de lágrimas. Sonhei por tanto tempo pelo o momento adequado para trazer à tona a imensidão do nosso oceano de segredos. Pelas ruas onde o abandono se arrasta a minha alma está crucificada. Talvez não saiba, mas eu faria qualquer coisa para voltar no passado, rabiscar nossa historia, viver tudo de ruim e bom novamente.


Você não entende
Dissipa e rasga em dissimulações,
Talvez seja ainda eu que vai e volta
Na loucura de dizer e desmentir o “adeus”.



Feche os olhos por um momento e tente lembrar quanto e tantos momentos juntos, por brigas e abraços, por tapas e beijos, por concordâncias e dissonâncias, por entre o sim e o talvez, pelo o bem de agora e a incerteza do amanhã, por incentivos e privações, por ódio e desejo, por cansaço e a vontade de sair para fazer alguma coisa.

Pasmo em violência por este cd de fotografias,
Pelos apelos já envelhecidos,
Pela que ambicionamos
E será sempre uma incógnita.

Traço uma linha no tempo e lembro-me de toda a trajetória que nos trouxe exatamente aqui, tantos erros e acertos que nos fizeram crescer para aprender que sem liberdade não podemos ter ninguém a nosso lado. Toda forma de condicionar ou a tentativa de prender uma pessoa ao nosso lado sem vontade não é amor.

Durou pouco, mais o suficiente...




Estou de partida da tua vida,
Indo embora para nunca mais voltar.
Compartilhamos por algum momento a mesma historia,
Vivemos e morremos no peito um do outro,
Choramos e nos alegramos juntos.
Tropeçamos e com os erros aprendemos que a vida pode ser melhor,
Pode ser que sejamos felizes ou pode ser que não,
Contudo, entre a luz e a escuridão sempre haverá pelo menos uma possibilidade.
Então...
Não há mais tempo a perder e brincar com nossos próprios sentimentos,
Devemos buscar sabedoria para alcançar a paz,
Devemos amar para a vida ganhar sentido
E no fim de tudo poder dizer que tudo valeu a pena.
Sorte para quem é forte,
Pois, é lutando, apanhando e renunciando sempre um pedaço de nós
É que prosseguimos e avançamos na vida.
É difícil eu sei,
Todavia mesmo na lama é necessário olhar para as nuvens,
Ter a esperança acima das estrelas
E depositar toda a nossa fé no Senhor.
A vida nos presenteou quando nossos caminhos se cruzaram,
Foram muitos dias de glorias e noites de prazeres,
Foi muito afeto, carinho, amizade e talvez deva ter faltado alguma coisa.
Mais valeu!
Sem magoas e sem ressentimentos,
O tempo passa e precisamos prosseguir.
Se ainda posso, quero deixar apenas um conselho:
Arquive o passado,
Viva com toda intensidade o presente
E acredite que o futuro será ainda melhor.

Durou pouco, mais o suficiente...
Bye!

Lições eternas, ou pedrinhas!


Desfaleci na ansiedade pela expectativa de tanto esperar,
O que não temos o controle é exato aquilo que não conseguimos prender entre os dedos.
Pena que tive que envelhecer a face
E branquear muitos cabelos para aprender isso!

Posso morrer hoje!
Mas, antes quero bater no peito.
E agradecer pela vida,
Especialmente por tudo que passei e aprendi.
Posso não levar nada de material,
Todavia, o que para muitos pode ser coisas abstratas
Para mim são pedrinhas que ajuntei para construir meu castelo na eternidade.



Cada um segue seu próprio caminho, ou mil formas de dizer não.


Existem mil formas de dizer “Não”, (Compreendo a maioria delas).
Se bem o que me quer e o que lhe convém,
Aprendi a rimar circunstâncias intangíveis,
Sei bem mais que ninguém que o disfarce
É a marca para fantasiar a sensibilidade de coisas insensíveis.
Tento recompor em meu lugar quase todos os dias,
Aprendi a perder, a ganhar e nunca desistir dos meus sonhos.
Bom seria caminhar sempre juntos;
Mas, quando um não quer cada um segue seu próprio caminho.




Como se fosse hoje.



Lembro-me do primeiro beijo como se fosse hoje,
Das promessas que fizemos e esquecemos,
De quando tudo era inocente e despretensioso.
Lembro-me do teu sorriso tímido,
Da tua insegurança de querer
E não encontrar a palavra certa para dizer.

Lembro-me de quando segurei a tua mão,
Do boque de flores
E jamais poderia esquecer a nossa primeira oração.
Lembro-me dos nossos encontros em cores,
Das minhas mais virgens poesias
E do sentimento tão real como se fosse hoje.

Indo embora



Desculpe, mas tenho que partir;
Preciso ir embora do modismo que circunda a inércia da realidade,
Busco por possibilidades para alcançar novas experiências,
Estou renunciando a estadia em pró de ir mais adiante,
Já não importa o tanto e o quanto tenho diante do que pretendo ser,
Nada de mais e nada de menos (Apenas o suficiente),
Galgar cada passo na certeza que até aqui tudo valeu a pena
E poderá ser mais além do que avista do aquém.
Estou indo embora e levando na bagagem apenas fé e esperança,
O fardo de magoas e ressentimentos deixei para traz já faz um tempo,
O que não quero para mim não desejo a mais ninguém.
Então, sorte para quem fica e sorte para quem vai!

6 de junho de 2012

Quem é você que mexe tanto comigo?


Sonhei tanto tempo por liberdade e agora estou preso nas grades do teu olhar. Tento esquecer, todavia meu coração e minha mente só pensam em você. Por mais que eu diga o contrario, não consigo lutar contra este sentimento. O mundo sem você parece vazio e não ter mais sentido. Nunca imaginei ser um réu confesso diante do amor, do carinho e do respeito que sinto por você. Passo o dia sonhando e imaginando o momento de lhe encontrar. Diante da sua presença o real se funde com o abstrato de modo que o  tempo parece não passar. A minha alma chega a pairar sobre a beleza e o encanto do teu sorriso. O meu espírito aufere fôlego e acende o fogo que estava adormecido, mas que agora está ao ponto de lhe dar todo amor. 

5 de junho de 2012

O ar que procura o chão, ou pelo o que acha merecer e não viver mais ao teu lado.


No vazio que abrange o coração do poeta nasce e renascem as mais belas poesias.  A vida passa e o tempo permanece nas paginas do velho diário de quem ainda espera viver um grande amor nos passos mais distantes de um sentimento chamado solidão. A lua encanta e desperta o mistério que ronda as pausas e as notas de tons menores dedilhados no violão.




Dera todo este abandono cessar
Pelo o vento de outono a passar,
Pudera não existir mais nada
Além dos olhos tristes por esta alma abandonada.
O peito aberto
Pelo o coração que ainda está ferido
Lacrimeja pela a incerteza
De viver só sem abrigo.



Querer não é o suficiente
Quando se espera por um sentimento inexistente,
Se não há razão, não há motivos para explicar,
Que seja assim então a dor de um homem culpado por sonhar.





O respeito que por anos não obteve
Não faz diferença enquanto o tempo tenta atalhar o passado,
Vire a pagina e troque a sentença
Pelo o que acha merecer  e não viver mais ao teu lado.





4 de junho de 2012

Elo perdido.



Ainda guardo tuas cartas de saudade
Nas crônicas de nossas vidas passadas,
Milhares de lembranças
Que não consigo mais encontrar,
Todavia a fé que alimenta a esperança
Não se perde no parir do teu olhar.
Confesso que tentei olvidar,
Andei, procurei, chorei e não encontrei (...).
Pensamentos sem razão alimentados pela a solidão do vazio do coração,
Talvez fosse a pessoa certa no momento errado,
Ou quem sabe o momento inoportuno
Num elo perdido presente no passado.

3 de junho de 2012

A sina que fascina.

Teu olhar de pecado
Sem pudores alucina,
Tua boca que chama
Pela pureza de menina.
Teu corpo de desejo
Por beijos que fascina,
Rouba-me a atenção
Meu coração assassina,
Seja minha mulher
No que é minha sina.

Verso de Interlúdio.


Toda calma não acalma quando se vive a esperar,
Há tempo para poesia e toda vida para amar.
Encontra-se entre sonhos ou na realidade aflorar,
Todos os sentimentos em todas as razões a se manifestar.



Quando eu nada era teu abraço me fez tão seu.


De repente você me apareceu
Quando eu nada era teu abraço me fez tão seu
Teu beijo me acolheu
Meu coração de pedra amoleceu
Teu amor de ternura me aqueceu
Não sei explicar exato como aconteceu
Contudo teu afeto me surpreendeu
O que era somente meu, agora é teu.


Sangue na vela que rega meu regato.


Quando de tom em tom a voz ecoar
E para longe a brisa sentir,
Seria um homem convencido
Na memória do porvir.
Lutaste como guerreiro
Na primeira manhã que perdi,
Despede dos meus medos
E dos sussurros que ouvi,
Fiz um canto demente
No desafinar do cão latir,
Escondo-me no sonhar
E no olhar a me despir.
Suga-me todo o sangue
Teu canino anseio sentir,
Anseio tanto pelo o que és
Pelo viés a me cobrir.

Saga de pedras e brasa.


Quem muito sente
Traz inspiração,
Linda flor que é
Perfuma coração.
Transpira saudade
Do olhar ainda não,
Senti a chuva calma
Trilhando na direção,
Convencido do nada
De pronta solidão.
Inventei amores
Com letras e canção.
Tão pronto para amar
Afogar de paixão,
Olhar no teu olhar
Dançar forró no sertão,
Torturas de afago
Retratos tirados a mão,
Dera-me tua vida
Com ela salvação.


Carência de você.


Desarmo o meu coração ante a tua voz,
Preciso de algo novo ou mais precisamente de renovo,
Sucinto me encontrar
Ou achar um lugar onde minha alma possa repousar.

Grafo de pinos as calçadas,
Recito poemas pelos ares,
Ressuscito paixões passadas,
Para não dizer que te vejo em todos os lugares.

Por favor, não tente entender!
Apenas me abrace e mais nada,
Ainda não sabe o quanto preciso de você
É que nos teus seios minha alma se sente acalentada.

Logo Eu,




Logo eu;
Que já fiz coisas que nem tenho coragem de falar,
Que já falei o que deveria e o que não devia,
Que já devi e nunca paguei,
Que já paguei por pecados que não comenti,
Que já cometi os mesmos erros muitas vezes,
Que já por vezes magoei e não consegui pedir perdão,
Que já perdoei quem não merecia,
Que já mereci e não recebi,
Que já recebi mais do que era justo,
Que já busquei por justiça e me frustrei,
Que já me frustrei por acreditar em teorias,
Que já indaguei teorias sem pé e sem cabeça,
Que já perdi a cabeça por coisas fúteis e inúteis,
Que já por inutilidade corri e não cheguei a nenhum lugar,
Que já perdi o lugar onde deveria chegar,
Que já cheguei sem esperar,
Que já esperei, esperei e cansei.
Que já cansei de ouvir a mesma historia,
Que já contei a mesma historia tantas e quantas vezes,
Que já por vezes apanho mais do que bato,
Que já bati, chamei e ninguém me respondeu,
Que já respondi por filosofias sem respostas,
Que já busquei por respostas inalcançáveis,
Que já alcancei a razão mesmo não tendo,
Que já mesmo tendo não consegui absolvição.

Seja minha, ou o que quiser.


Cuida de mim
Que faço versos para você.
É meu prazer
Ver e fazer você feliz.
Seja minha flor,
Minha manhã
E meu coração.
Dedico a ti minha vida
Minha poesia
E minha devoção.
Diga que me ama,
Seja minha mulher,
Minha santa ou o que quiser,
Seja minha melhor expressão.

Um romance (...).

Um romance (...).
Destes de deixar a gente o tempo pensando no outro,
Ansiando de saudade,
De vontade de dar e ganhar milhões de beijos.
Destes da dá frio na barriga e calor no peito,
De querer ligar toda hora para não dizer nada,
Mas apenas para ouvir a voz do outro.
Destes que mexem tanto com a gente,
Coloridos feitos estórias em quadrinhos,
De andar de mãos dadas e viver dando presentes.


2 de junho de 2012

Seja você em mim e eu em você.


Pressinto teu cansaço,
Estendo-lhe o braço
E ofereço-lhe meu abraço.

Seja meu peito teu travesseiro e tua paz,
Seja o calor no pudor que lhe apraz,
Seja o consolo da saudade que não sentirá nunca mais.

Do teu jeito a envolver,
No tesão de morrer, gozar e reviver,
Seja você em mim e eu em você.



Tu és!


Tu és como um rio de sentimentos
Pronto a desaguar no meu oceano
De carências e inseguranças.
Tu és a minha outra metade
Ou precisamente tudo que completa
Todo o meu ser.
Tu és a razão dos meus sonhos,
Dos meus pensamentos
E de todos os meus sentimentos.

Rabiscos



Sonoros pensamentos em noites desamparadas de frio e solidão,
A alma chora, chora, chora...
O coração bate forte por angustia de desilusão.
Não há nada de extraordinário guardado no armário ou espalhado pelo chão.
Lá fora a vida prossegue e as pessoas se divertem,
Aqui dentro a dor é forte no tempo que não prossegue.
Foi lindo! Foi bom enquanto durou!
Mas, acabou! Acabou e acabou!

1 de junho de 2012

Sempre morrendo.



















Morro de amor,
Morro de pena,
Morro de saudade...

Morro e ressuscito todos os dias,
Sou uma espécie eterna, mas mortal.

Morro pelas esquinas,
Morro derramando lagrimas,
Morro de ledice ao teu olhar.

Morro quase sempre pelos mesmos motivos,
Sou tão comum do tipo sobrenatural.

Morro tão vazio de afeto,
Morro tão cheio de solidão,
Morro tão certo quanto à ilusão.

Morro de ansiedade e esperança
Na totalidade do prazer na loucura surreal.

Morro por mim,
Morro por você,
Morro porque vivo e meu lema é morrer.

Afago Profano.




Esfaqueei de lagrimas a alma de nevoas e solidão,
Nos pontos de luz que seduz e reluz
Em meio à escuridão.
Eleve o mistério que se despe de toda maldade e vergonha,
Cante avidez de cada noite devorada a cada manhã
E sinta a peçonha do gozo ardente no fluido afã.
Tua saliva tão virgem e sedenta
Desperta o desejo ofegante regado encanto,
Testemunhos ao avesso de delírios inundados ao pranto.
Beijo a tua mão,
E sinto trêmulos teus anseios incompetentes
Na dor possuída pelo teu coração expresso no teu sorriso latente.
Amar-te eu te amei,
Dei-lhe o que tinha e o que não merecia,
Todavia o que era para ser congelou-se na primeira noite fria.
Um lugar praiano e ao mesmo tempo milagroso,
Veneraste o vento tão sedento
Na dor da abantesma assombroso.


30 de maio de 2012

Renovando a caminhada.


Rasgo o coração
E choro como uma criança,
Sussurro baixo uma canção
E alimento minha mente de esperança.
Verdadeiro é meu sentimento,
Tão puro quanto à santidade,
Pela manhã cessará o tormento
Na caminhada em busca da verdade.





27 de maio de 2012

Apenas flores.



Hoje apenas flores...
De todos os tons, de todas as fragrâncias e de todas as cores.
Flores para marcar os mais belos amores.
Flores que embelezam a vida,
Flores que exalam graça e alegria.
Não quero flores de plástico,
Desejo flores de verdade.
Flores com beneplácito,
 Com sentimentos,
Flores que matam a saudade.
Flores com dádivas de coração,
Com poesia, alegria e devoção.
Flores que fazem a alma suspirar
E eleva a vida com o sentido da mais linda expressão.

23 de maio de 2012

Espelho de poeta.



Perfeito é teu sorriso de lágrimas lacrimejantes que rega minha vida e faz florescer no meu peito respeito juntamente carinhos inigualáveis. A tua voz que ecoa dentro de minh’alma ressuscita desejos pelo o amor que pensei jamais despertar. A beleza que lhe representa te faz a mais sublime entre as mulheres, todavia não somente de formosura é teu encanto, tudo que vem de ti é bom e agradável. A cada encontro que desfrutamos, a vida vai escrevendo uma nova página na nossa história que teve inicio, mas que desejamos que nunca tenha fim.


Sonho real.


Jantar a luz de velas,
Vinho branco,
Beijos e chocolates.
Tudo de bom
E mais um pouco.
Beijo de mulher madura,
Surpresas boas
Que deixam um homem louco.

Horizontal.



Sussurros, suspiros e soluços...
Tudo é nada e nada é tudo.
O amor que constrange é absoluto
É capaz de matar e mudar o mundo.
Morrer de amor é fácil,
Difícil é viver sufocado por um amor não correspondido.
A paixão é uma sensação volátil
Tão voraz e capaz de expor o coração ao perigo.
Frases, crases e cartazes...
Nada de mais e sem resposta,
Pudera não sofre nunca mais
Da realidade idônea em proposta.


À noite.
















À noite;
Onde as coisas se ocultam e se manifestam,
Onde bem dorme e o mal desperta,
Onde os fantasmas assombram
E as sombras desaparecem.

À noite;
Onde as paixões se encaixam,
Onde as ilusões são permanentes,
Onde os demônios se acham
E o ausente e tão presente.

À noite;
Onde o sono faz os sonhos,
Onde a realidade é abstrata,
Onde as doses pequenas são longas
E a verdade pouco se retrata.

20 de maio de 2012

Flor de reggae.



Adeus para quem vai,
Sorte para quem fica.
De longe sinto bem perto
A saudade apertar no peito.
Por do sol ardente,
Um afeto que se expira
Diante de um futuro
Tão ardiloso e tão espreito.
Cada um já fez suas escolhas
Na remada da vida que prossegue,
Desejaria ser um dia teu tesouro
Ou o perfume da flor do teu reggae.

19 de maio de 2012

Teu namorado.


Quero teu beijo doce
No suor do teu corpo salgado,
Mergulhar nos mares de ti
Viver e morrer ao teu lado.
Que sempre assim fosse
No pudor de estar apaixonado,
Não desejo mais partir!
Quero ficar aqui e ser teu namorado.



Sistemática do tempo.


Lembra-me do passado
Mas, não me apego a ele.
Porque preciso seguir em frente.

Almejo por um futuro bom
Mas, não vivo por ele.
Porque o dia de amanhã não me pertence.

Vivo tão somente o presente
Mas, não me desprendo dos princípios.
Do que fui, do que sou e do que ainda serei.



A taça, ou uva entre os dentes.



Agora, livre enfim...
Tantas fases vividas por você e por mim,
Cartazes rasgados, quadros pichados
E Frases espalhadas pelo o jardim.
Mil motivos para negar,
Apenas um para abandonar e fugir,
Tantas culpas, tantas desculpas
Que impedem de caminhar e seguir.

Tão decidido e impreciso...
Lembro-me da uva entre os dentes,
Recordo do teu sorriso
E do teu olhar sorridente.
O tempo passa e leva graça
De cada passo,
A taça guardada que não se despedaça
Fica dentro de mim apenas um caco.


15 de maio de 2012

A voz do silêncio.



Pasme-se, todavia seja dita a verdade;
Doa a quem doer, mate a quem matar.

Quando as palavras se calam
O silencio penetra a alma,
A mente se conturba em meditar
Sobre as razões que aceleram
E desfalecem as emoções da vida.
A paz que outrora era plena
Desfragmenta-se ante as ambições
Que se aprofunda cada vez mais
Sobre os abismos voluptuosos
E artificiais dos desejos egoístas.


14 de maio de 2012

Sê tu em mim.


O meu espírito em tua alma;
Tua alma em minha mente;
Minha mente em teu corpo;
Teu corpo dentro de mim.

Teu olhar que seduz,
Tua boca que seduz,
Tuas palavras que seduz,
Tudo em ti me seduz.

Todo amor, Todo ardor,
Toda dor, Toda paixão.
Toda loucura, toda fissura,
Tua corporatura - Sedução.


13 de maio de 2012

O sentido das diferenças.


Pensamentos desfragmentados alinhados a sentimentos dilacerados pela a incerteza e a inconstância de achar que tudo deve girar ao nosso redor. É fato que não temos e não podemos ter controle de tudo, principalmente sobre aquilo que achamos e aquilo que realmente é. É fácil, extremamente fácil julgar, condenar, acusar (...), difícil é compreender, perdoar e aceitar as pessoas como elas realmente são.


Cada um é cada um, cada cabeça uma sentença.


Somos seres impares, iguais enquanto a natureza humana. Mas, diferentes na forma de pensar, sentir e agir. Temos dentro de nós um potencial entre o bem e o mal, cabe cada um ter domínio próprio a ponto de saber dominar seus instintos e suas escolhas. Mas, independente de tudo isso, o que deve prevalecer é o respeito, a tolerância e a individualidade de cada um.


O nosso ser se completa na diferença do outro. Já pensou se todo mundo fosse igual? Se todas as pedras tivesse o mesmo formato? Se existisse somente uma cor? Se não tivéssemos a capacidade de pensar ou de expressar os nossos sentimentos? Certamente a vida não teria a menor graça e muito menos sentido.

O medo da insegurança do talvez.















Se sim, se não? Não sei!
Talvez seja o que quero,
Talvez seja o que espero,
Todavia, ainda não sei por quê.

As coisas podem acontecer de repente,
Às vezes queremos que elas aconteçam,
Às vezes temos medo e insegurança,
Às vezes inocentes como criança é o jeito da gente.

é gostoso, é invasivo, é incontrolável (...).
É tudo de bom e mais um pouco,
É avassalador e ao mesmo tempo agradável,
É um sentimento inegável, é coisa de louco.

Seja.


Não é para tanto,
Nem mais portanto,
Não se sabe quanto,
A dor desvanece e perde o encanto.

Seja então minha alegria
Nas minhas fantasias
Com balde de água fria
Sobre a tarde que sobrevém todos os dias.






12 de maio de 2012

Eu que sou vento (two).

















Eu que sou vento
Que viajo pelos quatro cantos,
Que me disperso pelos ares,
Que me elevo a quem me escolta,
Que ando por todos os lugares,
E sopro forte sempre a tua volta.

Eu que sou vento
Que amo a liberdade,
Que marco suave a tua face,
Que enxugo lagrimas decorrentes,
Que sou o que sou (Sem disfarce),
Invisível, imprevisível e tão latente.

Eu que sou vento
Que faço charme com teus cabelos,
Que lhe desperto com calafrios,
Que sei todos teus segredos,
Que tão presente nunca tardio,
E lhe roubo a coragem do medo.

8 de maio de 2012

Olhar desviante.





O olhar que de longe se desvia atrai minha atenção,
Faz meu coração bater mais forte
E por algum momento me leva ao paraíso.
Mas, muito mais que este olhar anseio!
Contudo se não posso,
Com este olhar me contento.


5 de maio de 2012

É TENSO.












É tenso chorar, depois sorrir e não ter ninguém ao seu lado;
É tenso o apelo e os conselhos que escorrem por entre os dedos;
É tenso como olhar, observar e nada desvendar;
É tenso quanto à razão da paixão avassaladora que metralha o coração;
É tenso esperar alguém e ter a certeza que não vem;
É tenso ter orgulho e não chegar a lugar nenhum;
É tenso por culpar o mundo por nossos próprios erros;
É tenso ter dez a noite e pela manhã não ter nenhum;
É tenso tentar sobressair sobre aquilo que um dia levantou e um dia irá cair;
É tenso amar e não ser respeitado, dar tudo e não receber nada;
É tenso achar a verdade e depois descobrir que foi engano;
É tenso jogar pedras para o alto e elas desceram sobre a própria cabeça;
É tenso saber que uma historia pode acabar e não mais ser lembrada;
É tenso achar que o amor é um romance, um lance, ou qualquer coisa assim;
É tenso pensar que a vida é um jogo de perde e ganha;
É tenso pela volúpia de quem morre de tédio no meio da gandaia;
É tenso viver na inércia e achar que o destino ou o acaso irá lhe trazer sorte.



De sempre e permanente.




Translúcidos pensamentos
Que outrora trouxeram a realidade
A diáspora dos sentidos adormecidos.
O tempo que não espera
Juntamente com o acaso
Encarregaram-se de surpreender o destino.

Moças que choram lágrimas de ansiedade
Debruçadas sobre a janela frontal
Observando o nascer e o por do sol.
Sangue respingado por todos os cantos
Onde a saudade sufocou e decapitou
A dor estendida sobre o lençol.



Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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