Não sou a imagem o que as pessoas
têm de mim, tão pouco sou aquilo que elas pensam que sou. Tenho a plena
convicção que as pessoas veem e acham muito mais daquilo que realmente sou. Geralmente,
as pessoas que me julgam pela a minha maneira de ser, são justamente as pessoas
que mal me conhece ou não tem nenhum relacionamento pessoal comigo – no universo
virtual sou uma fraude que de certa maneira deu certo. Alguns pensam que sou
louco, outros acham que me acho demais, tem pessoas que pensam que sou algum
intelectual e também há aqueles que me julgam como um completo idiota. Como considero
que não tenho nenhuma destas atribuições e asseverações me intitulo com um “farsante
ambulante”.
É verdade, posso ser muitas
coisas. Mas não sou reconhecido pelo o que realmente sou. Talvez seja um blefe,
um dissimulado artificial ou quem sabe um mistério ainda não velado. Tenho a sensação
que em algum momento serei desmascarado por não ser aquilo que as pessoas
pensam que sou. Elas terão uma enorme surpresa e decepção quando descobrirem
que toda a minha complexidade é simples. Quem sabe eu seja um ator na vida real
representando aquilo que de alguma forma poderia ser, mas não sou.
Eu sou uma fraude, tenho a síndrome
do impostor. Os elogios não me vangloriam, as criticas não me rebaixam, os troféus
conquistados são apenas retratos de um passado vitorioso, as cicatrizes são
marcas de experiências que me trouxeram maturidade. Sou uma tese ainda não
desmembrada no campo da vida sentimental e racional.
Alguns enxergam meus méritos,
outros dizem que foi sorte e eu nem ai para o que pensam ou deixam de pensar. Sou
a imagem que transmito e ao mesmo tempo a realidade que absorvo. Vivo pela suspeita
de que devo ser o que realmente sou e não o que acham que sou, pois se ainda
não sou, pretendo ser.
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