Visitantes

30 de setembro de 2020

Instagram, ou parágrafo da realidade.

 




Seja no prazer, na dor ou na tempestividade (...).

Seja na vontade de querer ser notada,

Seja pelos pensamentos e sentimentos

Ou pelo momento da foto admirada.

Busque curtidas e não saiba a verdade,

Seja pelos filtros aperfeiçoada,

A realidade acaba não sendo

A tua imagem ao vivo alcançada.

Duas vidas, um mundo paralelo de falsidade,

Nunca jamais foi tão amada e invejada,

Em seu próprio detrimento

De viver e ter milhões de seguidores de faixada.








18 de agosto de 2020

Sem perceber, sem entender ou apenas por dizer "não".





Orgulho bobo
Oportunidades desperdiçadas
A parte não explica o todo
A realidade não é um conto de fadas
Dizem que sou louco
Por não regredir sobre atitudes tomadas

Faltam vírgulas e pontos
Mas a verdade está no ar
De nada por conservar descontos
Pelo o relógio que passa devagar
Sem crônicas e contos
Pelo o tempo é necessário recitar

Ás vezes é difícil perceber
Que a vida vai e volta na contramão
A vista não consegue compreender
Pelo sim, no talvez ou pelo não
As regras mudam sem depender
De pedir licença e chutar o portão







15 de agosto de 2020

Lembra-se.





Vidas marcadas, estações desencontradas, corações partidos e cheios de mágoa.  O que mais restou além da vontade de voltar no tempo e viver tudo de novo? Já se passaram anos e anos, mas o pensamento quer alimentar sentimentos que foram intensos naqueles momentos. Lembra-se do primeiro beijo, dos abraços e da ansiedade de querer e não poder? De lá para cá muita agua passou por debaixo da ponte, outras biografias foram escritas, outras trajetórias foram traçadas, outras vidas adentraram em nossas vidas. Mas apesar disso tudo, aqueles momentos ficaram e ficarão eternizados dentro de nós.







12 de agosto de 2020

Etcetera e afins (...).




De longe permaneci observando
”Quase inerte”.  Todavia,
Analisando as razões
Que impulsionam as alianças sem propósito.

Sonhos enclausurados em prisão sem grades.
Vontades contidas e amarguradas.
Frustração obliqua constante (...).
A realidade não é nada do que pensávamos.
Muitos se perderam
E morreram ao longo deste êxodo da liberdade,
Outros tentam voltar na contramão,
Mas esta alameda não permite regresso.
As pessoas carregam as marcas das feridas
E os fardos das escolhas precipitadas.

De longe ainda continuo observando
E tentando compreender o vazio que compõe
Tais formalidades.










Tese confirmada.

















Minhas intenções são claras e subjetivas – fui claro? Não faço questão de falar e, também não tenho motivos para esconder. Como bem sabes, trabalho sozinho. Não tenho sócios, não faço empreitada e não terceirizo o que tenho que fazer. Dito isso, podemos prosseguir e aprofundar nossas conversas. Podemos conjecturar sobre o cenário politico, tecer criticas ao comportamento social, elucubrar sobre o Deus e os deuses astronautas, debater sobre o direito e depois transar (mas podemos começar de trás para frente).

Vinhos e poesias,
Palavras jogadas ao tempo, ao vento, no seu devido momento...
Toques, beijos, provocações e debates.
Meu abraço encaixado,
Sua boca molhada,
Nossos desejos incutidos
E nossas loucuras expostas.

Por uma noite, por uma semana, por meses ou quem sabes por anos. Não nos cobramos, porque aprendemos a respeitar as diferenças. A maturidade chegou, bateu na porta e entrou. Somos o que somos e, assim em pazes.  Lembra-se de toda aquela ansiedade? Não existe mais. Lembra-se de tudo o que vivemos? Ficou no passado. Agora resta-nos apenas o presente como uma dadiva, ou melhor, uma oportunidade que a vida nos está proporcionando para viver tudo de novo com uma forma diferente.







10 de agosto de 2020

Num busto corvo.


A razão se corrompe pelos desejos, pelas emoções e, principalmente pela a vaidade. Muitos são os que morrem dentro dos seus próprios pesadelos, muitos são os que são enforcados pelas suas próprias forcas sentimentais. Há quem sofreu e aprendeu, bem como quem sofre a vida toda e, não aprende de maneira nenhuma.

O sofrimento é inerente ao humano, bem como o santo e o profano caminham de mãos dadas.

Não há conto de fadas,
Apenas atitudes insanas, imaturidade e mancadas.
Do que adianta passar pano?
Se iludir, criar expectativas e sofrer?
A consciência liberta alma
Bem como certo é nascer, viver e morrer.

Homens tolos, sentimentais e patéticos são testemunhas oculares de suas próprias mazelas, são escravos dos sentimentos improfícuos e patológicos da paixão. Mulheres maliciosas, venenosas e mortíferas são algozes que se fazem de vitima para dominar suas presas. O mundo é um jogo que nunca tem um vencedor, todavia sempre apresenta um perdedor.








3 de agosto de 2020

Sedução, inteligência e dominação.




Despertar desejos é uma arte; seja pelo o carisma, pela a beleza, pela inteligência ou pelos atos de dominação. Conter impulsos é para poucos, seduzir é manipular, é libertar o subconsciente e acordar os demônios que há dentro de cada um de nós.

Não é pelo muito falar, mas pelo saber ouvir. Observar é a chave que abrem as portas do limbo. Comumente as pessoas falam uma coisa, mas querem dizer outra - o corpo tem a sua linguagem própria.

Homens são seduzidos pelo que veem, mulheres são seduzidas pelo que ouvem; ambos são atraídos e escravizados pelo o desejo de preencher o vazio que há dentro de si.

Homens inteligentes são como animais selvagens e, controlam sua visão para dar o bote certo. Mulheres inteligentes são presas somente quando querem se fazem de submissas, contudo na verdade são dominadoras (alphas). Entretanto, a maioria das pessoas não tem o conhecimento próprio, não avaliam a si mesmas, são presas fáceis e, não fazem ideia como o mundo funciona.

O lobo está sempre pronto, mas a ovelha não. O caçador já tem mil artimanhas de ataque, enquanto a presa só resta à tentativa de fugir. Da mesma forma o mundo. Poucos dominam muitos. Mas a maioria parece ignorar essa verdade.







Alma de puta.


 

Livre, libertária e sem apegos. Sem prontuários, sem protocolos, sem formulários e sem formalidades. Uma alma com um espirito generoso que encarnou já pronta da desencarnar. Não se apega á amores formais, tão pouco se importa com os julgamentos alheios, não tem compromisso com a mentira e nem com a verdade, todavia vive e se entrega ao prazer, ao momento, ao presente, as delicias da carne e plenitude do gozo.

Alma de puta é a alma pura, transparente e translucida.

O mundo transborda de ódio, de rancor, de preconceito e de vontade de matar. E, Da linhagem da uma puta “Raabe” nasceu o Messias, o Salvador, aquele que não veio para julgar, mas para se sacrificar por amor. Nos seus olhos havia compaixão, no seus semblante paz e na suas palavras afeto. Sim, ele não condenou nenhuma puta e nenhuma prostituta porquê ele via e enxergava a pureza do coração do ser humano. Enquanto os hipócritas queriam apedrejar, ele deu dignidade. Disse “vá e não peques mais”, ou seja, viva a sua vida e, não se misture com essa raça de víboras.

Homens sujos e nojentos querem deitar com as putas para descarregar de toda a sua imundícia, elas acolhem estes vermes e lhe dão prazer. Eles gozam, exploram e vão embora. Depois cospem moralismo dizendo que as putas são sujas, sendo que na verdade sujos e hipócritas são eles mesmos. Algumas sentem vergonha, pois são julgadas e condenadas por aquilo que as próprias pessoas usufruem delas.

Mas, as almas de putas não são deste mundo, mas estão apenas de passagem para mostrar o tão vicioso e corrupto é o ser humano. Naquele momento com Jesus haviam homens, mulheres e crianças, mas ninguém se atreve a condenar uma mulher com a alma de puta, pois maior era a sujeira que haviam neles, os pecados deles eram ainda maiores. O Mestre mostrou que eles sim deveriam serem apedrejados.

Jesus era um filho da puta da linhagem de Raabe, também descendente de incesto “Abrão e Sara”, sua mãe o concebeu sem relações sexuais com seu pai, ele amou as putas e as prostitutas do seu tempo, muitos evangelhos rejeitados pela a igreja descreve que ele se casou com uma puta “Maria Madalena”.

Almas de putas, almas libertárias!

Enquanto muitos querem apontar e condenar a mulher que se prostituí, não condenam que a corrompeu – O mundo é hipócrita.

Putas só oferecem amor e prazer!









7 de julho de 2020

Poema sem palavras




Queria escrever um poema sem usar palavras

Um poema expresso em um olhar

Repleto de sentimentos e razões

Um poema sem rima

Sem estrofes

Mas com pureza e verdade

 

Queria escrever um poema sem usar palavras

Um poema sincero como abraçar

Completo de momentos e sensações

Um poema com todos os climas

Sem apostrofe

Mas com realeza e majestade

 

Queria escrever um poema sem usar palavras

Um poema para degustar e deliciar

Como livro aberto de salmos e canções

Um poema que exprima

Como um toque

De proeza, e de beijar à vontade.

 

Queria escrever um poema sem usar palavras

Um poema que ecoasse á cantar

Que pudesse tocar corações

Que todos os dias

Não apenas berloque

Mas pela a grandeza da reciprocidade








23 de junho de 2020

Estórias e História, ou ainda mais consciente.





Ainda mais leve, mais forte e mais consciente (...).
A vida leva a juventude e, traz maturidade e experiência.
Há muita vontade e, há de haver paciência.
De repente acontece, mexe com a mente e com o subconsciente.
É como fogo que queima de dentro para fora
E, de fora para dentro – a gente não entende.
É um sentimento probo, reciproco e proeminente!

Nossas “estórias” são diferentes,
Nossa historia é convergente,
Faça chuva, faça frio, faça sol – estamos conscientes.
Não somos perfeitos,
Mas com respeito, somos um para o outro o suficiente.
Ensina-me amar
E serei um homem de sentimentos abrangentes.








10 de junho de 2020

Quando me abraçar


Entendo teus pensamentos e teus sentimentos, mas não compreendo a tua abscissa.  Não há sentido para explicar a frialdade, tão pouco uma forma para compensar as lhufas que tu sentes e eu não consigo atestar. Não arremesse sobre mim o dolo que não tenho, não se impute como culpada ou faça uma auto delação. Não há ensejos para a consternação, se desarme e deixe a ansiedade lá fora quando me abraçar.

Rascunho de esboço



Minha alma não vale nada
Um tostão sequer
Jaz vazia e desamparada
Sem cor e sem fé
Não encontra mais nada
Nem fidelidade em mulher

Minha alma repousa na escuridão
Nos contextos sem poesia
Nostalgias de ouvir “não”
No povir de falsas alegrias
Pela morte aguarda então
Na angústia de um novo dia

Minha alma não tem abrigo
Nem graça para cantar
Se quero, não consigo
Fico sem sentido em falar
Poucos amigos, muitos inimigos
O que me resta é estar...









Simplicidade





És livre para ir e para ficar;
É leve, tranquilo e suave.
És como o perfume que se propaga no ar (...).
A porta estar aberta – não há entrave.
Não se apresse, deguste devagar...
A chave do amor é a liberdade.
Se há amizade, não há porque duvidar.
Temos todo tempo principalmente o “agora”,
O vazio jaz ausente
Como o calor que ofega de dentro para fora.


20 de maio de 2020

Era muito mais.





Era muito mais
Mais que afinidade
Mais que amizade
Mais que química e física
Muito mais que mera estatística

Era muito mais
Mais que abraços
Mais que simples laços
Mais que saudade e dor
Muito mais que juras de felicidade e amor

Era muito mais
Mais que brigas
Mais que supostas intrigas
Mais que pulsar o coração
Muito mais que teoria sem definição

Era muito mais
Mais que desejo
Mais que salivas e beijos
Mais que fotos e lembranças
Muito mais prismas e esperanças

Era muito mais
Mais que ocasião
Mais que paixão e traição
Mais que pudéssemos entender
Muito mais que amar e sofrer.









23 de abril de 2020

O mundo têm problemas demais, ou subjetividade ideológica.





Aspectos que vêm à tona; cultos, insultos, ocultos e indultos da realidade. O que são sombras senão aquilo que nos persegue, nos perturba, nos constrange e expõe nossas mazelas? De geração em geração, as experiências suscitam conceitos e percepções de um mundo subjetivo que reside no subconsciente coletivo fazendo de quimeras realidade. Deuses são eternos, mas morrem quando são esquecidos.

Atilamentos geram expectativas, medos geram obediência, gratidão gera agradecimentos, senso comum gera fé, religiões geram adoradores e admiradores, ideologias geram fanáticos, corruptos, e principalmente alienados.

Existem muitos conceitos sobre Deus (es), longe fazer juízo de valor ou afirmar qual é o verdadeiro ou falso. Seja de forma natural, religiosa, filosófica ou cientifica - O ser humano parece ter a necessidade de adorar algo para terceirizar a suas responsabilidades.

Por outro lado, o ateísmo nunca foi à solução de nada no mundo. O ateísmo enquanto ideologia acusa as religiões de ser o ópio e opróbio da humanidade; responsável por centenas de milhares de atrocidades cometidas durante historia. Contudo, o pior retrato que temos da humanidade foi em tempos onde sistemas ateístas dominaram parte do mundo. Sim, estamos falando de socialismo e comunismo – mais de 100 milhões de mortes (mais que a inquisição, a 1ª e a 2ª guerra mundial juntas).  Evidentemente que existem pessoas más e pessoas boas em todo o mundo. A culpa das atrocidades não é do indivíduos em si, mas do fanatismo e do extremismo ideológico. A maioria dos ateus que conheço são pessoas éticas, a maioria dos religiosos que conheço pregam a paz e o amor.

Pudéramos viver em paz independente da religião, da opinião, da raça, do partido politico, da filosofia e principalmente da ideologia – o mundo já tem problemas demais.









14 de abril de 2020

Poema da verdade





Dizem que a verdade deve ser dita
Doa a quem doer,
Todavia quase ninguém acredita
Quando ela é dita sem esmorecer,
A verdade dói e expõe a ferida
Ela corrói quem ama a mentira.

Todos afirmam dizer a verdade
Juram de pé junto diante de DEUS,
Mas no coração reside a maldade
Como a hipocrisia dos fariseus,
Por onde anda a lealdade
Na boca dos cristãos ou no coração dos ateus?

Deveria a verdade ser o compêndio da sociedade
Ou a baliza onde se firma a razão?
É a lei que garante a liberdade
Ou a mentira que sustenta a corrupção?
No mundo onde reina a religiosidade
Da verdade não deveriam abrir mão.

9 de abril de 2020

A alma transpirava pela a pele.


Desejos, tentações, alucinações – imaginação.

Não apenas momentos, mas dezenas e centenas de fantasias realizadas que ficaram e ficarão tatuadas no tempo. Instantes que se eternizam no subconsciente e quando trazidos à tona, causa arrepios, delírios, alucinações e sensações surpreendentes.

Foram juras de amor falsas e sinceras, foram beijos tarados e molhados, foram aquisições de olhares e palavras misteriosas. Foram frissons, gritos, sussurros, gozos, mordidas e corpos suados entregues ao prazer.

Os deuses ficaram surpreendidos nos seus aposentos, a natureza bateu palmas e cantou louvores, tal atuação inspirou até mesmo o sol coabitar com o mar e causar ciúmes na lua. Os anjos ficavam inquietos e os demônios embasbacados.

Era eu, era você – éramos nós.

Um dentro do outro, o encontro de corpos unidos pela a alma, pela a paixão, pelo o tesão, pela a química,  pela refração, pelas as equações das metáforas, pela a ebulição, pelo espaço-tempo, pelos os letargos da madrugada, pela ansiedade que aflorava e não saciava. Cada um dava muito mais do que possuía, pois aquele baque pedia mais e mais, no universo não havia nada que pudesse deliberar aquela incidência.


31 de março de 2020

Quimera realidade





E olha para dentro
Deixe o mundo lá fora,
Castos pensamentos
Pela duvida que aflora,
Repousa nos aposentos
Que o lhe resta agora.

Assentar-se na solidão
Ou no silêncio ecoar,
De tanto ouvir não
Pelo sim deve buscar,
Fleuma sem emoção
Coragem para continuar.

É preciso ponderar
Para não machucar e sofrer,
Olhe para o mar
Não é difícil de entender,
Se não desistir e lutar
Sem duvida vai vencer.

Olhares e vontades
Mistérios no ar,
Quimeras realidades
Desejos a inspirar,
Lembranças de saudade
Que um dia vamos lembrar.







A sombra da maldade





Em face da circunstância que nos permeia,
Dilacera os sentidos
E rompe os agudos da realidade,
Doí ver e ouvir sofismas,
Como um tiro no peito
É a ambição do poder pelo o poder.
O profeta não profetiza mais,
O poeta não mais recita poesia,
A mulher que dantes amada está abandonada,
A cidade está cheia de pessoas vazias,
A musica perdeu sua composição
Entre acordes, morte e hipocrisia.
Perdeu-se a esperança da salvação
Afetos estão fora de moda,
O que era errado agora é tolerado
O que era certo perdeu o significado
Uns pela a direita, outros pela esquerda.
E todos na contramão.







17 de março de 2020

Sem razão, ou fleuma no caos.



























Sem razão permaneço;
Sem razão padeço;
Sem razão me conheço;
Sem razão recomeço;
Sem razão não me atrevo.

Por anos e anos busquei ter razão,
Conheci os céus e me afoguei em escuridão,
Desprezei sentimentos, sorri sem emoção.
Perdi coisas e pessoas por não considerar o coração.
Se no passado submergi, do futuro abro mão.

Agora, interessa-me viver,
Com razão, sem razão, o que importa é “ser”.
O pouco que ainda me resta, faz-me crer,
Na poesia, na tristeza, na beleza do amanhecer,
Já não preciso explicar o que não podes entender.

Palavras para beber e degustar,
Abraços são laços a apertar,
Alimento para alma, paz para acalmar;
Fleuma que compõe musica para vibrar,
Não quero razão, apenas versos para rimar.








6 de março de 2020

Que seja leve, que traga paz.





Amortizar toda dor nos estalar de dedos
Esquecer o que dantes jaz
E, caminhar sem rumo e sem medo.

Ecoar a voz
Entoar poesias
Viver o que nós
Sonhamos um dia

Chega à idade
Junto vem a experiência,
A paciência e a maturidade.

Que seja leve
Que seja permanente
Que a vida entregue
O que um dia tomou da gente.







3 de fevereiro de 2020

A confissão de um idiota declarado, ou nunca é tarde para se arrepender e aprender.





No auge da minha soberba altiva debati mesmo sem ter razão, a euforia tomava conta de mim, meus ânimos estavam acessos, cuspia palavras pelos os ares sem pensar. Coisas de gente amadora – se é que me entende agora.

Fico tentando viajar no tempo (através do pensamento) e imaginar o que as pessoas estavam ponderando ao meu respeito. Concebo a opinião que tiveram muita paciência com esse pobre mortal, ignorante e insolente.

Pessoas sábias não perdem tempo com debates improdutivos, principalmente com pessoas que pelo fato de achar que sabe alguma coisa, pode mudar o mundo. Era um tolo, um imbecil, um energúmeno forçando ter razão para ganhar um embate sem ter razão – pura insanidade da minha parte.

Infelizmente nunca poderei voltar atrás e pedir desculpas, contudo jurei que daqui para frente pensarei um milhão de vezes antes de condenar uma pessoa pela a sua opinião. Sinto vergonha, nojo e compaixão de mim mesmo. Espero poder amadurecer com estes erros, e nunca mais voltar a cometê-los. Que a ponderação seja minha base, e que eu tenha mais calma em ouvir antes de pronunciar uma palavra.

Felizmente ou infelizmente, a sabedoria vem com o tempo. As vezes é necessário errar para aprender, mas seria infinitamente melhor se pudesse aprender sem errar (quase impossível), sinto vergonha e me arrependo. Bem como agora desejo levantar a cabeça e seguir em frente.

Dizem que os homens inteligentes aprendem com os próprios erros, os homens sábios aprendem com os erros dos outros e o tolos não aprendem de jeito nenhum.

Fico com esta lição.









23 de janeiro de 2020

Kosmos em Cruzadas de rastros profundos, ou a beleza da vida presente.





Tuas crises - tão somente tuas (...).
Tantos sonhos, idealizações, expectativas e frustações.
Por que carregar tantas culpas?
Deixe o passado e esqueça o futuro,
Viva agora,
Beije, dance, viaje, leia, ame...
Com consciência, com consistência, com conteúdo,
Com profundência (sic), com transcendência e com primazia.
Se a vida consiste em um mistério indecifrável;
Eleve o “ser”, a psique, o imprevisível e deixe lembranças.
Que haja vivência,
Experiência, maturidade, tentames, sabedoria (...).
Ame o sagrado e aprecie o profano,
Se atente ao movimento da espiritualidade,
Do religare,
Da poesia, da música, da arte, dos contos e dos abraços.
Quando estiver em paz, namore o silêncio.
Seja feliz!!!










6 de janeiro de 2020

De que é feito a vida?





De múltiplas complexidades, de avessos e desavessos, de paixões traduzidas em decepções, de cantares apocalípticos, de juras de amor casuais, de abraços, de lagrimas, de despedidas, de idas e chegadas, de beijos salivados, de pratos saborosos, de vômitos, de mau estar, de jogadas de mestre, de espanto, de paz após a guerra, de meditações e reflexões, de xingamentos, de sexo ardente, de não entendimentos, de viagens, estudos maçantes, de feridas que deixam cicatrizes, de nostalgias, de perguntas sem respostas, de envelhecimento, de propósitos, de poesia e filosofia, de contínuos conflitos e, por fim, de morte.









3 de janeiro de 2020

Ou quem sabe, pecado capital.





Velocidade de pensamentos,
Maneira agressiva,
Alegria no sofrimento,
Paixão expressiva,
Beijos soltos ao vento
Ou que sabe, mais uma tentativa.

Arrotos de pecados sem perdão,
É necessário pensar,
Pedras lançadas sem direção,
Amores que morrem por esperar,
Musicas cantada sem refrão
Ou quem sabe, apenas observar.

Crescer, evoluir e aprender.
O ideal finda em si só!
Morrer é fácil, difícil é viver.
A verdade não vira pó,
A sensualidade alimenta o ser
Ou quem sabe, um único nó.







9 de dezembro de 2019

Tão em paz.





Importa-me neste momento tão somente o silencio,
É preciso elevar os pensamentos,
É preciso acalmar a alma,
É necessário abster do mundo
E, conter-se a minha pobre e miserável insignificância.
Reencontro-me em quietude,
Em pende de hormônios,
Em renuncia de coisas e de pessoas,
Não necessito de muito de nutrimentos
Estou em paz.








5 de dezembro de 2019

Acordo Fechado.





Ocupa-se agora neste momento
Ao prazer, ao gozo, ao desejo latente...
Não pense, não fale – Apensas se entregue.

Olhos fechados
Beijos demorados
Toques apertados
Cicios travados
Hormônios abrasados
Lábios molhados








26 de novembro de 2019

DeScAda






















Quando falta paixão,
Sobra consciência.
Quem vive de ilusão,
Afoga em concupiscência.
Saber ouvir o “não”,
É permanecer em resiliência.

Rápido ou devagar,
Importa o objetivo.
Cuidado com quem beijar,
Pode ser teu inimigo.
Lembre-se de observar
Quem de verdade é teu amigo.

Sinceramente de verdade
Queria muito entender,
O que faz avançar a idade
E o mesmo que faz morrer,
Com muita humildade
Ainda quero muito viver.







22 de novembro de 2019

Tão pouco; quase nada.





Sou tão pouco; quase nada,
Uma espécie de homem sozinho que não sente solidão.
Sei tão pouco; quase nada,
Não espero nada do futuro, mas do presente a plenitude de cada dia.
Faço tão pouco; quase nada,
Não influencio o mundo, mas sou grato por ele.
Ando tão pouco; quase nada,
Viajei por pouco lugares e conheço poucas pessoas.
Amo tão pouco; quase nada,
Já amei mil vezes e hoje por uma sou amado.
Canto tão pouco; quase nada,
Se a musica fosse tudo para mim, eu para ela seria um tom desafinado.
Vivo tão pouco; quase nada,
Por um breve instante, tenho a sensação que o insuficiente valeu a pena.









21 de novembro de 2019

Disritmia





E compunha letras,
Arranjava harmonias,
Assoviava melodias...
Era belo, magnifico – Ouvir.
O ritmo cadenciava
Num compasso contagiante.

Melhor ainda era dançar,
Deixar ser levado pelo o momento.







18 de novembro de 2019

Preste atenção!





O tempo passa
A nostalgia fica
A vida leva
O que mais significa.

Desde sempre já sabíamos
Que a vontade é sempre antepassada
Mas não sabemos compensar
A hora de amar e ser amada.

As coisas mudam
E as vezes voltam
Nem tudo olvida
Quando palavras nos faltam.

Falo-lhe por versos
Por olhares
Por anseios
Por beijos pelos ares.

Preste atenção!











11 de novembro de 2019

Pelo menos, nada mais.





Falta-me profundidade, equidade, eloquência, retorica, conhecimento e, principalmente probidade intelectual.  Sou um homem pobre espiritualmente, míope moralmente, mendigo de sabedoria e escasso de apotegmas – a minha vida é subjetiva.

Estou-me afogando num mar de sofismas, de contrariedades e contradições pseudo-lógicas (sic).

Rasgo-me de fora para dentro
E vomito toda a sinceridade para fora,
Busco e não encontro respaldo
Na indiferença que me corrói,
Nada que quero, tenho.
Tudo que tenho, não é nada.

Repouso agora; durmo em paz.










17 de outubro de 2019

Sem pretextos





O dom de olhar
De compreender
De não concordar
Mas de respeitar
E aceitar.

Chamam de maturidade
Denominam evolução
Vem com a experiência
Aprendemos com a dor
É a ciência da concepção.

Vida leve
Sempre consciente
Passo à passo
Afagos e abraços
Seguindo em frente.








15 de outubro de 2019

E agora? É agora!





E agora? É agora!
Chega a hora
De aflorar
De se manifestar
De expor
De dentro para fora.

E agora? É agora!
O silencio implora
Vai devagar
Esteja a observar
Seja como for
A nostalgia revigora.

E agora? É agora!
Minh alma penhora
Hão de cantar
Saudade apertar
No peito a dor
A distância Corrobora.

E agora? É agora!
Descanso na demora
Não precisa falar
O quanto somar
De pétalas de flor
Que não mais aflora.

E agora? É agora!
Vai, faz a hora
Siga a caminhar
Fulgor no olhar
Juventude passou
Começa desde agora.

E agora? É agora!
Não deixe ir embora
Viva a sonhar
Não deixe de acreditar
O futuro voltou
Toque-toque na sua porta.







14 de outubro de 2019

Depreciação





Quando penso que estou morto, concluo que não estou, pois ainda penso. É na escuridão dos sentidos que encontro a razão, é na poesia ilíada que incido inspiração, são nas odisseias dos Deuses que refuto os abismos que permeiam a imaginação. É no livro dos mortos que entendo a salvação, foi no código de Hamurabi que a moral se fundiu na explicação, a bíblia abriu meus olhos quando li o Alcorão, da antiga e misteriosa Suméria enfoco minha observação, seja na politica de Aristóteles ou na republica de Platão, pelos os ensaios de Shakespeare padeceu minha alma na complexificação. Nietzsche assassinou DEUS e morreu crucificado na alucinação. Se Agostinho enxergava de outras formas, Olavo faz salada, mistura tudo numa repleta e eterna confusão. Aqui estou eu, parado, sem perspectiva e sem direção.








9 de outubro de 2019

A salvação do mundo é o conhecimento, mas o mundo jaz na estupidez.





Há muitas contradições nas minhas palavras e nos meus pensamentos. Principalmente porque redijo quase sempre na primeira pessoa do singular. Não tenho pretensões de ser o dono da razão, mas tenho muitas objeções com aquilo que denominam “verdade”. Na minha humilde e simples opinião, tudo deve passar pelo o crivo do questionamento. Se não tenho certeza de nada, questiono tudo para ver se encontro alguma certeza no mundo (ceticismo). Não vejo problema em mudar de opinião – chamo isso de humildade do reconhecimento da insuficiência plena.

Geralmente, as pessoas debatem assuntos que não dominam. As polêmicas nascem da ignorância e principalmente de intolerância. Um sábio ou até mesmo uma pessoa inteligente não perde tempo com estas inutilidades e futilidades.

O mundo está cheio de pessoas vazias. Nunca na historia da humanidade as pessoas tiveram tanto acesso a informação e, mesmo assim são pueris. Estou longe de ter títulos de mestre e doutor. Contudo, observo e tento extrair logica e ensinamentos que possam me tornar uma pessoa melhor.

Compreendo que cada pessoa tem as suas preferencias, nem todos buscam o conhecimento. A maioria das pessoas buscam prazer e dinheiro. Mas, no fundo estão tentando sobreviver, pois são escravos das mazelas do mundo.

A salvação do mundo é o conhecimento, mas o mundo jaz na estupidez.







2 de outubro de 2019

Uma nova percepção





Portanto penso, mas nem sempre encontro lógica. Péssima mania que tenho de querer entender e explicar as coisas. Confesso não acreditar em tudo que tentam pregar, tenho sérias criticas a ciência, a politica, a religião, a filosofia e ao senso comum.

Não tenho pretensão de possuir razão. Mas isso, não me tira o direito de impugnar certas questões. Existem coisas que fogem completamente das perspectivas, mas algumas pessoas insistem em afirmar com veemência como se fosse verdade absoluta.

Falo de coisas que fogem da percepção humana, que não é captada pelos os sentidos, tão pouco experimentada e possível de ser reproduzida. Estas coisas fogem até mesmo da possibilidade da fé e do senso comum, é tão sem pé e cabeça, que é necessário um emaranhado de articulações ilógicas para tentar ratificar.

Consequente e evidente que existem paradoxos complexos. Nada obstante, a nossa capacidade que é limitada por demais para resolvê-los. Fico perplexo quando vejo e ouço pessoas donas da verdade. Pessoas carregadas de ideologias, preconceitos e certezas vazias. O pior é que estas pessoas acabam por contaminar outras mentes ingênuas.

Se o meu defeito é sempre duvidar, o defeito de outras pessoas é aceitar tudo que lhe é pregado. Confesso que de alguns anos para cá, revi muitos conceitos e abri a mente do meu mundo fechado para o universo de probabilidades. Gosto de dialogar e ouvir as pessoas, tento não impor minhas ideias, mas apenas explaná-las.

Compreendo que cada pessoa é única, cada um tem a sua forma de ser e entender o mundo. Como também percebo que cada um está numa “vibe” diferente em relação ao outro. Se um dia eu tive ideias absolutas, hoje relativizo quase tudo para conviver com as diferenças e tentar ser uma pessoa melhor.

Talvez eu esteja errado, mas foi a formula que encontrei.









Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

Powered By Blogger