Minha alma não vale nada
Um tostão sequer
Jaz vazia e desamparada
Sem cor e sem fé
Não encontra mais nada
Nem fidelidade em mulher
Minha alma repousa na escuridão
Nos contextos sem poesia
Nostalgias de ouvir “não”
No povir de falsas alegrias
Pela morte aguarda então
Na angústia de um novo dia
Minha alma não tem abrigo
Nem graça para cantar
Se quero, não consigo
Fico sem sentido em falar
Poucos amigos, muitos inimigos
O que me resta é estar...
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