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30 de julho de 2024

A paixão!!!

             


            A paixão que me enche de desejos, é a mesma que me devora de dentro para fora, acelera meus sentimentos, desperta os demônios da ansiedade e me faz repousar com a incerteza que meu amor é correspondido. Dizem que a paixão é uma doença, um sentimento de posse alinhado ao sofrimento. Para mim a paixão é o fogo que queima de dentro para fora e de fora para dentro. É ruim e bom ao mesmo tempo. É como uma droga que vicia e escraviza a mente e o coração.

É o conhecimento de todos os perigos e mesmo assim arriscar. É o tiro no escuro. A paixão é o desalinhamento do amor, é o caminho de ida sem resposta, é consentimento unilateral, é a morte da razão, é a autodesvalorização e função do outro. A paixão é o medo exacerbado da perda, é o descontrole próprio em busca do controle do outro. É a idolatria manifestada na admiração incontrolável.

Paixão é a patologia manifestada somente na intensidade da atração, é o prazer pelo o sofrimento. É a dor que causa vicio. É o fanatismo do sentimento sem pudor. É o detrimento da moral e do amor próprio. Paixão é afetividade manifestada na violência, não chega a ser o antônimo do amor, mas a possessividade pela a intensidade dos ciúmes e do egoísmo.

 

Pela paixão guerras foram travadas

E homens padeceram ao fio da espada,

Pela a paixão o Rei Davi se banhou de desejos por uma mulher

E arquitetou a morte de seu amigo,

Pela paixão por uma mulher gregos e troianos

batalharam por mais de dez anos,

Pela a paixão Napoleão viveu uma historia de amor

Nada romântica e se banhou no sangue da infidelidade,

Pela paixão Adão foi seduzido por Eva

E corrompeu toda a humanidade,

Pela paixão Salomão amou mais de 1000 mulheres

E padeceu na solidão da sua alma e de sua vaidade.

Pela paixão Narciso morreu

Seduzido pela sua própria imagem,

Pela paixão Romeu se venenou e

Julieta suicidou.

 



19 de julho de 2024

Dias de um passado ainda não vivido



 O tempo passa e arrasta nossas ansiedades,

Inseguranças? Talvez!

Os traumas batem na porta

E acionam o gatilho da alma.

Já não bastasse o passado para lembrar,

Ainda temos a incerteza do futuro para perturbar.

 

Seria muito mais fácil se pudéssemos resetar

E dar um novo start.

Haja sabedoria, paciência e resiliência

Para esquecer o que de ruim passou,

Escrever uma nova historia

E viver o que ainda não vivemos.

 

 

5 de julho de 2024

Por Poesia



A poesia que fala de amor

Também fala de lagrimas, de saudades e de dor.

A poesia que encanta pelas palavras, transpassa a alma e traz nostalgia.

 

A poesia é canção

É sentimento, mas também é razão.

A poesia nasce no pensamento

E deságua no coração. 

 

A poesia é luz,

Seduz amores desatentos

E crucifica mistérios sem piedade no peito.

A poesia não tem preconceito;

Ela colore, mancha, apaga

e transcreve o que não se define direito.




Acreditar ou não acreditar? Eis a questão!




Esboços, teses, percepções e teorias,

As vezes fazem sentido,

Mas, não explicam tudo.

 

Há um hiato

Entre o passado e a verdade,

O tempo se encarregou de guardar seus segredos.

Tentamos montar o quebra cabeça,

Entretanto, o pouco de evidencia

Dá no máximo para construir uma narrativa.

 

Pior é quem bate na mesa

E diz que tudo está “mais que provado”.

É tanto achismo vestido de arrogância e soberba

Que as vezes nem vale a pena argumentar.

 

O mundo é complexo,

Um multiverso de possibilidades!

Nem tudo que se percebe aqui

Explica o universo.

Somos apenas um grão de areia

Na infinitude da historia,

Das galaxias e do tempo.

 

Não compreendemos o macro,

Tão pouco o micro.

Não conseguimos explicar

A existência ou não existência de Deus.

Ainda não conseguimos ir no lugar mais fundo do oceano

E visitar outro planeta.

Não sabemos sobre as forças espirituais

Que governam esse mundo físico.

 

A ciência acredita pela observação,

A religião acredita pela fé,

Há quem não acredita em nada.

Mas, o fato de acreditar ou não acreditar

Vai mudar alguma coisa?

 

 

 

3 de julho de 2024

As más escolhas de hoje e os arrependimentos de amanhã

 

É tão somente momento,

Prazer e atos inconsequentes (...).

Uma busca desenfreada por validação,

Um coração marcado por cicatrizes permanentes.

Será que vale a pena viver sem direção

Ou acelerar sem conhecer o que há pela frente?

 

Ansiedade, angustia e depressão...

Doenças psicológicas difícil de se curar. 

Um despenhadeiro sem salvação,

Um tempo perdido que não dá para ressignificar.

A vida passa e se perde a motivação

Não há forças e nem razão para continuar. 




Da última a primeira vez



Antes de te conhecer

Já te imaginava,

De alguma forma

Eu sabia que iria acontecer.

 

Quando te vi pela a primeira vez

Já tinha certeza que nossas vidas iriam se conectar.

Confesso que tive medo

E ao mesmo tempo muita coragem para declarar.

 

Parecia de repente

Aquilo que estava predestinado,

Começamos a escrever uma historia

Que para sempre ficará marcado.

 

Hoje olho para trás

E sinto nostalgia,

Das musicas que ouvíamos

E das brigas a luz do dia.

 

Pode evoluir

E aprender o que é amor,

Sofri, chorei, amei e fui amado

E ao seu lado aprendi a não chorar pela dor.

 

Temos milhões de estórias

E historias para contar,

Mas a sua primeira vez

Em mim para sempre ficará.


É verdade que a vida

Nos uniu e nos separou,

Mas neste hiato de tempo

O nosso ditongo foi o amor.

 

Hoje cada um segue a sua estrada

Em rumos e estradas diferentes,

Mas tudo o que aconteceu

Ficará marcado para sempre.

 

Hoje eu não seria quem eu sou

E você não seria quem é,

Hoje sou um homem forte e maduro,

Você é mãe e talvez uma grande mulher.

 

Ficam escritas minhas palavras

Que por ventura você nunca leia,

Não podemos voltar no passado

Para reconstruir um castelo de areia.




1 de julho de 2024

Da espiritualidade para a carnalidade.


 

E talvez não consiga acompanhar meus passos;

Pois passeio pelas ideias espirituais da Torah,

Caminho pelas as veredas de Toth

E observo os preceitos da cabala de Abraão.

Me deletei sobre os mitos Sumérios

E pelas estorias de Enki.

Tentei compreender o livro da morte

E arpejar os salmos de Davi.

Percorri os jardins de Eclesiastes

E me apaixonei pela a Ilíada de Homero.

Ainda estudo alquimia

Bem como a matemática e a física de Tesla.

Amei Aristóteles e rejeitei Platão,

Ainda não compreendi as cartas de Paulo

E seus conflitos teológicos. 

Contudo, entretanto e todavia

Fico sempre maravilhado com os ensinamentos de Yeshua (Jesus).

Os Vedas é para mim uma conexão com o incognoscível

Assim como as orações que aprendi no Corão.

Nunca apreciei o cálice da loucura de Nietzsche

Tão pouco a metafisica de Kant.

Das teorias conspiratórias de Olavo de Carvalho

Observei um pouco mais o outro lado da moeda.

Nunca, jamais e em tempo algum sentaria na mesma mesa que Karl Marx

Ou enalteceria como os idiotas as ditaduras socialistas.

Confesso que sou fã de Elon Musk

Como fico vislumbrado com os documentários dos alienígenas.

Nunca li Camões e Fernando Pessoa

Mas sei recitar o Soneto de Fidelidade de Vinícius de Moraes.

Quando criança confesso que gostava do Gabriel Pensador,

Mas depois de adulto comecei a compreender melhor Cazuza e Renato Russo.

Mas de tudo isso uma coisa eu nunca entendi

E talvez nunca compreenda o porque as mulheres corrompem os homens

Com a malicia da sedução e o prazer carnal.

 

 

 

A sina da impressão, ou a arte de impressionar.




Encontro-me cheio de palavras

E de expectativas esvaziadas,

Encontro-me no silêncio

E na certeza de ser quem eu sou...

 

Sempre me despedaço

E sempre me reevento,

Quase sempre me refaço

Para compor outros momentos.

 

Encontro-me na chegada silenciosa

E na despedida despercebida,

Encontro-me nos beijos salivados

E cheios de verdade.

 

Minha sina é impressionar

E Impressiono sem muita pretensão

Aprecio e degusto cada instante

E vivo de forma natural cada impressão.




Uma poesia desperdiçada















A consternação da despedia

A alegria da chegada

A surpresa da conquista

O beijo sem hora marcada

Um sentimento legalista

Uma paixão aclamada

 

O silencio ortigado

A falta que não faz

Um cigarro apagado

E um breve nunca mais

Aquilo que a gente sente

Foi trocado pela paz

 

Uma poesia desperdiçada

Por atitudes sem explicação

Bastava apenas sinceridade

Pela boa e formal educação

Não haverá mais palavras

Uma despedida sem encenação



Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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