Sirva-me um café e, me fale sobre como consegue ser tão intensa e ter sentimentos tão superficiais (rasos). Parece-me ser um atalho para se refugiar no próprio medo de querer e de não se entregar. Explique-me sobre ter vontade e consciência do que está fazendo (dolo) e mesmo assim não carregar culpa nenhuma. Não consigo compreender tamanha insanidade, meus pensamentos não comportam a lógica e até mesmo o costume de ser inconsequente nas próprias decisões. Se a loucura coubesse explicações, tais comportamentos não abarcariam e não comportariam tuas atitudes.
Antes que o café esfrie, conte-me sobre o vazio que paira sobre a tua alma, sobre como o teu coração permanece afundando nos abismos das trevas. Gostaria muito de poder compreender tuas razões e trazer um pouco de luz no teu mundo de caos. Como prometido, não expandirei e não divulgarei teus opróbios. Antes, estarei onde sempre estive, da mesma forma, com braços abertos e com o coração acessível a tua demanda.
Obrigado pelo café, daqui um momento sirva-me um Whisky. Meus pensamentos precisam se propagar e se estender para trazer novos arrojos e resoluções. Não tenho respostas para tudo, mas podemos juntos encontrar um caminho (nova direção). Talvez escrever de forma diferente a mesma história e estabelecer um final alternativo para um decreto definitivo fruto das consequências das tuas atitudes insanas e inconsequentes.
Por favor, uma dose com apenas duas pedras de gelo.
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