Avançastes sem precedentes
E rompestes a linha tênue da confiança,
Quebraste os parâmetros da empatia
E sem culpa alimentaste a insegurança.
Não haverá páginas de nostalgia
Como se atira uma flecha sem lança.
Falta-me palavras para dirimir
E expressar tamanha decepção,
Como o ouro de Ofir perdeu o valor
E o brilho de admiração,
Sem culpa volta a dormir
Como se nada fizeste sem intenção.
Quiçá haverá perdão
Mas nunca mais irá voltar,
O arrependimento que muda a direção
Parece não lhe despertar,
Sujas estão as tuas mãos
Mas parece não lhe importar.
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