Quando olhei no espelho vi uma imagem fosca e opaca;
-“Era minha alma!”.
Por esta efígie indesejável que dilacerava
Se abafando em silencio com a calma
Que me matou pelos anos sem sentir dor.
Com este vazio que reside dentro de mim
Tentei preencher com os prazeres da vida,
Alimentei meu corpo e adoeci minha alma;
Agora por este caminho perto do fim
Imerso meu coração nesta jazida
Para não mais viver com culpa e sem calma.
Não há lugar para esconder a desilusão
Por alimentar falsos pensamentos
Arraigados de superficiais sentimentos.
Quem me dera agora olhar para o espelho
E novamente gargalhar de mim mesmo
Por ser tão dramático sem nenhuma aliança entre os dedos.
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