Absorto caminhava
E o olhar se perdia no horizonte
De paisagens em vista do nada;
O pensamento contemplava
Precisamente a ausência
Do vazio que mirava.
Foi em passos rápidos e curtos
Onde o absurdo como um surto
No assunto relatava;
Simplesmente não entendia
O que acontecia todo dia
Que se expandia e delatava.
Terá remédio para tanto tédio
De fazer a mesma coisa
Ou viver mendigando migalha?
Melhor seja parar por aqui
Na prerrogativa de fingir
Que não observou a página marcada.
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