Delírio a flor da
pele,
Cheiro de desejo
pairando pelo ar,
O que se faz não se
escreve,
Em noites de pleno
luar.
Traga subitamente
No hipnotizo do olhar
Desliza-se pelas
curvas
No invólucro a
deliciar.
Apresenta tua beleza
E se entrega no teu
altar.
Encena tua ânsia obsena
Fragrância exalar.
Despe-se como uma
louca
E uiva como uma loba a
devorar.
Amantes perfeitos
Entregues ao prazer
de amar.
Momentos surreais
Para nunca mais deslembrar,
É santo, é profano,...
É tudo o que pode e não
se pode imaginar.
É dor, é paixão,
É amor – não tem como
explicar.
Mordidas, abraços,
beijos...
De tão forte, impossível
delinear.
Larva de vulcão,
É fogo que arde sem
queimar.
Como coisas de pele, química
e alma
É uma fantasia a se
revelar.
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