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13 de julho de 2012

Adeus e despedidas, ou por enquanto o fim.


Adeus e despedidas;
Com beijos que se dão apenas uma vez na vida.
Por encontros e desencontros
Onde promessas se desfazem e viram escombros.
Lembranças de momentos
Rasgados e dispersos ao vento.
Siga agora a tua direção
Pelo o acaso escrito do destino na palma da tua mão.
Que por enquanto seja assim
Mas, nunca diga nunca porque não sabemos se é o fim.

Sem euforia


Vivia e morria todos os dias
Por algo que não correspondia,
Chorava e não entendia
Como ter tudo e ser tão vazia.
 Não era quente, não era fria...
Era estranho (anomalia),
Sem cor, sem euforia...
Sem apreço, pois nada valia.
Como um texto sem grafia,
Sem rimas e sem poesia.

11 de julho de 2012

Troca-Troca.


Em troca do teu corpo
Dou-lhe a minha alma,
Em troca do teu silêncio
Dou-lhe todos meus mistérios,
Em troca do teu respeito
Dou-lhe milhões de carinhos,
Em troca do teu pranto
Dou-lhe meu abraço,
Em troca do teu olhar
Dou-lhe minha atenção,
Em troca das tuas incertezas
Dou-lhe uma direção,
Em troca das tuas inseguranças
Dou-lhe meu braço forte,
Em troca dos teus beijos
Dou-lhe minha fidelidade,
Em troca do teu amor
Dou-lhe minha vida.

Rivka, ou santidade exposta.


Por dores que compõe saudades
Em fotografias de momentos
Que o tempo parecia nunca passar.
Por tantos sentimentos reais
Vividos com toda amplitude
Que ficará escrito na eternidade.

Por tudo que há de mais sagrado
Em dois corações sinceros
Que nunca se vexaram por amar.
Por tantas dádivas recíprocas
Que não existe nada no mundo
Que possa se comparar.

Por caminhos que se juntaram
E se desfizeram pelas razões
Que a vida um dia irá elucidar.
Por primícias dedicadas
A cena principal do filme
Que só de lembrar faz chorar.

10 de julho de 2012

Dê-me um pedaço de você.














Dê-me um pedaço de você
Pra eu guardar comigo,
Pode ser um bocado de carinho
Num recipiente de paixão.

Dê-me um pedaço de você
Pra eu lembrar todos os dias,
Pode ser teu amor
Embrulhado no meu coração.

Dê-me um pedaço de você
Pra eu dormir agarradinho,
Pode ser você inteira
Aqui no meu colchão.



A história de dois mundos.


Dois mundos completamente diferentes que de repente se colidiram e que de alguma forma se fundiram um no outro. Um alimentado por sonhos e esperanças em pró de um futuro lindo e maravilhoso, o outro empenhado na fé e na certeza que não existe felicidade no amanhã se o hoje não for vivido com toda intensidade. 

Sentimentos foram compartilhados em reciprocidade. Contudo, nunca foram unanimes de sua forma de ser. Pois, dois mundos completamente opostos atraídos pela força da diferença nunca conseguiram se completar.


Um mundo era inocente, colorido e perfeito.
O outro mundo era vivido, forte e protegido.

Tudo parecia dar certo, porque ambos eram tudo o que o outro não tinha. Era magnífico ver um celebrando a vitoria do outro, os dois juntos de mãos dadas velejavam pelos os mares do sonhar, do querer, do fazer e do realizar.

De repente algo aconteceu; e estes dois mundos que cresceram tanto um com outro decidiram depois de muito tempo voltar as suas orbitas e cada um seguir sua trajetória.



Viciado em viver.




Estórias contidas e pontilhadas,
Vida sofrida por tanto sacrificada.
Segue cada um seu destino
Na sua própria sina pela esgrima saga.

Chore, mas não desista!
Sorria,
e
saiba que nem tudo são flores!

Cante e cure teus males,
Apaixone-se e suspire,
Viva cada momento
Com toda máxima intensidade.

Lembra-te dos erros
E não os cometas mais!
Despeça, enterre os entulhos.
E diga: Nunca Mais!

Ceda-me ao direito de ceder e me aceite.















Ceda-me ao direito de ceder
De me entregar
De confessar
E de lhe querer bem.
Deixe-me contar meus contos
Meus desatinos
Meus sonhos
E minhas fantasias de paixões.
Leia-me pelo olhar
Pelos meus lábios
Pelos meus gestos
E pela minha alma.
Me aceite pelo que sou
Pelo meu pensar
Pelo meu sentir
E pelo meu amor por você.

Rasgando-me.



Rasgo versos
Dilacerando sentimentos
E pensamentos.
Por penúrias de letras
Parafraseando o abstrato
Dos químicos momentos.
Entendo por realidade
A verdade que enfrento,
Diga-se de passagem:
Que isto é!
Mesmo agora não sendo.
Com uma funda na mão
Encaro espadas
Corro por estradas contra o vento.
Conjugo o medo
De volta ao passado
Sigo em frente escrevendo. 

Alma cortinada.




Mesmo sem te ver
Sei de teus olhos
Cortinados
Que seguem minhas palavras
E de alguma forma
Tentam desvendar os mistérios
Que prosseguem
E perpetuam a minha caminhada.

Mesmo sem saber
Sinto teu coração
Bater forte
Pela a ansiedade
De um dia me encontrar
E dizer tudo aquilo
Que estar contido e guardado
No teu coração.

Mesmo longe de você
Pressinto nossa alma
Em telepatia,
Conectada e entrelaçada
Pelo o sentimento
E pela estória  
Que edificamos
Sobre a mesma rocha.

Palavras fortes e profundas.



Elevo tudo o que remete encanto,
Arte e assombro.
Anseio por beijos e poesias,
Suspiro por carinhos
E me tranco com timidez
Sobre olhares em minha direção.
Amo o inesperado
E tudo aquilo que pode me surpreender,
Aprecio vinhos secos
Assim como a beleza
Desfigurada da cidade santa.
Faço poucas promessas
Pois, acredito somente no hoje
Sem a certeza de acordar vivo amanhã.

Morre Poeta





Um poeta maldito
Pelas as trilhas sonoras dos 7 pecados;
Sem luz, sem intensidade – “Cem ascos”.
Simplesmente desesperado por salvação.

Alça o grito em clamor, mas ninguém ouve!
Observa o crepúsculo, mas não vê luz!
Geme, chora,lacrimeja em soluços
E nada, absolutamente nada lhe apraz.

Arrependido de tudo que fez
E de tudo que poderia ter feito.
Bardo de vate e execrado
Sobre o olhar dilacerante perdido no horizonte.

Os anos passaram
E lhe roubaram o vigor e a beleza,
Segue agora a espera da campa
Para coroar todo seu sofrimento.

Sempre disseste que o coração é enganoso
Por confiar em feições,
Réu condenado por acreditar
Nos sentimentos que ninguém mais aquilata.


Morre Poeta!...



9 de julho de 2012

Orei por você.


Hoje acordei,
Pensei,
Chorei
E orei por você!

Lembrei-me de tudo
O que passamos juntos!
De todos os momentos tristes e alegres
Que compartilhamos.

Que o Eterno
Abençoe-nos e nos guarde,
Que nos dê a paz
E sabedoria para caminhar.

O que teu amor é para mim!?














Teu amor é para mim uma navalha
Que corta, sangra e me expõe.
Teu amor é para mim a loucura
Que corre nua pelos desertos da vida.
Teu amor é para mim frisson
Que me arrepia e me faz sentir dor.
Teu amor é para mim terremoto
Que treme e me arremessa ao chão.
Teu amor é para mim agro
Que de amargo me enruga.
Teu amor é para mim assombro
Que de vazio me suga.
Teu amor é para mim flash
Que por um estante me paralisa.
Teu amor é para mim fereza
Que de ardo me machuca.
Teu amor é para mim fútil
Que de tanto não quero mais.

Vá e leve contigo (...).





E leve contigo toda dor e ansiedade,
E leve contigo minha saudade e meu adeus,
E leve contigo todo fardo de desencanto,
E leve contigo teu suor inebriante,
E leve contigo teu prazer contido,
E leve contigo teus sentimentos sem razão,
E leve contigo teu canto figurante,
E leve contigo tudo o que não pude lhe dar,
E leve contigo tua idiotice espelhada,
E leve contigo o tempo e o inverno,
E leve contigo tua ausência tão real,
E leve contigo meu silêncio exorbitante,
E leve contigo o sabor do veneno que não pude experimentar.

8 de julho de 2012

7 janeiros




Corri pelado na chuva
E lhe mandei flores no mesmo dia,
Beije tua boca e lhe deixei muda
No instante que tua alma se perdia.
Fiz-lhe juras de amor
E lhe escrevi uma poesia,
Entreguei para você meu coração
Para tua fidelidade ser só minha.

Segurei forte tua mão,
E lhe abracei quando teu corpo tremia.
Renunciei o mundo para viver ao teu lado
E com você aprendi o que ainda não conhecia.
Amei e fui amado, estive apaixonado,
Foi um sentimento que a tempos não vivia.
Para sempre será minha amada,
Lembrada até o fim dos meus dias.

Ousado, inesperado e surpreendente (...).

Ainda existe razões.


Apenas uma decepção
Não é o suficiente
Para desistir da vida,
A fé é o combustível
Que alimenta
A esperança,
O mundo não é perfeito
Tão pouco
As pessoas que habitam nele,
Somente o amor
E o respeito
Podem unir as diferenças.

Bye... e nunca mais!


Não, não vai conseguir.
Ah, mas não vai mesmo!
Acho melhor desistir
Do que tentar me aprisionar.

Saiba que além de tudo...
Sou livre!
Nasci para voar,
Sou amante da liberdade!

Fique com suas suposições
E guarde tuas inseguranças
Na sua gaiola
De precipitadas conclusões.

Bye... e nunca mais!

Certeza de incertezas

















Para mil perguntas apenas uma resposta; não sei!
Só de tentar pensar nisso tudo – ficou louco.
Envelheci muito nestes últimos anos,
Aprendi, sofri, cresci e estou aqui (valeu).
Haja tanta personalidade
Para encarar a vida como ela é,
Duro é ter coragem
Para recomeçar tudo de novo.
Contudo, se for necessário serei forte!
Que seja com sede e paixão,
Que venha com alma,
Com doçura e persuasão.



Penso, sinto (...)



Caos em angra; fotografias de Israel; dias árticos; dores de parto; usinas de letras; trabalho em vão; além do além; férias em Lisboa; casamento após os 40; musicas de ninar; funk na Rocinha; chances desperdiçadas; beleza fugaz; palavras repetidas; razão do “porque”; cartas antigas; amores futuros; estudos históricos; felicidade e utopia; composição bíblica; saúde e política; tristeza do passado; hipocrisia e descompasso; voz ativa e de todas as coisas que não lembro mais.


Espelho, baú e mulher.



O amor que desnuda a virgindade
Pelos os versos belos e serenes,
És uma bela princesa de olhar puro
Em uma face escaldada pelas fases da lua.
O clamor sanguinário volátil ao vento
Permanece frente ao espelho
E por direitos nevoados
Desperta a vontade que jaz adormecida.
Beijos por mil faces
Como um tesouro guardado no baú,
Nisto, há mais sentidos em teses
Na alegoria que componho
Por amor a minha amada mulher.


Controverso, ou Meus segredos.



Em parte grito (Por socorro e por alivio).
Finjo compreender o incognoscível, ou seja, aquilo que ninguém entende e jamais poderá entender.
Pela a franqueza e pela a verdade; a minha alma dissipa em querer ajuntar fragmentos de um sentimento desfragmentado e fragilizado pelo o tempo.



Desejaria tanto estar errado e que todo o mundo estivesse certo. (Isso me corroí e me espanta).  Todavia, não é esta certeza que me faz mais homem. Pode parecer controverso, mas o que me dá mais força para levantar a cabeça é justo as lagrimas que descem pelo meu rosto e a cicatriz que tenho tatuado no peito.
Odeio ironia, contudo odeio mais ainda quando sou irônico comigo mesmo.
Amo tanto a vida e sua origem, que o livro que mais amo é “Bereshit”.

Tenho saudade, mas não posso ficar olhando para traz.
Tenho esperança, mas não posso fitar minha vida naquilo que não tenho certeza.
Tenho fé, é isso que me dá coragem para vencer e acreditar que tudo vale a pena.

Vou, volto e torno ao mesmo lugar...
A sina que me persegue é como um leque que a cada verão vem me abanar.

Enquanto houver vida; viverei...
Meus olhos sempre estarão atentos e voltados para a decolagem, o voou e o pouso.  Em todas as singularidades e particularidades prometo tentar não ser mais egoísta com aqueles que desejam e querem meu bem.


O amor que tanto quero e busco? É diferente!




É o amor onde à liberdade não compartilha traição,
É o amor que anda de mãos dadas com o respeito,
É o amor que quer está junto e mesmo longe não se esfria,
É o amor de abraços, carinhos, afetos e beijos.
É o amor que canta e encanta pela a felicidade,
É o amor construído pela a sinceridade e pela amizade,
É o amor onde ambos se entregam pela mesma razão,
É o amor sem segredos, sem medos e sem pé-atrás.
É o amor feito pela atenção e pela compreensão,
É o amor que tudo crer, tudo vence e tudo suporta.


7 de julho de 2012

Eu amo você, ou A razão de te deixar e ainda te amar.




Eu amo você
E por te amar demais
Não vou mais lhe procurar.
Eu amo você
Ao ponto de entender
Que sem respeito não dá para viver.

Eu amo você
E desejo que sejas feliz
Do jeito que você mesma sempre quis.
Eu amo você
E mesmo ninguém acreditando
Vou por outros caminhos e sempre te amando.

Eu amo você
E mesmo não lhe tendo
A guardo no meu coração.
Eu amo você
Como nunca amei ninguém
E jamais poderei amar.

Eu amo você
Como amo a vida
Em multiformas e poesia.
Eu amo você
E não sei explicar
A razão de te deixar e ainda te amar.

Palavras, sentimentos e mistérios...





Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como a sombra,
O relâmpago
E o trovão
É meu coração ilhado por sofrer.

Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como o veneno,
O afago complacente
E as reticências
É a insanidade em busca de prazer.

Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como a profecia,
O pecado
E teus lábios molhados
É o desejo de querer e não entender.

Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como a sensibilidade,
O fogo
E a excitação
É minha alma clamando por você. 

Impossível não confessar.


Ainda procuro a palavra certa
Para expressar tudo àquilo que encanta o meu olhar.
De fato, a tua beleza radia luz
E com poder natural seduz
Que fica muito difícil de não se apaixonar.
Mas, ainda há muito mais:
Teu cheiro, teu jeito, tua boca, teu corpo (...).
Tudo em ti é tão perfeito
Que é impossível de não confessar.

2 de julho de 2012

Meu coração de pedra.



Meu coração era de pedra
E não sentia saudades,
Pouco consentia
E achava bobo todos os sentimentos,
Tanto sofreu por ser extremo racional,
Individualista e egocêntrico.
Guardou tanto orgulho
Que nunca resultou em nada,
Achava-se supremo
Mas, nunca tinha coragem de perdoar.
Era um coração seco e sem amor,
De tanto apanhar
Nunca tinha razão para bater
Acostumou a sofrer
E se contentou com a dor.

1 de julho de 2012

Garimpando*



Garimpo palavras
E lapido sentimentos,
Trilho por caminhos
Onde a razão
e o amor se encontram.
Acredito na vida
E tenho fé
Que todos os sonhos
Podem se tornar realidade.

Amor sem paixão.


Quando meus olhos brilharam
Percebi que a ausência havia ido embora.
Foi tudo belo a primeira vista,
Pois, quando lhe achei logo me perdi.
Depositei esperanças
E por primícias quis logo tua afeição.
Contudo,
Enquanto caminhava por estradas retas
As tuas certezas se desviava por labirintos.
Fiz planos e quase me afoguei
No teu mar instável de indecisões.
Infelizmente não conquistei teu respeito
E a tua admiração,
Achei melhor ir embora
Do que sofrer por um amor sem paixão.

O que é poesia?


Poesia é arte da realidade, é o encanto permanente da mente e do coração. Poesia é a exata expressão da alma em palavras. Poesia está em tudo, é tudo como todo um grito de alivio. Poesias são as partículas concretas que inspiram o abstrato mistério da vida. Poesia é êxodo da verdade, é o sugo espiritual da paz. Poesia é sabedoria, é um beijo virgem na face. Poesia é o meio de sofrer e ser feliz, é a luz que radia de dentro para fora e de fora para dentro. Poesia é o canto da liberdade, o ritmo da dança dos poetas. Poesia é o alento milagroso da estória, é instrumento criado para recriar todas as coisas. Poesia é o amor que tudo vence, é a fé tudo crer e a força que tudo suporta. Poesia  são os salmos de cantares no espírito poético profético. Poesia é a fragrância das palavras, é o rio que emana das rochas e irriga o mais seco coração. Poesia é joia rara e acessível como um sonho real solidificado. Poesia é hino dos anjos diante do trono do Messias. Poesia é a arvore da vida, é a santidade das noivas fieis. Poesia é a simplicidade das complexidades. Poesia é o incognoscível de acreditar que todas as coisas são possíveis.

30 de junho de 2012

Sem platonismo.


Por versos híbridos e proibidos despi toda a vergonha em uma noite quente sobre a luz do luar. Arranhei acordes de harpa, cantei serenata aspirando sorrisos e deliciando frangancias de damas prontas a amar. Palavras certas me vinham à boca e por horas teus ouvidos permaneceram afinados a tom da minha voz. Foram momentos indivisíveis que ficarão marcados por toda nossa vida. O silencio que agora ecoa permanece intacto sobre olhares apaixonados. Estrondosamente o amor conservar-se puro e livre do platonismo.

Demito-me!!!















Demito-me por justa causa
Por ser eu mesmo
E por não amar a hipocrisia.
Demito-me por estar cansado
Por dizer sempre as mesmas coisas
E por não ser entendido.
Demito-me por andar na contramão
Por sempre buscar soluções
Para causas impossíveis.
Demito-me por acreditar
Que a vida não se limita
Tão somente a esta realidade.
Demito-me por fazer por obrigação
Aquilo o dinheiro não compra
E jamais comprará.
Demito-me de peito aberto
Por saber o que quero
E não voltar atrás.
Demito-me porque tenho fé
E acredito que o trabalho
É de supra dignidade.
Demito-me da ignorância
De celebrar vantagens
Em cima das desgraças dos outros.
Demito-me da ambição
De ser o maior
Enquanto eu poderia ser o melhor.
Demito-me dos sentimentos
De pena e especialmente
Da falsa solidariedade.
Demito-me da profanação
De humilhar
E sempre achar que está certo.
Demito-me dos títulos
Sem méritos
E do poder egoísta.
Demito-me das opiniões
Sem base, sem verdade
E que não trás edificação.
Demito-me se querer nada em troca
Por acreditar que a verdade
É o único caminho e sentido da vida.
Demito-me por não me conformar
Com coisas erradas
E não dizer absolutamente nada.
Demito-me das inconstâncias
Que pregam tantas relevâncias
E no fim é anátema.  

Poesias e fotografias.




Lacuna de palavras e entendimentos,
Vazio que transborda de animosidade
No tonel com fotografias de saudade
Do passado até o presente momento.

Importa-me ainda a tua insegurança
Alimentada pelos meus instintos mistérios,
Leva-me no ritmo dos teus passos pela dança
Onde há poesias que tanto venero.

Ainda lhe escrevo uma carta
De sonhos perdidos por loucuras eloquentes,
Ainda corto meu coração com uma faca
E lhe dou um pedaço de presente.

Segrego tuas duvidas e as espalho pelo chão,
Tapo o ouvido as tuas murmuras
Recito altas belas suras
E coleciono fotografias de Afeganistão.

Quero sentir tuas unhas me massageando
E me banhar em teus pecados carnais,
Em nuances em teu corpo suando
No florido gozo ainda mais.


Queixas e Faltas.


Tuas queixas são justificáveis
Ante a falta que fiz esta semana.
Contudo nada se compara
Quando a gente se encontra e se ama.
É forte, é intenso, é abrasador...
É tudo aquilo que queremos e desejamos,
É química, é física, é apreço, é amor...
Tudo é perfeito quando nos encontramos.

Perversidade, ou amante em sonhos e poesia.


A tua indecência corroí minha autenticidade na volúpia insensatez de querer a todo tempo aquilo que não se pode ter. Demasiadamente desejamos aventuras e esperamos sinergia de reciprocidade porque não temos coragem de falar. Não há nada de certo ou errado em desejar, por esta razão ansiamos ir mais além. O encanto pela perversidade é maior e mais forte que a nossa consciência, por isso acreditamos que não existe amor banal quando o desígnio é sincero e verdadeiro.
Serei para sempre teu amante em sonhos e poesias,
Serei teu mistério em reflexo a tua face no espelho,
Serei a tua chama ardente quando fechar os olhos,
Serei teu, sempre seu e tão somente teu.


De volta ao passado.















Para te completar estou aqui;
Trago meus abraços, meu afeto e especialmente meu amor.
Sou teu porto seguro e o mistério que te acalma,
O meu beijo invade a tua privacidade
E rouba-lhe os sentidos como uma cena de novela.
Não precisa disfarçar;
Somos feitos um para o outro
Sou tua alma, teu céu e teu mar...
Sou tudo aquilo que queres e precisar.
A vida é caixa de surpresas
Que por hora e outra nos trazem coisas boas,
Por anos estivemos por caminhos distintos
Contudo, o destino lhe trouxe de volta para mim.


29 de junho de 2012

Poesia é santidade!


Sentimentos são sentimentos,
Não influi de aleluia e lamentos.
A dor que perfura a alma
É como a glória do porvir.
O alivio que agora acalma
É o cálice que transborda enfim.

A verdade é tão pura
Quanto à virgindade inocente.
Há apenas um único caminho
Pelo qual se deve seguir em frente.
Poesia é santidade!
Do contrário, não flui na gente.

Enquanto houver.


Enquanto houver esperança; crerei.
Enquanto houver força; esforçarei.
Enquanto houver sabedoria; buscarei.
Enquanto houver oportunidades; trabalharei.
Enquanto houver verdades; acreditarei.
Enquanto houver musica; dançarei.
Enquanto houver paixão; amarei.
Enquanto houver amigos; abraçarei.
Enquanto houver sentimentos; respeitarei.
Enquanto houver beleza; apreciarei.
Enquanto houver poesia; recitarei.
Enquanto houver afeto; doarei.
Enquanto houver flores; darei.
Enquanto houver cores; colorirei.
Enquanto houver o amanhã; repousarei.
Enquanto houver admiração; aplaudirei.
Enquanto houver razão; serei.
Enquanto houver fé; adorarei.
Enquanto houver vida; viverei.

D'veludo!




Arde no peito a chama de um sentimento latente
É frio na barriga
Calor no peito
É tudo de bom e incerto ao mesmo tempo.
É um pouco de tudo
Como um todo de quase nada.
Não sei explicar
E se soubesse não iria entender.
É como a realidade retratada em um conto de fadas,
É mergulhar bem profundo lá no fundo
Daquilo que não conseguimos compreender.
É dois mundos que se fundem um no outro,
São duas realidades que se unem em um mesmo sonho,
É a vida compondo uma nova canção
Com notas suaves que aveludam o coração.

28 de junho de 2012

Rosas azuis e amarelas.



Hoje sonhei com ela
Era ela que vinha tão bela
Tão radiosa de luz
Beleza rara singela,
Hoje sonhei com ela
Eram beijos de novela
Paixão louca me seduz
Em poema amante aquarela.
Hoje sonhei com ela
Era ela debruçada na janela
Uma serenata campus
Entre rosas azuis e amarelas.

27 de junho de 2012

Desperimental (sic).















Si por arte de magia llenó mis ojos,
Para el frío me heló el corazón.
Sin sentido y sin palabras,
Como una aventura sin emoción.

Era un amor sin pasión,
Una pasión sin química
Sin una reacción química,
Una reacción a cabo mimo.

No hay color, ni besos;
No hay abrazos, no saben entender;
Sin cariño, sin respeto;
Sin alegría, sin razón.

El había era exactamente lo que faltaba,
Lo que se llena de vacío que falta.
Era un dolor que ya no se llevan
Tan desfigurado que ni siquiera parecen.

Pero el tiempo pasa (siempre pasa)
Y tomar lo que no estaba bien.
Lo que siete fuentes
No hay flores a la izquierda.

Al igual que con la erosión
La renuncia se ha ido,
Lo que se ejecuta en la mano
Este sentimiento se ha ido.

abre brechas
Ampliación de la distancia
Huye también de las dunas,
Nómada sin esperanza.

Es tan desperimental (sic)
Explicación es deficiente,
Más duro que el bien y el mal
A medida que deambulan sin rumbo fijo.

23 de junho de 2012

Sua linda {Clichê}.




Tanta beleza sublime
Por passos marcados elegantes.
Arranca olhares de admiração
Por onde passa a todo instante.

Consegue seduzir sem palavras,
Apenas com jeito natural de ser.
Conduz uma alma perfumada
Que encanta sem perceber.

Presença marcante e agradável,
Tão briosa angelical.
Um olhar doce amável
De encanto essencial.

Razão de sonhos
Que venera paixões,
Por clichê tão linda
Beleza que arrebata corações.

22 de junho de 2012

Eis a questão.



Pela a dissertação de ser ou não ser?
Permaneço a pensar (...).

Tão forte como a morte é a razão!
Contudo, há quem diga que mais consistente
São os sentimentos que mexem com a gente
E abordam tudo o que está relacionado ao coração.



Poeta condenado, ou bijouterias.
















Versos que me acompanham e que me sangra a alma;
Por tempos pensei que ausência era solidão.
Refugi por caminhos de pântanos onde a poesia acalma
A tese de poeta por letras de veludos sem razão.

Por teus afetos
Que me tornei um homem melhor,
Contudo, quando lembro ser poeta
Aperta-me o peito o destino em permanecer só.
Já chorei, já sorri...
Ainda não descobri o que é pior,
Se pela alegria de encontrar, se pela dor de partir
Ou por estar condenado ao ciclo de viver, morrer e tornar pó.

Por versos, reversos, lágrimas e bijouterias;
Repousa-me entre teus seios onde a tarde não tardia,
Do contrário morro de anseio
Pelo pesadelo da sombra do dia.
O grito implora e faz um apelo:
A realidade que impõe medo
É a verdade nua, crua,permanente e fria.


20 de junho de 2012

Flor do pecado.


Um poema descarrilado
Por torturas de sentimentos
Tão abstratos e reais.
Bela flor de sorriso virgem
Que arrebata olhares
Destes que dantes jamais.
Abra o coração em encontros
Marcado por giz de escombros
No desejo áspero fugaz.
Nem pela a sina de espanto
Na voz que compõe o canto
Por meu beijo nunca mais.
Em telepatia conectada
Pela declaração apaixonada
Pelo homem que sou e lhe satisfaz.

Páginas da vida.


Lembro-me de tudo...
Do olhar disperso e distante, do sorriso vazio e comovente,
Do jeito sereno e elegante, da postura firme presente.
&
Do beijo que aconteceu e partiu,
Do carinho nunca esquecido,
Do afago que cada um sentiu,
De tudo tão perfeito e bonito.


17 de junho de 2012

Lembranças remotas.


Lembranças que geram saudade,
Que marcam nossa vida
E ficam permanentes
Em nossa mente e no coração.

Lembranças de um passado
Tão remoto que ainda mexe
E comove sentimentos
Tão fortes que a gente sente.

Lembranças que alimentam
Esperanças de incertezas
Profundas e absolutas
Presentes e tão reais.


Tudo ao seu tempo.


Na virtude de esperar
O mais admirável não é a agilidade
Mas, a eficiência e a direção do prosseguir.

Ao seu tempo as coisas acontecem,
Os que têm fé sabem que as bênçãos
Concorrem ao seu próprio bem.

Há tempo para tudo
Acima da terra e abaixo do céu,
O que é nosso sempre vem à mão.

16 de junho de 2012

Anistia do coração.


Esvaiu-se o que por encanto era tão notório,
A beleza da pureza inocente
Dissipou como os vidrilhos espalhados pelo chão.
Grita a saudade,
Chora alma
E o coração?
Ah, o coração que dantes batia
Agora insisti em apanhar
Pela anistia de um dia voltar amar.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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