Um prostituto, sem indulto e sem perdão,
Um homem perdido em meias a críticas por não ter coração.
Por vias gerais acostumado a ouvir “não”,
Sempre confiou e nunca conjecturou da própria intuição.
É redundante, é revoltante agir sem planos de ação,
E agora, quem poderá estender a mão?
Morre a beleza sem deixar explicação,
Sem mais no momento – sem embargos de declaração.
Não há testamento e nem testemunhas na ocasião.
Sem legado e sem pedidos de integração,
Morre um poeta, um profeta – um homem de santa inspiração!
Carrega a culpa e não pede desculpa pelo o dolo sem
intenção.
Se é que entende e não compreende tanta perspiração.
Termino por aqui, fico aqui, com minhas teses de conspiração.