Diga-me o que queres que te farei experimentar aquilo que teus olhos desejam e tua boa não tem coragem de falar.

 

Desejos vitalícios não são perecíveis como os todos “eu te amo” disfarçados pelo os olhares carregados de segundas intenções. Há coisas que não precisam ser ditas, já são entendidas pelas as atitudes e circunstâncias do momento. A ansiedade é um produto renovável, bem como a dúvida uma obra não extinguível. O mistério é uma arma influente no que tange a arte da sedução, para um observante a ocasião é como um vinho que se degusta sem pressa.

Não temos o direito de culpar o passado e ajuizar ações sem nexo ao presente, cada momento tem o seu céu e o seu inferno. O prazer e a dor são elementos sublimes, do mesmo modo que o fruto do conhecimento do bem e do mal aperfeiçoaram homem e mulher em Deuses.

É necessário implodir conceitos e explodir preconceitos, libertar o gozo contido e a alma aprisionada, é indispensável viver o pouco de vida que ainda temos, é imprescindível olhar nos olhos, beijar na boca e contar mentiras consensualmente.