Muito tenho para dizer, mas pouco
lidou com as palavras; meus pensamentos viajam pelos os 7 mundos nas idas e
voltas da minha mente. Queria muito poder tocar e beijar os teus lindos lábios carnudos.
Entretanto, o silencio nos distanciou e silenciou nossos sentimentos.
Aceito-me agora viver uma “Bossa
Nova”, ou melhor, uma “Boa Nova” (...). Volto-me agora ao recinto da pobre e
opaca ignorância,
Deleito-me na poesia sem acúmenes
e na espera sem expectativa.
No fundo, bem lá no fundo sei que
existem razões pelas quais o martelo de Nietzsche não consegue despedaçar. Não
obstante desta realidade, as respostas prontas e as explicações simplórias não conseguem
obturar tamanha condição.
Heráclito não disse
Mas eu entendi
Que a idolatria e o amor
Superam toda e qualquer decepção.
É um tipo de alento,
De subterfugio,
De acreditar sem entender,
De recriar para si mesmo o incognoscível.
É o dito-cujo prazer no
sofrimento...
Diga-se de passagem, que apesar
de minha barba estar longa e branca, ainda não consegui compreender o que move
as pessoas acreditarem no apólogo de uma realidade que não permanece. Se a própria
inercia é transitória e tudo o que existe está em constante movimento e
transformação, o que fazem as pessoas viverem no mundo como se não mais
existisse tempo?
Quem me dera ao menos uma vez estar
na eternidade sentando em um banquinho e observando toda essa sinopse da matrix
humana. Mas voltando ao assunto primordial, desejaria apenas beijar teus lábios
carnudos (mesmo que este momento seja transitório).
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