A solidão em si é neutra, não é
boa, tão pouco ruim.
Ela acompanha seu estado espírito
e a evolução da sua mente em consonância seu desapego do mundo, das coisas e
das pessoas.
A solidão é o paraíso do Éden, é
o lugar onde a razão e as emoções se encontram sem dualidades, é o abismo mais
profundo da alma, é o encontro da poesia com a realidade. A solidão é
multifacetada, colorida e inodora, é como uma espada que corta, sangra, cura e
regenera. Amo tanto a solidão, como amo a mim mesmo; não se trata de egoísmo ou
individualidade, estar sozinho e ter consciência leve, é caminhar sem peso, sem
manipulação, sem ser puxado ou empurrado por alguém – em resumo, solidão é poder
compor sua própria musica em cadencia ao seu ritmo.