Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
Visitantes
18 de novembro de 2021
Do que mais?
Despeço-me
17 de novembro de 2021
Mentes tão bem
Mente, e mente descaradamente. Sem pudor, sem rancor, sem culpas e sem desculpas. O habito de mentir é latente, contundente, de forma simulada e dissimulada. Mente na cara dura, com a cara lavada, despida, lambida e sem vergonha. Mente tanto que acha que todo mundo também mente. Desconfia de tudo e de todos, mente tanto que é capaz de acreditar na própria mentira e se achar o arauto da verdade. Lamentavelmente me finjo de bobo, de demente, de não saber nada. Olho nos olhos de quem tem coragem de desviar o olhar quando mente. Não sou ator, apenas me faço de desentendido para ver até onde a pessoa tem coragem de levar a mentira. Ouço com atenção, as vezes até dou risadas e pergunto sobre detalhes. Mas o que a pessoa fala sentada, não sustenta de pé.
16 de novembro de 2021
Sobre relacionamentos
6 de novembro de 2021
Subjetividades & complexidades.
Encontra-me nas tuas subjetividades, no obscuro do meu silêncio, nas palavras não ditas, nos olhares que transpassam a alma, na leitura corporal, na tese mau explicada (...).
No que tange dizer a verdade, as feridas são expostas, a dor volta a machucar, o mau cheiro do passado não resolvido é estampado no rosto em frente ao espelho - do que adianta querer a verdade e não estar preparada para ouvi-la?
Há complexidades em todo ser, no ato e no autor no teu jogo de atriz. As vezes finjo não escutar e não entender, mas compreendo muito bem todo calabouço de argumento sofistas.
Não há mais nada a dizer, termino por aqui!
26 de outubro de 2021
Nova postagem, ou retratos.
O que
me resta além de rascunhos
E poemas
ultrapassados?
O que
tenho no mundo
Além
de tatuagens
e
amores maus conjugados?
Faço
perguntas e não respondo,
Olhos
nos teus olhos
E me
escondo.
O que
era para ser perfeito
Hoje
é apenas escombros.
Lembra-se
dos nossos planos
E das
juras de amor eterno?
Hoje
já esqueceu meu nome
E nem
me quer por perto.
Mas a
vida segue e prossegue escrevendo estórias,
Pois
a verdade da historia
Ainda
prevalece e corroí antigas memorias.
Do que
adianta almejar o futuro
E estar
preso no passado?
É como
correr sem rumo
Ou
estar com os pés amarrados.
Lembra-te
dos dias passados
E olhe
para os dias que virão,
Não se
esqueça dos retratos
Que sempre
postados estarão.
Poesia, mentiras e Whisky.
A verdade é como a poesia,
E as pessoas odeiam poesia.
A mentira é como paixão,
E as pessoas amam estarem apaixonadas.
Os homens são como whisky
Envelhecem e melhoram com o tempo (...).
Politicagem
Vozes e desfechos
Cantos ecoados
Apelos e apreços
Em pântanos aprisionados
Verdades e ensejos
De fome alimentada
Não acredito no que vejo
Dívidas do passado
Casamentos sem beijos
Pela rotina enjoada
Transpareço e tropeços
Por contos despontuados
De vez em quando restabeleço
Do presente ao passado
Com sinceridade prevaleço
Por uma lança transpassada
Sem pontos me aborreço
Principalmente apaixonado
Nada eu mereço
Nem mesmo um abraço
Sem motivos escarneço
Em textos já comentados
A cada dia envelheço
Mas não carrego nenhum enfado
Sem espaços e endereços
Minha sina assim assado
25 de outubro de 2021
7 vezes morto
Falta-me voz, sobra-me palavras...
Encantos espalhados pelos cantos,
dedilho versos,
pela a beleza que se esvai
e não mais me espanto.
Por que tantos prantos?
encontros, reencontros e despedidas...
Tenho paz,
ofereço-a e ninguém valoriza.
Do que adianta odiar o mundo
e amar as coisas que ele oferece?
A hipocrisia reina sem ponderação,
o vazio se dilata
através das veias que alimentam a ilusão.
Paixão! O que é paixão?
O lado obscuro do amor
ou a doença que boicota o coração?
Ando por estradas longínquas,
canto poesias calado,
Fazes tempos que não tenho o peito transpassado.
Meu afeto foi dilacerado
sem dó e sem piedade,
mas ainda sim tenho o passado
como uma página virada e não como uma verdade.
24 de outubro de 2021
Direitos subjetivos de uma realidade apocalíptica.
27 de setembro de 2021
Orgulho e vaidade.
A solidão que permeia
Pela a paz que rodeia.
Não há tristeza
Há solitude, verdade, destreza e plenitude.
Parágrafos não são o bastante,
Não obstante, apenas o suficiente.
Nostalgias do passado,
Pretéritos que conjugam a gente.
Parece que um nunca é o necessário para o outro,
Pois o outro sempre tem algo a reclamar.
As vezes jogam o futuro no esgoto
Por não compreender e não saber perdoar.
Apontar o dedo, extraviar a paz
E roubar o sossego,
Que seja para nunca mais
Deixar de se entregar por medo.
A insegurança é latente,
E o adeus jaz a porta.
O presente não segue em frente
Porque a corda esticada não afrouxa.
Cada um tem o seu abismo
E seu vazio intransponível,
O que a boca não fala,
O coração torna incognoscível.
Segredos, vergonhas e cobranças...
O pesadelo que assombra
É tão pequeno
Como a sombra de uma criança.
Falta maturidade,
Falta sabedoria,
Sobram traumas
E acumulam orgulho e vaidade.
22 de julho de 2021
Daquilo que de fato tem valor.
Verdade que dói
E, corrói e, destrói...
Ditas pesadas,
Frases dilaceradas, facas afiadas e, enfiadas no peito.
Sentimentos maliciosos,
Facciosos, tendenciosos e dolosos.
Até quando?
Falta empatia, respeito, afeto e consideração.
Sobra ódio, rancor e ressentimentos voluntários.
Por mundo com mais poesia,
Mais alegria, mais musicas e boas nostalgias.
Por pessoas lapidadas na reverência da cortesia,
Do apreço e no preço daquilo que de fato tem valor.
9 de junho de 2021
Joga teu jogo
Joga o teu jogo
Que faço minhas estratégias,
Observo, planejo e avalio
se ataco ou recuo.
Venha com teus beijos
molhados
E sem sentimentos,
Que ingresso meus
atos sinceros
E minha vontade sazonal.
Dedilho nota por nota
Para ouvir sua voz
encaixar no tom,
Sei fazer carinhos
E provocar teus
desejos,
Tenho o dom de bater
e assoprar,
Só para confundir tuas certezas.
Se tua gênese tem
fim,
Sempre parto e deixo
a porta encostada.
Se teu tiro sempre
sai na direção errada,
De contínuo sou teu
alvo em movimento,
Preste atenção!
Não sei fingir
orgasmo
No entanto minhas
mentiras são verdadeiras.
31 de maio de 2021
Dias, noites, meses e anos.
Dias de trabalhos e enfados,
Dias de guerra, de stress, depressão e ansiedade,
Dias que passam e não acabam,
Dias apenas para compor a rotina.
Noites cheias de pessoas vazias,
Noites quentes e corações frios,
Noites atopetadas de desejos sazonais,
Noites para conquistar e descartar pelas manhãs.
Meses que se atrofiam pela apatia,
Meses apenas para contar estações e aniversários,
Meses para pagar dívidas,
Meses de sobrevivência e agastamento.
Anos que diminuem regressivamente a vida,
Anos que passam como estralar de dedos,
Anos que se ofuscam e se olvidam,
Anos para crescer, viver e depois morrer.
24 de maio de 2021
Lides do ofício.
Teus desejos egoístas
Conjugados sempre na 1ª pessoa,
Minhas contestações plurais
Sem direção definida,
Teus dramas de comédia
Articulados e dissimulados,
Meu olhar retilíneo invariável
Sobre teus artigos conjecturados.
18 de maio de 2021
Mulher sedutora, homem inteligente; ou peças dessemelhantes que se adaptam com perplexidade.
A tua sedução é imperativa;
Os meus olhares são objetivos.
Teus sentimentos são complexos;
Meus pensamentos são lineares.
Tuas conjugações estão no futuro do presente;
Meus verbos conjugo de forma diferente.
Gosta de vinho;
Aprecio Whisky.
Somos peças dessemelhantes,
Ausentes quando apetecemos
E presentes quando desejamos.
Faça o teu jogo,
Que faço valer a pena cada investida.
Eu gosto de mulheres bonitas;
Você gosta de homens interessantes e
inteligentes.
Somos perfeitos um para o outro,
Mas não queremos amor eterno.
Você tem o que quero
E eu sou o estilo certo para a tua perplexidade.
12 de maio de 2021
Amor, vinhos, sexo e musicalidade.
Levo memórias
E deixo saudades,
Por tantos amores
Que já possui
E por tantas paixões
Que me possuíram.
É encontro de almas,
Amalgamação de químicas,
Desejos latentes
Em desesperos não efetivados.
Encontro-me na poesia,
No olhar doloso,
No suspirar maldoso
De quem quer
Mas perdeu a inocência.
Notas perfumadas
De um vinho seco
saboroso,
Um instante por uma
eternidade
Com desejos sabor de
gozo,
Teu afeto me consome
Com ardor e
alacridade,
Nunca quero olvidar
Pelos mil amores que
tive
Por todos que me
entreguei de verdade.
3 de maio de 2021
Um homem livre
Um homem livre
É um homem sem vínculos com o passado,
Sem compromisso com o erro,
Sem precedentes de ofensas.
Um homem livre
É um homem sem protocolos,
Sem afetos perturbadores
E sem tatuagens afetivas.
Um homem livre
É um homem sem alianças,
Sem ideologias
E sem perturbações noturnas.
Um homem livre
É um homem sem conexões eternas,
Sem verdades absolutas
E sem culpas constantes.
Um homem livre
É um homem que vive de presente,
Que não conjugas passados
E não atua através de conjecturas.
Um homem livre
É um homem sem medo da morte,
Amante da livre-arbítrio
E guardião de segredos próprios.
Um homem livre
É um homem feito de argúcia,
Sem malicias
E sem rancor.
Um homem livre
É um homem sem sede de vingança,
Sem maldade no coração
E sem desejos mal-intencionados.
Um homem livre
É um homem de palavra,
Que não faz promessas vazias
E não se compadece do despotismo.
Um homem livre
É um homem feito de poesia,
De música, de beijos,
E de amores sazonais.
Um homem livre
É simplesmente homem,
Sem vergonha de ser o que é
Pois, não usa máscaras.
1 de março de 2021
Beijos & Poesia, ou vibrato da alegria.
Que seja contundente viver a verdade
Sem hipocrisia, sem demagogia – apenas a realidade.
Que haja mais profundidade
E menos superficialidade.
Que a vida seja intensa,
Propensa em seus agudos...
Que a nossa recompensa
Seja passar e deixar nossa marca neste mundo.
Que tenha mais beijos e poesia,
Mais abraços além das fotografias.
Que o respeito seja realidade
Que a nosso escopo seja a verdade.
Que o vibrato da alegria seja constante
Que a tristeza seja apenas por pequenos instantes
Que a vida se celebre pela a sua razão
Que os afetos não sejam uma simples emoção.
26 de fevereiro de 2021
Shabath Shalom, ou seja a pausa de um belo refrão.
Quando falta inspiração
Sobra vontade de fazer,
Com sentimento e razão
No caminho a percorrer,
Para que nunca perca a direção
Com humildade para aprender.
Não basta apenas ter fé
Tem que ter coragem para lutar,
O guerreiro luta até
Não ter forças para guerrear,
Seja a jato ou seja a pé
Que haja objetivos para conquistar.
Ressentimentos não tem lugar
Para armazenar dentro do coração,
Seja a vida um bom lugar
Para rimar e fazer canção,
Não há tempo para chorar
É preciso estender a mão.
24 de fevereiro de 2021
Deixe, simplesmente deixe.
Deixe as frases prontas
E se delicie nos beijos espontâneos,
Beijos salivados de química e tesão.
Deixe as formalidades
E se entregue sem racionalidade
Como as poesias encharcadas de sentimentos,
Deixe as ruas de pedras
E caminhe pelas azinhagas a céu aberto
Onde há campinas e cachoeiras.
Deixe morrer as pessoas vazias
E, ame sem pudor e sem vergonha,
Entregue-se as coisas simples da vida.
Deixe falar o que quiser
Mais vale inimigos declarados
Do que falsos amigos.
Deixe o que tiver que deixar
Siga em frente, não olhe para trás
E seja feliz.
22 de fevereiro de 2021
A poesia nua e crua.
A poesia que encanta, que faz refletir, que toca na alma, que expõe sentimentos e pensamentos, que dilacera o mundo, que dedilha notas dissonantes e expõe o mais íntimo profundo ardor dos poetas.
É ela que faz a mais linda mulher
suspirar e o mais bruto de todos os homens refletir.
Perde o compasso,
Se ascende no inverno
E repousa no outono.
A poesia que alento
Me permite amar
E alimentar meu sofrimento.
A ´poesia que canto não segue padrões,
As vezes se esconde
Com as coisas velhas dos porões.
A poesia que entoo
Rasga-me as vestes da alma,
Anda sozinha pelas as ruas
E adentra a janela na mulher
amada.
A poesia que me faz prosperar
É maior que os cânticos de Salomão
E a profecias que dantes
esquecidas,
A poesia voa e ecoa,
É ela que acorda todas as manhãs
E me diz “Bom Dia” ...
É a dúvida!
A dúvida corroí, narcotiza e destrói.
É entre a cruz e a espada,
É pensar e não ter coragem,
É ter ansiedade, e não saber o que fazer.
A dúvida impede naquilo que procede.
A incerteza jaz a porta,
É um tormento que apavora,
É o medo de acertar,
A dúvida é um cão sem direção,
É saber fazer o certo e não conseguir,
É o horripilar pelo frio na barriga,
É uma algema sem correntes.
É a dúvida!
18 de fevereiro de 2021
Alimento-me (...).
Alimento-me (...)
Das tuas palavras; Dos teus carinhos; Dos teus ciúmes; Das tuas
vontades; Da tua pele; Das tuas fantasias; Dos teus abraços; Da tua solitude e
da tua vontade de ficar comigo.
Das canções que me faz lembrar você
Dos planos que fazíamos juntos
Da paixão que nasceu de repente e se esfriou com o tempo
Da pretensão latente que guardamos na lembrança
O tempo não olvidou
O que a dor, o amor, o sofrimento, a alegria e os sentimentos
construíram.
A nossa história jaz e é.
17 de fevereiro de 2021
O teu amor que não era amor, ou a razão que te levará para o inferno.
O teu amor (não era amor),
Me sufocava,
Me prendia,
Não me permitia ser eu.
Teus beijos não tinham gosto de beijos,
O teu abraço estava apenas cumprindo tabela,
Sexo era apenas protocolo.
O teu amor era aparência,
Não tinha cor, nem sabor; apenas dor.
Uma relação sem significado,
Sem propósitos,
Mas recheados de cobranças.
Ciúmes simulados,
Conversas sem sentidos,
Não era amor, era algo indefinido.
Um apego de fantasia,
Não havia respeito,
Mas havia agressões voluntárias e involuntárias.
Todo dia uma briga sem motivos,
Mentiras, dissimulações e traição.
Um amor egoísta,
Egocêntrico e narcisista.
O teu prazer trazia aflição,
Um amor feito de dor,
Parecia um filme de terror.
Quando estava longe um do outro,
você dizia sentir saudade.
Quando encontrávamos e estava tudo em paz,
Você arruma motivos para fazer guerra.
Todo mundo achava que éramos felizes
Mas a verdade era o antônimo
do que a família e os amigos achavam.
O teu amor morreu,
Mas antes me assassinou
E te levará para o inferno.
Subjetivo
É subjetivo,
Mas, só não vê quem não quer.
Está estampado no olhar
E nas expressões corporais.
O pensamento cogita,
Enquanto os sentimentos se afloram.
Não é necessário palavras,
Não é preciso aprovação de ninguém,
Somos o que somos,
Maduros, decididos e desobstruídos.
Não é necessário azáfama,
A afeto é real,
Não há mentiras e nem más intenções,
Apenas deixe acontecer o que vai valer a pena.
Poema da morte
Decapita-me!
Pois que já encontro transpassado.
Mas antes,
traga-me um cálice de vinho
e me fale coisas complexas,
proponha-me paradoxos,
faça-me pensar
e analisar sobre o sentido da vida,
conte-me enigmas,
recite poemas
e conte estórias e histórias (...).
não tenha pressa,
a morte acontece apenas uma vez!
é necessário degustá-la vagarosamente
ouvindo composições
e dançando tango.
Duas almas e dois corpos num só espirito.
Minha mão entrelaça o teu pescoço
E acaricia a tua nuca,
Sinto teu suspirar aos pés do meu ouvido.
A tua pele arrepia,
O teu olha desafixa,
Teus lábios anseiam pelo o meu beijo.
A química se mistura,
Minhas palavras são como luvas ao teu desejo.
O coração enche de ansiedade,
O peito esquenta
E dá aquele friozinho na barriga.
- Teu corpo está pronto para receber o meu!
Não há pressa,
Porquanto o momento carece de entrega total.
É o encontro de duas almas,
De dois corpos sedentos pelo prazer.
Instante pleno de magnificência,
Duas almas e dois corpos num só espirito.
Marcas na alma, ou juras ao vento.
Faltam palavras para titubear os anseios,
Recordações foram apagadas
E dilaceradas pelo tempo.
Os verbos perderam ações,
Os adjetivos não aderem seus sentidos,
Os substantivos ficaram tão apenas comuns.
Pois, nem tudo que é perfeito é para sempre,
Juras de sentimentos nem sempre são reais,
Mas sempre haverá um acusado e um perdedor.
Vão-se os dias,
Achegasse-a o depauperamento,
Deixe anotado em ata para nunca se olvidar.
Marcas na alma são como tatuagens
Que não se apagam!
Mas, podem perder o sentido e o significado.
16 de fevereiro de 2021
Não é saudade, apenas um suspiro de nostalgia.
O verso do universo tão simples e controverso.
13 de fevereiro de 2021
A boca que beija
A boca que beija
É a mesma que trai,
A mão que segura
É a mesma que empurra,
O olhar que admira
É o mesmo que despreza,
O abraço que afaga
É o mesmo que se despede.
Beijos, facadas, cortejos, mentiras, abraços, traições, pactos (...).
É um jogo de interesse onde nem sempre há um ganhador,
Mas sempre vai existir um perdedor.
Na família, nas amizades, nos relacionamentos amorosos, comerciais, virtuais (...).
Amor, respeito e fidelidade podem ser realidade ou somente utopia?
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