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23 de maio de 2024

Sexo em alta frequência e intensidade, ou o instante do agora unido no desejo infinito.



 Aquele café quente ou aquele whisky com apenas duas pedras de gelo,
Um beijo ardente dentro daquele abraço apertado,
Em passos de tango envolvente
Ou na frequência de blues com sexo de alta intensidade.


Um olhar frio, concentrado e penetrante!
Envolvente, sedutor, misterioso e nada discreto.
Uma pegada firme e forte
Acompanhada de um beijo apertado e molhado.


Corpos entrelaçados,
Envolvidos pelo objetivo do prazer, do momento, da química e do destino.
Cada toque desperta uma sensação,
A mente desliga os pensamentos
para os sentimentos despertarem o mais intenso gozo.


Vale tudo!
Tapas, unhadas, mordidas e gritos.
É absurdo, é latente, é invasivo e ao mesmo tempo prazeroso.
É o instante do agora unido no desejo infinito.



22 de maio de 2024

Um breve soneto sem cifras, ou um quase momento embaçado.




Momentos que se eternizam
E ficam presos na memória,
Pensamentos que não viram páginas
E não escrevem mais estória,
Atitudes inconsequentes
Como o tiro de roleta aleatória.

Mas a vida segue por outros caminhos,
Por outras vias e por outras direções.
Se o que fere não mata,
Não vale a pena tocar as mesmas canções.
Ficaste e morreste no passado
Como um objeto que não exerce mais funções.

A luz que agora propaga
Se expande dissipando a escuridão,
A verdade permanece como a tese
Que não carece de explicação,
Os verbos que conjugavam
Já não expressam mais ação.

Se não é leve,
Que a vida se encarregue de levar,
Um olhar breve
Não tem profundidade para se valorizar,
Não olhe para trás e segue teu destino
Como um sino que não sinto tocar.


13 de maio de 2024

O tempo do fim, a guerra depois do pretérito do amanhã e, quiçá a busca pela a verdade inalcançável.



Nada está tão ruim
Que ainda não possa piorar mais (...)


Rumores de guerra,
Catástrofes naturais,
Conflitos políticos,
Conflagração religiosa,
Crise econômica,
Pandemia global,
Aumento da fome e da miséria.

Para onde correr?
O que podemos fazer?
A quem clamar?

Dores, mortes, tribulação, conflitos, medo, bombas, moléstias, corrupção, crimes, falta de empatia, ameaças, ataques, assassinatos, terrorismo, distúrbios, patologias e crises generalizadas.

Eis a grande tribulação,
Eis o avanço da tecnologia e o domínio das inteligências artificiais,
O mundo jaz no reino pernicioso,
A moral já não existe mais,
Bons costumes, moralidade, doutrina, princípios e valores são coisa démodés.
A moda é mentir, matar, roubar e praticar estelionato.


Onde está Deus?
Onde está o homem?
Onde está a evolução?
Será o fim ou início de uma nova era?


Vamos montar base na lua, povoar Marte, viajar na velocidade da lua e dominar as galáxias?
Ou seremos dominados e exterminados pela nossa ganância e vaidade?
Será que a criatura venceu o Criador?
Deus está morto?


O que podemos explanar sobre a fé, o amor e a esperança?
Será que há salvação?
Homem descobriu a eternidade ou será consumido pelo inferno que mesmo criou?
A resposta pode estar no mundo quântico e não na busca desenfreada pelo Makro?


Estamos na Matrix
Presos nas ideologias
Nos prazeres momentâneos
No tempo finito
No espaço fictício...





6 de maio de 2024

Mais palavras e atitudes (...).





Refrigero minha alma com palavras

E repouso minha ansiedade com atitudes,

Odeio a mentira,

Bem como repudio a deslealdade.

Amo a sinceridade e a objetividade...

Caminho por caminhos das possibilidades,

Da poesia, da música, do carinho

E, principalmente tudo que me traz tempo de qualidade.

Acredito em encontros de almas, de corpos e mentes,

Conexões profundas e conversas abrangentes.

Estudo o passado para compreender o futuro,

Sou um homem simples

E de argumentos densos.

A vida me ensinou a posicionar minhas ideias

E a respeitar as diferenças,

Aprecio o contraditório, bem como degustar café.







Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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