Sofrem por nada, ou melhor, por pura
e inerente ignorância. Depressão, ansiedade, stress e outras coisas mais (...).
Padecem por fantasias, por questões irrelevantes e por supostos fundamentos sem
pé e cabeça. E, não adianta tentar acordar a pessoa. Pois, ela está mergulhada
no mais profundo e absoluto sono da realidade.
Fora isso, ainda existe um fator patológico
chamado “paixão”. Uma vez contaminada, a pessoa não consegue ver além daquilo
que os seus sentimentos expressam. Não consegue pensar, tão pouco tomar decisões
racionais. Não existe antídoto contra este mau – exceto a possibilidade da
pessoa cair em si e acordar (acontece raramente).
Aquilo que nos diferencia do
restante da natureza é justamente a capacidade de pensar e optar de forma
racional (os animais agem por sentimentos ou pelo próprio instinto). Quando as
pessoas não enxergam coerência, logo não encontram sentido na razão – instintivamente
agem como animais.
Também existe a questão da tradição,
do costume, de fazer por fazer (coisas que vieram sendo passadas de geração em geração).
O pior é quando alguém tenta questionar, logo é reprimido pela maioria ou por
uma autoridade de força maior.
Fato é: A verdade nem sempre
esteve ao lado da maioria.
Desde os primórdios até hoje em
dia, o homem ainda faz o que os seus antepassados faziam. O que muda do passado
para hoje é a tecnologia. Fora isso, as crises morais, os conflitos e as crises
existências são as mesmas. Parece mudar os personagens, mas o enredo do teatro
da vida é o mesmo. Poucos foram os que observaram, pensaram e agiram na contramão
da sociedade – estes foram verdadeiramente “bem aventurados”.
A ambição, o desejo pela a riqueza
e o poder pelo o poder tem levado o homem ao longo dos séculos a ruína. Os mais
fortes dominam e manipulam os mais fracos. Seja de forma passiva ou coercitiva.
A maioria se torna massa de manobra por uma minoria que busca acima de tudo a
satisfação própria.
“A politica”, ou melhor, a
politicagem do pão e circo.