Quero agora apenas teu silêncio;
teu abraço; quem sabe ainda merecer teu afeto.
Não digo me arrepender,
mas professar mea-culpa.
Não descerei ao inferno,
Não morrerei no inverno,
Não clamarei outras instâncias,
Não diminuirei a distância.
Sabe meu jeito?
Continua ainda intacto.
Como bem sabes, não carrego beleza.
Mas também, não perco a virilidade.
Não luto para vencer
Apenas para sobreviver.
Não quero nada mundo
Como também não busco salvação.