E há tempos que perco as palavras
que compõem meus textos, me afundo em pretextos e me afogo em um oceano sem
contexto. Desafino cantando canções que mesmo escrevi, sou dilacerado pela a
poesia que atravessa meu peito feito uma lança de versos sem significado.
Mas, não se engane...
Pois, tristeza não tenho;
Ansiedade? Menos ainda.
Saudade nem sei o que é.
Contudo, sou apaixonado pela a
vida. Pelo o afago e pelo o espanto que o presente me propõe a cada dia. Amo o
mundo, mas não sou apegado a ele. Sou desprendido de coisas, de pessoas, de
conceitos e de ideologias. Acredito que a vida é muito simples e ao mesmo tempo
muito grande para ser reprimida, limitada ou definida nestes aspectos.
Viver é celebrar com júbilos de gratidão,
É cantar, dançar, beijar, amar...
Viver é um presente, uma dadiva
dos céus...
A vida é tudo que de mais
precioso que temos.