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11 de fevereiro de 2025

Entre o Eterno e o Efêmero: Uma Ode à Vida



Na aurora de um instante desponta o enigma sagrado,

Cada sopro do vento é um verso em segredo entrelaçado;

Na dança incerta do tempo onde o efêmero se faz eterno,

Desperta o mistério do ser em um pulsar quase moderno.

 

Com ética e responsabilidade  moldamos o lume do viver,

Um farol que entre sombras nos guia sem se render;

No entrelaçar de escolhas de amor e de compromisso,

Descobrimos que a razão é o fio que tece o nosso improviso.

 

Prazer, doce chama que arde fugaz como o brilho do luar,

Convoca-nos a celebrar o instante mesmo sem o amanhã a pairar;

Cada riso, cada lágrima é um mosaico de paixão e dor,

Em que o mistério da existência se revela em seu esplendor.

 

No labirinto das incertezas onde o destino se faz trama,

Cada passo é uma paráfrase um enigma que inflama;

Entre rimas e silêncios entre sombras e clarões,

A vida se mostra como um livro de profundas reflexões.

 

Somos poetas do acaso, navegantes no mar do incerto,

Erguendo pontes de sentimentos num universo sempre aberto;

E a ética que nos guia como um compasso em nota pura,

Revela que viver é um ato de amor, de fé e de ternura.

 

Nos espelhos da existência o reflexo é vasto e singular,

Cada verso ecoa segredos que o tempo insiste em guardar;

Em cada alvorecer a dúvida dança com a certeza,

Entre o existir e o nada desabrocha a essência.

 

Assim entre o sagrado e o mundano se desenha nossa jornada,

Onde o mistério se mistura ao sonho numa trama encantada;

E mesmo que o amanhã se perca na bruma de um destino velado,

O presente se torna um hino um ato sublime e apaixonado.

 

Que o encanto de cada palavra seja um convite para sonhar,

A vida complexa sinfonia nos ensina a amar e a arriscar;

Pois na dança do agora, em meio à dúvida e ao fervor,

Reside a razão de viver: ética, amor e eterno esplendor.




5 de fevereiro de 2025

A verdade em sucumbência



Em tese todos os meus argumentos

Jaz desfalecidos,

As verdades absolutas

Se desfizeram,

As agendas permanentes

Não tem valor algum.

 

Em verdade vos afirmo

Que a fé foi inventada,

O mundo acredita

Naquilo que nunca existiu,

A estorias primitivas

Se tonaram historias reais.

 

Não há o que fazer

E nem o que refutar,

Não há tempo para perder

Se nada podemos mudar,

Como podemos compreender

Se nem sabemos como explicar.

 

Se a razão se esvaiu

No vento da conveniência,

E a dúvida sucumbiu

Diante da obediência,

Que verdades restam

Além da incoerência?

 

Os livros sagrados

Foram lidos ao avesso,

Reescritos em dogmas

Por quem dita o progresso,

E a voz da ciência

Ecoa em falso endereço.

 

Se tudo é ilusão

E a crença nos governa,

O ciclo se repete

Numa marcha eterna,

Pois a verdade muda

Mas a cegueira é eterna.




24 de janeiro de 2025

O silêncio, o mistério e a verdade, Ou pobres, idiotas e miseráveis que somos.



Meu silêncio é misterioso,

É como um cálice de vinho que degusto morosamente.

O que mais me dói é o meu senso critico

E a forma de analisar a vida dentro de parâmetros realistas.

Enquanto meus sentimentos mentem,

A razão me confronta como a obra expõe e desnuda o artista.

 

Enquanto os idiotas são felizes

Os sábios se afogam ao saber que tudo é uma ilusão,

Alguns acreditam que há muitas diretrizes

Mas a real está em uma única direção,

A vida é como acreditar no amor

E sempre adoecer e morrer de paixão.

 

A cada dia que passa tecnicamente é um dia a menos

A vida soma se subtraindo,

É nas palavras e nos sonhos que nos perdemos

Acreditando que a verdade está se abrindo,

Mas a sabedoria pesa sobre nossos ombros

Enquanto o tempo implacável vai seguindo.

 

A noite sempre cai em silêncio profundos

E refletimos sobre os caminhos que escolhemos,

Entre sorrisos, lagrimas e amores fecundos

Descobrimos que na vida estamos apenas sendo

Uma busca pelo o orgulho sem sentido.

Inconstantes e como navegantes nos perdemos. 




10 de janeiro de 2025

É sobre isso



Pelos os caminhos tortuosos da vida

Encontramos tesouros singulares pelos quais chamamos de amizade.

Encontros que nos permitem experimentar e compartilhar risos e lágrimas (...).

 

Nos dias de sol,

Nas noites sem fim,

A lealdade é um farol,

Um guia pelo o jardim do Éden,

É como andar sobre as aguas de mãos dadas.


Um repouso sobre o peito,

Um abraço apertado e um aceno de carinho,

A confiança é um porto seguro,

Um juramento sem palavras,

Um cristal que nunca irá se quebrar.

 

O afeto que a distancia não olvida,

A conexão que as energias se equilibram,

A poesia que canta e faz dançar,

O respeito que não precisa cobrar,

É sobre isso. 




11 de dezembro de 2024

Espirito livre e coração grato.



Na espiritualidade dos meus pensamentos encontro paz,

Uma conexão profunda entre a razão e os sentimentos,

A ética e a moral guiam meus passos

Assim como a disciplina molda quem sou.

 

Dentro de mim encontro forças e inspiração,

Liberdade para viver sem hesitação,

Gratidão por cada amanhecer

E oportunidades para viver e crescer.

 

O meu ser é meu refugio,

Meu amor incondicional e sempre presente,

Forças para perseverar

A luz para iluminar meus caminhos.

 

Amar a si mesmo é um dom precioso e raro,

Viver cada momento é uma dádiva,

Emancipar a realidade é criar e ir além,

Gratulação é tudo que tenho pela vida. 





3 de dezembro de 2024

Não antagônicos



Na mente clara a lógica faz reino

Domando o coração em sã razão

Mas o amor em seu fervor é pleno

Mostrando que há equilíbrio na paixão

Na chama intensa que arde com pureza

A razão norteia e segura a mão

Pois sentir é pensar com gentileza

Unidos seguem um só coração

 

O amor sereno com paixão dialoga

Dança suave em ritmos precisos

A razão fiel em seus passos logra

Unir o fogo aos cálculos concisos

E assim no todo o ser enfim descansa

Em razão e amor, vida se balança

Pois na fusão das forças complementares

Encontram-se os caminhos singulares

 

Na luz do amor a razão se expande

Guiando com firmeza sem perder

A chama que aquece e que engrandece

Transformando em luz o obscuro ser

Amor e razão, dois rios que se encontram

Fluindo juntos em harmonia

Pois quando um ao outro se entrelaçam

Surge a mais bela sinfonia

 

Nas águas calmas, no fogo intenso

A razão e o amor se compreendem

Ambos são vitais e coexistem

Em cada coração, enfim se estendem

A paixão impetuosa, a razão tranquila

Unem-se no mistério do viver

Ambas são faces de uma mesma vida

Que se completam, sem se opor

 

E no infinito ciclo do sentir

Amor e razão são nossa guia

Em seus caminhos seguimos a fluir

Na busca eterna pela sabedoria

A mente clara e o coração ardente

São forças que nos fazem prosseguir

Na dança da vida, seguem em frente

Unindo o pensar e o sentir




2 de dezembro de 2024

Os sete pecados sob uma nova perspectiva



No abismo onde reside a alma, sete pecados assombram e pairam sobre a consciência.


1. O orgulho se julga superior a todos, não se curva aos ventos e não se comove com os sentimentos, tão pouco se vislumbra com a lógica dos pensamentos.

2. A avareza tem as mãos cobiçosas, acumula riqueza e se olvida das verdadeiras joias. Não sabe o que são princípios e valores.

3. A luxúria tem olhares ardentes, a mãe da sedução e da corrupção. Se vale de prazeres momentâneos.

4. A ira possui o furor, a raiva injusta, destrói e fere sem piedade.

5. A inveja carrega no seu olhar o ressentimento, a cobiça o que é alheio e nunca se contenta com nada.

6. A gula busca seus excessos, devora tudo, pensa apenas em consumir sem limites e sem medidas.

7. A preguiça com indolência e sono, esquece o dever e não se levanta ao sol.


Quando se reconhece o erro, gera arrependimento. A graça divina nos acolhe e nos oferece perdão - uma nova oportunidade.


1. O orgulho se rende a humildade

2. A avareza se converte em caridade

3. A luxuria se transforma em amor

4. A ira se acalma com a paz interior

5. A inveja enxerga admiração

6. A gula se modera com temperança

7. A preguiça se levanta com diligencia


A alma agora livre, brilha como uma estrela. Quando há arrependimento, há perdão - a redenção é real. 




16 de novembro de 2024

Beyond o Não (Além do Não).




    O "não" ressoa novamente, deixando sua marca e abrindo novas perspectivas. Com sua presença, portas se fecham e outras se abrem, frustrações surgem e novos caminhos são traçados. É através do "não" que o coração se fortalece e amadurece, perdendo a sensibilidade para ganhar sabedoria.

    O "não" é um mestre implacável, mas necessário, que nos leva a evoluir e construir horizontes onde o "sim" se torna uma certeza. Ele ecoa mais vezes em nossas vidas do que os próprios dias, moldando nossa jornada.

    O "não" pode reprimir desejos e sonhos, estabelecendo limites que parecem insuperáveis. Ele nos desafia, testa nossa resiliência e pode deixar marcas dolorosas em nosso coração. No entanto, é nesse enfrentamento que descobrimos nossa força e capacidade de superação.

    O "não" não é um obstáculo, mas um convite para reavaliar, reinventar e crescer. É através dele que aprendemos a valorizar o "sim" e a abraçar a vida em todas as suas facetas. O "não" nos ensina a perseverar, a buscar alternativas e a encontrar oportunidades escondidas.

    Ele nos mostra que a vida não é sempre linear, mas sim um labirinto de escolhas e desafios. O "não" pode ser cruel, mas também é um professor sábio que nos leva a refletir. Ele nos faz questionar nossos objetivos, nossos valores e nossas prioridades. E é nessa reflexão que descobrimos nosso verdadeiro potencial. O "não" não é um fim, mas um novo começo. Ele nos dá a chance de redefinir nossos sonhos e reencontrar nossa paixão. O "não" pode ser uma porta fechada, mas também é uma janela aberta. Ele nos permite ver o mundo de outra perspectiva. E é nessa visão que encontramos a força para continuar.

    O "não" não é um inimigo, mas um aliado. Ele nos ajuda a crescer, a aprender e a evoluir. E é através do "não" que podemos encontrar o "sim" mais autêntico. O "não" é um desafio, mas também é uma oportunidade. Ele nos leva a descobrir nossa resiliência e nossa capacidade de superação.




7 de novembro de 2024

Vamos falar de saudades?



Degustar cada momento,

Reviver a emoção que já passou,

Sentir novamente o coração bater

E o amor que uma vez nos uniu.

 

Mas tempo não volta, nem se detém,

E saudades ficam, como uma chaga.

A lembrança dói, mas também tem

Um encanto que não deixa esquecer.

 

Mas como esquecer o que foi nosso?

O sorriso, o abraço, o olhar profundo?

A saudade é um peso que carregamos,

Um eco que ressoa, sem encontrar fundo.

 

Nas noites silenciosas, eu sinto

Sua ausência, como um vazio imenso.

O coração lateja, busca e não encontra,

E a saudade cresce, sem repressão.

 

Mas ainda assim, eu quero lembrar,

Dos momentos que vivemos, lado a lado.

Da risada, do choro, do amor que compartilhamos,

E que agora é apenas um eco distante.

 

A saudade é um rio que corre fundo,

E não há ponte para atravessá-lo.

Mas eu quero nadar nessas águas profundas,

E sentir o que resta do nosso amor.

 

E quando a noite cai e o mundo dorme,

Eu sinto sua presença como uma brisa.

E mesmo longe, sinto que você está aqui,

E que o amor que vivemos nunca morre.

 

E assim, eu vou guardar essas saudades,

Como um tesouro que não se pode perder.

Porque elas são o que resta do nosso amor,

E o que me faz lembrar do que fomos.




Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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