Nada mais proeminente que a
fleuma, ou melhor, a paz.
Tudo que tenta roubar a paz não
tem dignidade, se que quer deveria ter atenção ou relevância. Contudo, o mundo
vive cheio de um vazio chamado “ansiedade”. As pessoas sofrem por antecedência,
por impaciência, por inquietude, por status, por dinheiro, por ideologias, por
relacionamentos, por querer ser aquilo que não é.
Poucos entendem o que
verdadeiramente seja paz. Raros sabem o que é ter paz no meio da tribulação – “Talvez
esse seja o segredo da chamada felicidade”. A preocupação é o contrário de quietude,
viver um problema por antecipação é como conhecer a morte na juventude.
O mundo anda muito acelerado, as
pessoas não tem tempo para o dialogo, para o café, para o sexo, para observar
os passarinhos fazerem ninhos nas copas das árvores. As pessoas perderam a noção
de tempo. Submergiram ao ritmo sem cadencia, sem decência, sem pausas, sem
melodia – se entregaram ao imediatismo.
Muitos buscam a riqueza da noite
para o dia, outros querem relacionamentos a qualquer custo – desejam as coisas
simplesmente por prazeres imediatos e vaidades. É aqui, é agora – se não for assim
e do meu jeito, não quero. Com isso, muitos estão doentes, depressivos, estressados,
decepcionados e envelhecendo mais cedo.
O que é ser feliz? Na minha
humilde e opaca opinião, felicidade é plenitude. É realização, é satisfação por
aquilo que é. Felicidade é sabedoria, saúde, paz, liberdade e amor. Felicidade é
sorriso, é admiração pela vida, é respeito pelas pessoas – felicidade é ter paz
de espirito, longanimidade, ser pacifico e manso. Ser feliz é viver o sermão do
monte, é caminhar na contramão dos desespero, é ser verdadeiro, fiel, é poder
amar uma mulher e fazer amor todos os dias. Felicidade não pode ser escrita e
descrevida, felicidade deve ser vivida.
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