Meu silêncio é misterioso,
É como um cálice de vinho que degusto morosamente.
O que mais me dói é o meu senso critico
E a forma de analisar a vida dentro de parâmetros realistas.
Enquanto meus sentimentos mentem,
A razão me confronta como a obra expõe e desnuda o artista.
Enquanto os idiotas são felizes
Os sábios se afogam ao saber que tudo é uma ilusão,
Alguns acreditam que há muitas diretrizes
Mas a real está em uma única direção,
A vida é como acreditar no amor
E sempre adoecer e morrer de paixão.
A cada dia que passa tecnicamente é um dia a menos
A vida soma se subtraindo,
É nas palavras e nos sonhos que nos perdemos
Acreditando que a verdade está se abrindo,
Mas a sabedoria pesa sobre nossos ombros
Enquanto o tempo implacável vai seguindo.
A noite sempre cai em silêncio profundos
E refletimos sobre os caminhos que escolhemos,
Entre sorrisos, lagrimas e amores fecundos
Descobrimos que na vida estamos apenas sendo
Uma busca pelo o orgulho sem sentido.
Inconstantes e como navegantes nos perdemos.