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27 de julho de 2012

Para "o meu amor" que ainda não conheço.


Junto letras;
E espalho palavras pelo chão,
E solto verso pelos ares,
E parafraseio sentimentos,
E faço salmos com meus versos,
E construo castelos com a imaginação,
E pincho muros de concretos,
E namoro com beijos de poeta,
E desmistifico utopias (...).

Canto versos para minha amada
Que ainda não a conheço,
Mas a amo com todas minhas forças...
Nos meus sonhos;
Nos meus dias e noites
Venero no meu coração
E a cativo com um sentimento santo.
O que tenho guardado pra ela
É só pra ela e quando ela aparecer darei a ela.





A sina de um poeta que vive por palavras e profecias.


Indigente e avaro poeta que sou;
Rasgo versos de aflições e de alegria,
Componho amores inexistentes
E impregno a penumbra no dia a dia.
Choro de emoção e de agonia,
Suplanto sentidos profundos
Pois, minha alma jamais se sacia.
Canto supino e desafinado,
Porque meu escopo é a poesia.
Meus sentimentos são flagelos
Em arcos e álbuns de fotografias.
Contudo, tudo o que penso
Dissolve-me por amor e ironia.
Dera-me os afetos solitários
Mirados no peito sem pontaria
E fizeste de mim homem sábio
Por viver por palavras e profecias.



O que ficou o vento levou.


Bem me quer; mal me quer... (Tanto faz).
Por eretismos dissimulados cada um sabe o que faz.
Sem comiserações não precisas da minha atenção
Foi apenas por consideração, mas agora findou!
Achava me conhecer, contudo se enganou.
Os caminhos mudam com o tempo
e o que ficou, o vento levou (...).

26 de julho de 2012

Tragos ofegantes.



Tragos de abstrações por ambições utópicas
Com modéstias sem respaldo,
Recados de saudades submersos
Onde o tempo rasgou.
Cálices de ternuras cheios de malícia
E de estrofes amigas sem piedades.
Entende agora? Veja como as coisas são!
Deste-me a distancia em favor do teu silencio
Em cartas com palavras contraditórias,
Repudiaste meu coração
E agora se refugia cheia por boas intenções?

25 de julho de 2012

Espelho de Narciso.




Fio a fio
Teço a espera
De encontrar minha alma
Que jaz perdida dentre os espelhos
Que a imagem Narcisista tenta ocultar.

Aprendi
Que crer é esperar,
Que o melhor da vida ainda será.
Quem hesita somente por circunstâncias
Vive a ilusão pela a emoção que vem decepcionar.

24 de julho de 2012

Juro pela minha virgindade.



A tua nudez que agora aflora
Sobre o desejo inesgotável
 De desejar-me
E de me possuir
Entre os teus seios
É primoroso como a força
Do afeto que apreço
Por teus carinhos
Sobre a força deste amor.
Amo-te sem conjeturas
E juro pela minha virgindade
De homem que ainda não viveu
O que ambiciono viver ao teu lado.

Afrodite, ou sonhos mortos no passado.


















De longe
A perfeição extasiava
A veleidade do querer e do fingir
Que o nada não é meramente obra do acaso.

Era ela que aparecia
Em velejo repleta de desejos
Feita Afrodite esculpida em quadros
Pintados com saliva e gozos de sete amores.

Lembra-se
Dos segredos cativos
Que estiveram por anos entre fatos
Escondidos sobre aquilo que não existe mais.

Hoje vive
A liberdade que outrora
Nunca obteve na suga do matrimonio
Que usurpou e matou todos os sonhos passados.



O amor é a razão da vida.




Cada momento é uma dádiva, uma oportunidade para não se conter e dizer que o amor é exatamente aquilo que dá sentido a vida. Amar não é um ato démodé, amar é atitude de se doar para vida e ser feliz.

O amor rompe todas as barreiras dos sentimentos e da razão.

Amar é acima de tudo respeito.

Quem ama perdoa, entende e compreende. O amor é mais forte que a morte, é chama que arde sem doer. É a causa desde o principio pela a qual existimos em querer sempre o bem, de fazer o que é certo sem prejudicar os outros.

O amor faz o fraco vencedor;
Faz da humildade um ato de gloria;
O amor exalta os que acreditam na vida
E os que são capazes de entregar a própria vida como um ato de amor.

Por um poeta que ama e permanece solitário.




Manhãs dedilhadas por vácuos atrozes
Que ecoam por entre compassos
Rasantes e dilacerantes
Do espírito triste e solitário.
Vidas passadas sobre estábulos
E enlaçadas por laços
De barbantes que dantes
Tido no que não existe no passado.
Contos de fadas que contaram para nós
Que nunca ressoam sobre os fatos
Do presente constante
Descrito no livro empoeirado na estante
Por um poeta que ama e permanece solitário.

23 de julho de 2012

A razão que me enganou.













A razão um dia me enganou
E me fez mentir para meus sentimentos.
Fui transpassado pela lógica
De querer e não aceitar o amor.
Tive que negar a mim mesmo
Para aprender a viver cada momento
Como se fosse o ultimo.
Aprendi a despir de todo o orgulho
E também do egoísmo
Que tomava conta do meu ser.
Doeu muito pela a ilusão
De idealizar e não viver.
Aprendi através da dor e do sofrimento
Que a vida vale a pena,
Que não existe caminho para felicidade
Pois, a felicidade é o caminho
Que temos que trilhar a todo o momento.


Frois...
















De repente a vida surpreende a gente
E faz acontecer no que não tem explicação;
É loucura, mas é bom.
É intenso, é quente
É tudo o que queremos
E não temos coragem de admitir.
De repente você apareceu
E meus olhos nos teus olhos se perderam;
Meu corpo se encontrou
E se perdeu no teu.
Parecia que já nos conhecíamos
Há muito tempo.
Pois, a minha alma se encontrou na tua.

Pior é viver sem você.


Respeito muito meus sentimentos,
Especialmente os que sinto por você.
Queria acreditar
Que em todos os dias pudesse te ver.
Tanto mexe comigo
Que não imagina e nem pode perceber.
Não mais procuro controlar
Aquilo que não posso conter.
Pior do que iludir meu coração
Seria viver sem você.

Beleza de mulher.




É impossível não admirar;
Não olhar; não encantar;
Não ficar boquiaberto
Ao teu feitiço
Que penetra minha alma
E me deixa tão inquieto.

É inconcebível tanta beleza
Em ser tão perfeita
E admirável mulher.
É tão presencial com teu jeito de ser
Que faltam palavras
Para descrever exato o que é.

Reality de versos e diversos.



Versos que me trouxeram até aqui;
Que me fizeram chorar
E também me fizeram sorrir.
Versos pelas saudades que senti,
Pela vontade de ficar
E pela dor de partir.

Versos de amor;
De poesia;
 De vontade alheia...
Versos soltos pelos ares
Por todos os lugares
Pelo o fogo que arde e incendeia.

Versos com sentimentos;
Com a verdade nua e crua
Que não desmente a razão.
Versos com pensamentos
E lamentos de poeta
Que rementem o coração.

Versos de pretextos
Com alegorias
E insanidade.
Versos de perdão
Sensuais e sem pecado
Onde repousa a ingenuidade.

Versos que canto
Com notas dissonantes
Dedilhadas no violão.
Versos de rimas e encanto
Que voam distante
Com os pés ainda firmes ao chão.

O amor em caos.



Mate-me; devora-me; traga-me; consuma-me...
Faça tudo o que for permitido e não permitido,
Perpetre sem culpa o que lhe for por direito.
Beije-me com os beijos de tua boca quente,
Abraça-me com os teus abraços de saudade
E faça-me lembrar de que tudo na vida vale a pena.
Ama-me com teu amor sem postura,
Com toda paixão avassaladora
E incendeia-me com o fogo que arde no teu peito.
Mergulhe no sentimento sem ponderar
E permita a delicia do amor em caos
Descontrolar as razões do coração.

Volição ambiciosa.

Poucas palavras contenho
Ante a tua beleza exposta
Que encanta; que fascina
E desperta sentimentos
Que outrora Hipnotizados.
Ao bel-prazer repousa
Nobres pensamentos
E contínuas percepções
Sobre o desejo dissimulado
De amar e ser correspondido.
Pelo o afago que proporciona
O deleite da realeza,
Ou mais exatamente o ato
Que compõe nossa cobiça
Em pró do favor de nos realizar.




Entregue ao pecado de lhe querer cada vez mais.




Anseio pelo manifesto do teu gozo latente;
Pelas tuas fantasias ocultas
E por teu amor que jaz entregue ao prazer.
Apeteço por teus beijos;
Por teus sussurros de glória afetiva
E essencialmente por tua alma devassa.
Procuro pelo erário dos teus segredos;
Por tua vontade insaciável
Pelo a dor escondida no dote dos teus medos.
Quero teu ofegar incontrolável
Sobre meu corpo entregue ao pecado
De lhe querer e sempre lhe querer cada vez mais.


22 de julho de 2012

Não tem sentido viver e não ser feliz.



Um tempo para pensar e repensar; para experimentar a saudade e degustar expectativas para um novo futuro. Uma pausa necessária para não forçar a barra; para não cair no mesmo abismo e machucar de novo. Hoje compreendo melhor o homem que sou, o tanto e o quanto mudei, e o que ainda preciso mudar. Não há razão para procrastinar a felicidade. Sim, não tem sentido viver e não ser feliz. 

20 de julho de 2012

Velejo transparente.


Não me julgue por meus sentimentos
E não pergunte coisas que não sei responder,
Melhor é viver cada momento
E deixarem as coisas ao seu tempo acontecer.
Que possamos viver a liberdade
Que o amor pode proporcionar,
O respeito se firma na fidelidade
Pela verdade transparente de amar.

19 de julho de 2012

Tudo vale a pena.


Pela placidez que busca minha alma
Tornei-me suspeito em delitos
Por sentimentos de causas imensuráveis.
Fugi pelo o deserto da razão
E meu coração não encontrou deleite,
Busquei pela a sabedoria
E pela paz que se refugia na liberdade,
Encontrei com o amor
E este me ensinou
Que com ele tudo vale a pena.

18 de julho de 2012

Estive sempre certo.



Tanto fui censurado por ser quem sou,
Criticado por acreditar que as coisas não eram o que simplesmente aparentavam,
Tanto fui taxado de alucinado por não ver somente com os olhos,
Fui ignorado, falei e ninguém meu deu ouvidos.
Já me chamaram de louco demente,
De fanático, idiota e sem razão.
Por fim, descobriram que estive sempre certo!



Para Bela.



Bela;
Teus olhos, teus lábios, teu semblante (...)
Tudo em ti me fascina.
Tuas carências de mulher,
Com teu jeito de menina.

Bela;
Que seja ainda mais vivo (este amor),
Que o tempo nunca apague este sentimento,
Que seja assim (agora e sempre),
Como o poema que te escrevo neste momento.




Desejos que correm em mim.


A volição que sinto por teus beijos
Daria para escrever um livro,
Quero sentir a tua face,
Acariciar teus seios
Pelo ardor do teu amor
E quem sabe assim
Conhecer o paraíso que abriga
Meus anseios pelo o desejo
Que te amo e te quero.

Quem sabe um dia eu perca essas manias



Quem sabe um dia eu perca essas manias
De querer ser perfeito;
De desejar o que não posso;
De caminhar por caminhos sem fim;
De ser homem razão e sem razão ser poeta;
De sofrer por correspondências;
De compor serenatas desafinadas;
De pensar que todo mundo me vê com os olhos que não me vejo;
De perder oportunidades por aguardar palavras no seu tempo;
Quem sabe um dia eu perca essas manias e seja feliz?

Coisa que nunca disse.



Tento aparentar frieza, mas não dá.
Pois, algo em mim precisa de você.
Fecho os olhos e começo imaginar
Coisas que não consigo entender.
Sempre desejei um amor com respeito
Mas, nunca fui à pessoa certa para você.
Não vou passar a vida a lamentar
Todavia, minha dor não consigo esconder.
Por mais que eu tente me afastar,
Nunca prometi lhe esquecer.
Pago alto o preço por tentar olvidar
O sentimento que sinto e que me faz sofrer.
Passe o tempo que passar...
Contudo, nunca disse que não amo você.

17 de julho de 2012

Uma nova história com um final feliz.




Entendimentos que me fogem pela a razão que não sou compreendido,
Palavras me esfaqueiam, me matam, me ressuscita e me traz vida...
Envelheci precocemente para entender que o sofrimento ensina muita coisa,
Que a vida não se limita aos trames da minha realidade infame e egoísta.
Já que não posso voltar ao passado para corrigir meus erros,
Quero a partir de agora acertar e não carregar mágoas para o futuro.
Desejo enterrar meu orgulho e todos meus sentimentos altivos,
Almejo de agora em diante;
Escrever uma nova historia, mas com um final feliz.

15 de julho de 2012

Polaris



Se não for para sempre,
Será enquanto durar...
Não precisamos prometer nada,
Basta o que cada um pode dar!
Quem ama importa,
Cuida e entende as diferenças.
Quem ama respeita
O que o outro sente e pensa.
Que seja um passo de cada vez
No caminho chamado felicidade,
Creio que somente assim
Construiremos um amor de verdade.

14 de julho de 2012

O que não mata fere e o que fere um dia cicatriza.




O que não mata fere
E o que fere um dia cicatriza.
Seja por amor;
Seja pela dor...
A força que se desenvolve na fraqueza
É a fé que por esmero faz o vencedor.

13 de julho de 2012

Estórias Escondidas.




Pelo o amor de nossa filha
E pelos versos que componho a teu coração
Abraça-me forte com carinhos afetuosos
Pelo o querer da tua devassidão.

A pele negra com seu perfume
Exalta força e exala beleza.
Deixe-me sonhar e contemplar
Teus olhos negros sobre a luz acesa.

Sobre tua paixão de beijos ardentes
Devora-me e despe-me a afeição,
Sobre os trilhos do teu excessivo gozo
Serei para sempre teu homem e teu brasão.

Guarde bem nossas estórias escondidas
Por nosso passado e pelo futuro que vier,
Acorda-me no meio da noite,
Rasgue minha honra e seja minha mulher.

Adeus e despedidas, ou por enquanto o fim.


Adeus e despedidas;
Com beijos que se dão apenas uma vez na vida.
Por encontros e desencontros
Onde promessas se desfazem e viram escombros.
Lembranças de momentos
Rasgados e dispersos ao vento.
Siga agora a tua direção
Pelo o acaso escrito do destino na palma da tua mão.
Que por enquanto seja assim
Mas, nunca diga nunca porque não sabemos se é o fim.

Sem euforia


Vivia e morria todos os dias
Por algo que não correspondia,
Chorava e não entendia
Como ter tudo e ser tão vazia.
 Não era quente, não era fria...
Era estranho (anomalia),
Sem cor, sem euforia...
Sem apreço, pois nada valia.
Como um texto sem grafia,
Sem rimas e sem poesia.

11 de julho de 2012

Troca-Troca.


Em troca do teu corpo
Dou-lhe a minha alma,
Em troca do teu silêncio
Dou-lhe todos meus mistérios,
Em troca do teu respeito
Dou-lhe milhões de carinhos,
Em troca do teu pranto
Dou-lhe meu abraço,
Em troca do teu olhar
Dou-lhe minha atenção,
Em troca das tuas incertezas
Dou-lhe uma direção,
Em troca das tuas inseguranças
Dou-lhe meu braço forte,
Em troca dos teus beijos
Dou-lhe minha fidelidade,
Em troca do teu amor
Dou-lhe minha vida.

Rivka, ou santidade exposta.


Por dores que compõe saudades
Em fotografias de momentos
Que o tempo parecia nunca passar.
Por tantos sentimentos reais
Vividos com toda amplitude
Que ficará escrito na eternidade.

Por tudo que há de mais sagrado
Em dois corações sinceros
Que nunca se vexaram por amar.
Por tantas dádivas recíprocas
Que não existe nada no mundo
Que possa se comparar.

Por caminhos que se juntaram
E se desfizeram pelas razões
Que a vida um dia irá elucidar.
Por primícias dedicadas
A cena principal do filme
Que só de lembrar faz chorar.

10 de julho de 2012

Dê-me um pedaço de você.














Dê-me um pedaço de você
Pra eu guardar comigo,
Pode ser um bocado de carinho
Num recipiente de paixão.

Dê-me um pedaço de você
Pra eu lembrar todos os dias,
Pode ser teu amor
Embrulhado no meu coração.

Dê-me um pedaço de você
Pra eu dormir agarradinho,
Pode ser você inteira
Aqui no meu colchão.



A história de dois mundos.


Dois mundos completamente diferentes que de repente se colidiram e que de alguma forma se fundiram um no outro. Um alimentado por sonhos e esperanças em pró de um futuro lindo e maravilhoso, o outro empenhado na fé e na certeza que não existe felicidade no amanhã se o hoje não for vivido com toda intensidade. 

Sentimentos foram compartilhados em reciprocidade. Contudo, nunca foram unanimes de sua forma de ser. Pois, dois mundos completamente opostos atraídos pela força da diferença nunca conseguiram se completar.


Um mundo era inocente, colorido e perfeito.
O outro mundo era vivido, forte e protegido.

Tudo parecia dar certo, porque ambos eram tudo o que o outro não tinha. Era magnífico ver um celebrando a vitoria do outro, os dois juntos de mãos dadas velejavam pelos os mares do sonhar, do querer, do fazer e do realizar.

De repente algo aconteceu; e estes dois mundos que cresceram tanto um com outro decidiram depois de muito tempo voltar as suas orbitas e cada um seguir sua trajetória.



Viciado em viver.




Estórias contidas e pontilhadas,
Vida sofrida por tanto sacrificada.
Segue cada um seu destino
Na sua própria sina pela esgrima saga.

Chore, mas não desista!
Sorria,
e
saiba que nem tudo são flores!

Cante e cure teus males,
Apaixone-se e suspire,
Viva cada momento
Com toda máxima intensidade.

Lembra-te dos erros
E não os cometas mais!
Despeça, enterre os entulhos.
E diga: Nunca Mais!

Ceda-me ao direito de ceder e me aceite.















Ceda-me ao direito de ceder
De me entregar
De confessar
E de lhe querer bem.
Deixe-me contar meus contos
Meus desatinos
Meus sonhos
E minhas fantasias de paixões.
Leia-me pelo olhar
Pelos meus lábios
Pelos meus gestos
E pela minha alma.
Me aceite pelo que sou
Pelo meu pensar
Pelo meu sentir
E pelo meu amor por você.

Rasgando-me.



Rasgo versos
Dilacerando sentimentos
E pensamentos.
Por penúrias de letras
Parafraseando o abstrato
Dos químicos momentos.
Entendo por realidade
A verdade que enfrento,
Diga-se de passagem:
Que isto é!
Mesmo agora não sendo.
Com uma funda na mão
Encaro espadas
Corro por estradas contra o vento.
Conjugo o medo
De volta ao passado
Sigo em frente escrevendo. 

Alma cortinada.




Mesmo sem te ver
Sei de teus olhos
Cortinados
Que seguem minhas palavras
E de alguma forma
Tentam desvendar os mistérios
Que prosseguem
E perpetuam a minha caminhada.

Mesmo sem saber
Sinto teu coração
Bater forte
Pela a ansiedade
De um dia me encontrar
E dizer tudo aquilo
Que estar contido e guardado
No teu coração.

Mesmo longe de você
Pressinto nossa alma
Em telepatia,
Conectada e entrelaçada
Pelo o sentimento
E pela estória  
Que edificamos
Sobre a mesma rocha.

Palavras fortes e profundas.



Elevo tudo o que remete encanto,
Arte e assombro.
Anseio por beijos e poesias,
Suspiro por carinhos
E me tranco com timidez
Sobre olhares em minha direção.
Amo o inesperado
E tudo aquilo que pode me surpreender,
Aprecio vinhos secos
Assim como a beleza
Desfigurada da cidade santa.
Faço poucas promessas
Pois, acredito somente no hoje
Sem a certeza de acordar vivo amanhã.

Morre Poeta





Um poeta maldito
Pelas as trilhas sonoras dos 7 pecados;
Sem luz, sem intensidade – “Cem ascos”.
Simplesmente desesperado por salvação.

Alça o grito em clamor, mas ninguém ouve!
Observa o crepúsculo, mas não vê luz!
Geme, chora,lacrimeja em soluços
E nada, absolutamente nada lhe apraz.

Arrependido de tudo que fez
E de tudo que poderia ter feito.
Bardo de vate e execrado
Sobre o olhar dilacerante perdido no horizonte.

Os anos passaram
E lhe roubaram o vigor e a beleza,
Segue agora a espera da campa
Para coroar todo seu sofrimento.

Sempre disseste que o coração é enganoso
Por confiar em feições,
Réu condenado por acreditar
Nos sentimentos que ninguém mais aquilata.


Morre Poeta!...



9 de julho de 2012

Orei por você.


Hoje acordei,
Pensei,
Chorei
E orei por você!

Lembrei-me de tudo
O que passamos juntos!
De todos os momentos tristes e alegres
Que compartilhamos.

Que o Eterno
Abençoe-nos e nos guarde,
Que nos dê a paz
E sabedoria para caminhar.

O que teu amor é para mim!?














Teu amor é para mim uma navalha
Que corta, sangra e me expõe.
Teu amor é para mim a loucura
Que corre nua pelos desertos da vida.
Teu amor é para mim frisson
Que me arrepia e me faz sentir dor.
Teu amor é para mim terremoto
Que treme e me arremessa ao chão.
Teu amor é para mim agro
Que de amargo me enruga.
Teu amor é para mim assombro
Que de vazio me suga.
Teu amor é para mim flash
Que por um estante me paralisa.
Teu amor é para mim fereza
Que de ardo me machuca.
Teu amor é para mim fútil
Que de tanto não quero mais.

Vá e leve contigo (...).





E leve contigo toda dor e ansiedade,
E leve contigo minha saudade e meu adeus,
E leve contigo todo fardo de desencanto,
E leve contigo teu suor inebriante,
E leve contigo teu prazer contido,
E leve contigo teus sentimentos sem razão,
E leve contigo teu canto figurante,
E leve contigo tudo o que não pude lhe dar,
E leve contigo tua idiotice espelhada,
E leve contigo o tempo e o inverno,
E leve contigo tua ausência tão real,
E leve contigo meu silêncio exorbitante,
E leve contigo o sabor do veneno que não pude experimentar.

8 de julho de 2012

7 janeiros




Corri pelado na chuva
E lhe mandei flores no mesmo dia,
Beije tua boca e lhe deixei muda
No instante que tua alma se perdia.
Fiz-lhe juras de amor
E lhe escrevi uma poesia,
Entreguei para você meu coração
Para tua fidelidade ser só minha.

Segurei forte tua mão,
E lhe abracei quando teu corpo tremia.
Renunciei o mundo para viver ao teu lado
E com você aprendi o que ainda não conhecia.
Amei e fui amado, estive apaixonado,
Foi um sentimento que a tempos não vivia.
Para sempre será minha amada,
Lembrada até o fim dos meus dias.

Ousado, inesperado e surpreendente (...).

Ainda existe razões.


Apenas uma decepção
Não é o suficiente
Para desistir da vida,
A fé é o combustível
Que alimenta
A esperança,
O mundo não é perfeito
Tão pouco
As pessoas que habitam nele,
Somente o amor
E o respeito
Podem unir as diferenças.

Bye... e nunca mais!


Não, não vai conseguir.
Ah, mas não vai mesmo!
Acho melhor desistir
Do que tentar me aprisionar.

Saiba que além de tudo...
Sou livre!
Nasci para voar,
Sou amante da liberdade!

Fique com suas suposições
E guarde tuas inseguranças
Na sua gaiola
De precipitadas conclusões.

Bye... e nunca mais!

Certeza de incertezas

















Para mil perguntas apenas uma resposta; não sei!
Só de tentar pensar nisso tudo – ficou louco.
Envelheci muito nestes últimos anos,
Aprendi, sofri, cresci e estou aqui (valeu).
Haja tanta personalidade
Para encarar a vida como ela é,
Duro é ter coragem
Para recomeçar tudo de novo.
Contudo, se for necessário serei forte!
Que seja com sede e paixão,
Que venha com alma,
Com doçura e persuasão.



Penso, sinto (...)



Caos em angra; fotografias de Israel; dias árticos; dores de parto; usinas de letras; trabalho em vão; além do além; férias em Lisboa; casamento após os 40; musicas de ninar; funk na Rocinha; chances desperdiçadas; beleza fugaz; palavras repetidas; razão do “porque”; cartas antigas; amores futuros; estudos históricos; felicidade e utopia; composição bíblica; saúde e política; tristeza do passado; hipocrisia e descompasso; voz ativa e de todas as coisas que não lembro mais.


Espelho, baú e mulher.



O amor que desnuda a virgindade
Pelos os versos belos e serenes,
És uma bela princesa de olhar puro
Em uma face escaldada pelas fases da lua.
O clamor sanguinário volátil ao vento
Permanece frente ao espelho
E por direitos nevoados
Desperta a vontade que jaz adormecida.
Beijos por mil faces
Como um tesouro guardado no baú,
Nisto, há mais sentidos em teses
Na alegoria que componho
Por amor a minha amada mulher.


Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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