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28 de janeiro de 2012

Página Marcada.
















Absorto caminhava
E o olhar se perdia no horizonte
De paisagens em vista do nada;
O pensamento contemplava
Precisamente a ausência
Do vazio que mirava.

Foi em passos rápidos e curtos
Onde o absurdo como um surto
No assunto relatava;
Simplesmente não entendia
O que acontecia todo dia
Que se expandia e delatava.

Terá remédio para tanto tédio
De fazer a mesma coisa
Ou viver mendigando migalha?
Melhor seja parar por aqui
Na prerrogativa de fingir
Que não observou a página marcada.

26 de janeiro de 2012

Quem me dera ao menos uma vez.




Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer o passado e não pensar no futuro
Para viver somente “agora”.

Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar que a felicidade é tangível
E cada instante uma oportunidade impar.

Que me dera ao menos uma vez
Tatuar não apenas em tua pele
Contudo no teu coração meu nome.

Quem me dera ao menos uma vez
Ser visto pelo o que sou
E não pela a opinião alheia.

Quem me dera ao menos uma vez
Ser sincero sem prepotência
E ser para ti aquilo que você merece.

Quem me dera ao menos uma vez
Confiar nas palavras do mundo
Sem medo da decepção.

Quem me dera ao menos uma vez
Não ter vergonha de dizer “Te Amo”
E gritar para o mundo inteiro ouvir.

Quem me dera ao menos uma vez
Falar menos, ouvir mais
E pensar nas consequências antes de precipitar.

Quem me dera ao menos uma vez
Ser uma das paredes do teu quarto
Para descobrir todos teus segredos.

Quem me dera ao menos uma vez
Que minha poesia rompesse as fronteiras do meu país
E o mundo soubesse que um dia eu existi.

Quem me dera ao menos uma vez
Ecoar um canto afinado em praça publica
E tocar ao menos o coração de alguém.

Quem me dera ao menos uma vez
Escrever o que ninguém jamais pensou
E ainda parecer uma historia real.

Quem me dera ao menos uma vez
Que as pessoas soubessem que a paz
É muito mais que um estado de espírito.

Que me dera ao menos uma vez
Dedicar versos ao meu amor
E em vez de obrigado – Muitos beijos.




Exclusivamente seu.




 Sou amante da noite;
Namoro à lua, as estrela e o infinito.
Mas, meu coração agora é teu.
Neste momento é tão somente seu.
Nada se compara aos teus desejos carentes
E teu corpo fogoso sobre o meu.
Teu olhar ardente, teu jeito eloquente,
 Teu suor quente em meu acato que se rompeu.
Pode parecer disparate
Mas, teu gosto de mulher madura
E tua insegurança me enlouqueceu.
Aprecio teu rosto ao lado de teu beijo saboroso.
Não precisa ter medo,
Pois agora neste momento sou exclusivamente seu.

24 de janeiro de 2012

Delírios e fantasias.



Delírio a flor da pele,
Cheiro de desejo pairando pelo ar,
O que se faz não se escreve,
Em noites de pleno luar.
Traga subitamente
No hipnotizo do olhar
Desliza-se pelas curvas
No invólucro a deliciar.
Apresenta tua beleza
E se entrega no teu altar.
Encena tua ânsia obsena
 Fragrância exalar.
Despe-se como uma louca
E uiva como uma loba a devorar.
Amantes perfeitos
Entregues ao prazer de amar.
Momentos surreais
Para nunca mais deslembrar,
É santo, é profano,...
É tudo o que pode e não se pode imaginar.
 É dor, é paixão,
É amor – não tem como explicar.
Mordidas, abraços, beijos...
De tão forte, impossível delinear.
Larva de vulcão,
É fogo que arde sem queimar.
Como coisas de pele, química e alma
É uma fantasia a se revelar.

Quantas e tantas vezes já morri.

Quantas e tantas vezes já morri,
Se fosse enumerar quantas vidas possuo seria quase imortal...

Já morri de saudades e de amor,
Já morri de solidão e de desprezo,
Já morri de tanto ri e de cansaço,
Já morri de tédio e de tanto esperar,
Já morri de falta de paciência e de preguiça,
Já morri de andar e de chorar,
Já morri de fome e de tanto comer,
Já morri de estudar e de tanto pensar,
Já morri de jogar vídeo game e de não ter nada para fazer,
Já morri de beber e dor de dente,
Já morri de ansiedade e de falta de dinheiro,
Já morri de sono e de água na boca,
Já morri por muita coisa e continuando morrendo por algum motivo todos os dias.


23 de janeiro de 2012

As pessoas que passam em nossa vida (...).


Há pessoas que passam em nossa vida deixando um pedaço de si e levando um pedaço de nós. Há pessoas que passam em nossa vida de uma forma divina e sobrenatural. Há pessoas que passam em nossa vida e viram tudo de pernas para o ar. Há pessoas que passam em nossa vida de modo simples e normal. Há pessoas que passam em nossa vida de um jeito medíocre e insignificante. Há pessoas que passam em nossa vida abrindo feridas e deixando cicatrizes. Há pessoas que passam em nossas vidas e depois voltam. Há pessoas que passam em nossa vida e apenas passam...





Enquanto o tempo passa, viva!




Os anos passam como passam os dias,
Os dias passam como passam as horas,
As horas passam como passam os minutos,
Os minutos passam como tudo na vida passa.

Passa a alegria como passa a tristeza,
Passa a força como passa à beleza,
Passa a infância como passa a juventude,
Passa a juventude como passa a melhor fase da vida.

Viva enquanto houver tempo para viver,
Faça tudo valer a pena.
Não perca tempo,
Pois os momentos que escorrem pelos dedos.

Viver é muito bom,
Ainda mais com felicidade.
Ame muito, muito, muito...
Ame o máximo que puder amar.

Não cruze os braços para vida
Pois, o maior homem do mundo
Viveu com toda intensidade o amor
E morreu de braços abertos.


22 de janeiro de 2012

Rap do mundo, tão decadente mundo.


Por Giliardi Rodrigues


Mundo de flores secas e solidão, mundo de pensamentos e lamentos sem razão, mundo de inércia, de superficialidades e projetos sem ação, mundo de injustiça onde poucos se beneficiam sobre os que mendigam pão, mundo de racismos, de fundamentalistas que ainda fazem acepção.

Mundo que ao longo do tempo passa por processo de degradação, o pior são pederastas metidos a inteligentes que ainda acreditam que os primatas ainda estão no processo de evolução.

Mundo de hipocrisias, demagogias, teorias sem sentido, lero-lero de filosofias e política de corrupção. Mundo onde a verdade é incutida no ocultismo mitológico de uma coisa chama “religião”.

Mundo de tecnologias frágeis, de egoistas egocêntricos centrados tão somente no dinheiro desonesto alimentado pela a ambição. Mundo de prostitutas e prostitutos, de instituições fantasmas patrocinadas por obras superfaturadas a quem diz ter visão.

Mundo de terroristas extremistas e de traficantes sem compaixão, mundo de padres pedófilos, de pastores depravados e de falsos mestres que vivem no mundo da alucinação. Mundo em que se destrói a beleza da natureza e depois põe a culpa na conjectura da conspiração.

Mundo onde se trabalha muito para ganhar o salário mínimo e bolsa alimentação, Mundo que quem não sabe twittar ou não tem perfil no facebook está fora da era da informação, mundo de milhares de deuses relativos à cultura ou a cada concepção.

Mundo de musicas chulas que denigrem a imagem das mulheres as resumindo em objetos de prazer como num parque de diversão, mundo onde a dignidade foi perdida e trocada por um par de peitos com silicone e um belo popozão.

Mundo onde se rir das desgraças dos outros causada pelas catástrofes sem predição, mundo das atrocidades no Oriente Médio e dos reality show que dão ibope na televisão. Mundo onde a historia é contada por conveniência ou por interesse de absolvição.

Mundo, tão decadente mundo (...).


21 de janeiro de 2012

Outras cousas...



Versos simples
Alguém parece perceber,
No olhar da esfinge
Tão difícil de entender,
Ela passa e finge
Que ninguém a ver,
A pressão no limite
Dissimula você,
Aquilo que não consiste
Não pode converter,
O mundo nunca desiste
De ser o que não pode ser,
Chorar não significa está triste
Pode ser alegria sem conter.

20 de janeiro de 2012

Escusas.



É com pesar,
Que não penso e nem quero pensar.
Que me calo de propenso
Para o silencio não me culpar.
Não quero mais escusa inventar,
Não vejo o que todo mundo vê
Tão pouco me preocupo em agradar.
Os momentos que faz perceber
Alimentam sentimentos a aflorar.
Por muito tempo...
Não tive e nunca pude ter
O que para você não pude dar.


Se me...


Se me despe a roupa, encubra-me de afago.
Se me olha nos olhos, devora-me de uma vez.
Se me queres por completo, serei todo teu.
Se me deres um beijo, descobrirás todos meus segredos.
Se me chamares de amor, serás minha concubina.
Se me der estima, dar-lhe-ei o mundo inteiro.
Se me quiseres agora, desejar-lhe-ei todos os dias da minha vida.
Se me despertares deste feitiço, serei para sempre teu príncipe encantado.
Se me tocar com ternura, dar-lhe-ei meu coração.
Se me disser que quer, serei para sempre teu único e suficiente amor.




19 de janeiro de 2012

Pássaros de verdade ou de aleivosia.















Um grito entalado segue preso
Com adornos do tempo para a saudade apertar,
Olhos cheios d’água deságuam em um oceano
De rosas, apelos e cartas (...).
As poesias voam como os pássaros
Que cantam e encantam,
Assim segue a vida pelos seus devaneios
Onde o futuro e o pretérito se desencontram.

Há tantos que vive um amor platônico,
Há tantos que alimentam o sofrimento,
Há tantas mulheres lindas que não encontram seu par perfeito,
Há tantos assim, como nunca houve e nunca haverá.

Os sentimentos são como uma espada de dois gumes
Que às vezes mata e às vezes faz viver.
Talvez se a fé não fosse tão sublime,
O amor não fosse tão tangível e abstrato.
Ninguém pode olvidar a verdade,
Pois, ela é a sina contra a aleivosia.
Enquanto os homens buscam nas mulheres beleza,
As mulheres buscam outras coisas (e muitas outras coisas).


CHEGA!!!




Chega de ciúmes bobos, tolos e sem sentido,
Chega de muita fumaça para pouco fogo,
Chega de ser iceberg em pleno verão,
Chega de perder tanto tempo coisas fúteis,
Chega de culpar o outro pelos seus próprios problemas,
Chega de vaidades que não encantam ninguém,
Chega de esperar pelo destino e não fazer nada,
Chega de falta de atitudes e de criatividade,
Chega de achar que a montanha irá vir até Maomé,
Chega de procurar chifres na cabeça de cavalos,
Chega de inventar motivos para brigar,
Chega de falta de carinho e de respeito,
Chega de se importar com o que os outros irão pensar,
Chega de comodismo e de preencher tabela,
Chega de fazer as mesmas coisas e assistir a mesma novela,
Chega de pensar que amar é uma forma de controlar ou ser controlado,
Chega de insegurança por aquilo que não aconteceu,
Chega de ter tanta certeza de nada,
Chega de apontar o dedo e não ter coragem para reconhecer os proprios erros,
Chega de demagogia, hipocrisia e ironias,
Chega de falsas saudades e falta de afeto,
Chega de uma vez por todas – Chega!!!

Na minha ou na tua.


Lembranças tão agudas de uma silueta
Ou talvez, um barco navegando no meio da chuva,
Quem sabe, uma conversa interessante
Atrelada a uma noite perfeita no escuro da rua?
Tantos caminhos passados
E apenas um aproximou minha vida da tua,
Daria para escrever muitas poesias
Beijando tua boca ao serenar da lua,
Nada melhor do que a sinceridade
Ou a verdade nua e crua.

16 de janeiro de 2012

Encaixe perfeito.



Meu amor, meu romance, minha loucura, meu prazer.
Minha estrada, meu por do sol, meu sentido de viver.
Razão da minha vida,
Que completa todo meu ser.
Minha luz, meu jardim, minha paisagem colorida,
Seja noite, seja dia, pela manhã ou ao entardecer
Incita-me o desejo com tanto amor para fazer.
Um completa o outro
Na reciprocidade que faz apetecer.
A gente se combina no olhar
E em todas as coisas que não dão para entender.
É coisa de alma, de pele, de química,
É um encaixe perfeito “Eu e você”.

15 de janeiro de 2012

Carpe Diem II















Viver é bom,
Difícil é sobreviver diante das circunstancias.
Chega de viver como museu e com glorias do passado.
Chega de morrer de ansiedade pelas as coisas do futuro.
O que importa mesmo é o presente.
O agora é uma dádiva da vida!
A felicidade é o resultado de cada realização
Somada ao valor de cada momento vivido com intensidade.
Viva cada dia sem economias de tempo
Mas, com responsabilidade de tudo o que fizer agora
Será reflexo do que irá acontecer amanhã.
Carpe Diem “quer dizer “colha o dia”.
Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre.
A vida não pode ser economizada para amanhã.
Tudo acontece sempre no presente.

Beijos, mil vezes beijos...




Beijos sem ardor e sem sabor, beijos que não tem gosto de beijo, beijos que não saciam o desejo, beijos sem caricias e sem amor. Beijos insípidos; incolores. Beijos distantes; virtuais. Beijos sem romance, beijos sem ensejos, beijos que nem se beijam mais.

Não, mil vezes não!

Bons são os beijos molhados e repletos de caricias,
Beijos quentes, ardentes e cheios de combustão,
Beijos apaixonados daqueles que aceleram o coração.
Beijo gostoso que nem dá vontade de parar de beijar,
Beijos de verdade inspirado nos beijos de cinema e de novela,
Beijos de prazer, de excitação, que nos leva a fazer loucuras.
Beijos viciosos atrelados à causa da erupção,
Beijos memoráveis para nunca esquecer,
Beijos que fazem da química e a física uma coisa só,
Beijos que dão frio na barriga e calor no peito,
Beijos, beijos, beijos (...) “Mil vezes beijos”...


13 de janeiro de 2012

Minha vida que era tua, tua vida que nunca foi minha.




Minha vida que era tua,
Tua vida que nunca foi minha.                                                               
Me deixaste e me desamparaste; Por quê...?                                       
                                                                                                                
Sempre foste à razão dos meus sonhos e dos meus planos,                
Mas, agora me deixaste em prantos!
Juraste por mil vezes teu amor,
Fui tolo quando acreditei e lhe entreguei todo meu ouro.
Deixei minha vida para viver a tua,
Contudo tua vida me abandonou no meio da rua.

Fumaça de ansiedade.


 
A ansiedade na ponta de um cigarro
Não cura o ermo da solidão,
Tão pouco, bebidas podem preencher
O vazio que se expande dentro do coração.

Pensamentos de fumaça propagam-se pelos ares,
São desejos, lamentos e margaridas.
(bem me quer; mal me quer, bem me...).

ApReÇo De AmOrEs



Se minha poesia não houver rima
A minha história se esgrima,
Os caminhos que cruzam pela a vida
São como cantos de notas garridas,
A liberdade é o apreço
Do reinicio de cada começo,
Quem me dera se pudera
Fazer do meu amor primavera,
Seriam flores todos os dias
Exalando fragrâncias de euforias,
Estaria não tão somente no pensamento
Mas, escreveria teu nome no firmamento.

12 de janeiro de 2012

Tatuagens, ou Marcas da vida.


Marcas de amores
São como maquilagens
Tatuadas no tempo.
Enquanto umas permanecem,
Outras nem tanto!
Daria para escrever um livro
Se fosse contar.
Tantas pessoas passaram
E passam a todo o momento
Por nossas vidas,
Umas realmente passam
E deixam um pedaço de si
Ou leva um pedaço de nós.
Enquanto outras, seria melhor
Nunca ter passado ou existido.

Alma feminina.

A alma feminina habita na dimensão das complexidades;

Das fantasias surreais, dos desejos alheios, das poesias, das musicas, das aspirações, das vaidades, da ambição, dos amores, da diversidade, das lagrimas sinceras e de fingimento, das fragrâncias que se exalam das flores, das comedias românticas, dos beijos enamorados, das coleções de sapatos, das inseguranças, do medo da solidão, das curiosidades e segredos guardados a sete chaves, dos abraços carinhosos, das razões sem contexto, das ansiedades (...).
 

Oh, alma feminina de brilho e cores,
De sensibilidades seja ainda e sempre
O tanto quanto preciosa.
Razão da beleza do mundo
De tanta vida regada por graça,
Alma de mulheres que esbanjam sensualidade
Atrelada à beleza da natureza.
Seja agora e sempre admirada
As mulheres guerreiras que sabem o querem
E lutam por aquilo que acreditam.
Dignificadas pelo trabalho
E pela consciência que a vida existe
Pelos toques e retoques das almas femininas.


11 de janeiro de 2012

Apenas Um, ou tua felicidade é meu prazer.

















Rasga-me a face ante teu olhar
E desnude meus segredos de uma vez por todas.
Despedaça-me o orgulho e faça-me degustar tua sensibilidade,
Desejo muito mais do que a tua pele morena
E tua fragrância selvagem.
Ensina-me a agradar os teus gostos
Porque tua felicidade é meu prazer,
Beija-me com as chamas que ardem tua boca
E faça-me com teu jeito enlouquecer.
Nem pense ou tente relutar,
Pois, ir contra o amor é lutar para perder.
Deleite em meus braços
Porque tenho a chave que abre teu coração,
Seremos apenas um,
Em todos os sentidos ou na mesma concepção.

Consternação que parto.












Um erro assim tão banal,
Eu fui sincero como não deveria ser!
E agora, quem poderá nos defender?
A vida segue entre trancos e barrancos.
A culpa é como um fardo que não desejo,
Mas, de hora em outra tenho que suportar.
Os planos que correm ladeira a baixo
Perdem-se entre coisas absoletas
E episódios sem sentidos.
São como letras pinchadas
E autografadas em muros de concreto.
Talvez ninguém saiba,
Mas, dói e como dói!
A dor é abismo sem profundidade
Das lagrimas que descem sobre o rosto
Na complexidade que corroí.




9 de janeiro de 2012

A outra metade que completa um ao outro.




Tu que alimenta meus desejos
E me pune com censuras.
(De longe foi a minha loucura mais sublime e real).
Tu que me rouba a paz
E me faz sonhar acordado.
Sim, o teu olhar para mim segue ainda em mistério.
Tu que finge não me conhecer
Mas, me ama com todas as forças do mundo.
Tu que detém o poder da sedução
Contudo se perde no meu labirinto.
Tu que me vira dos pés a cabeça
E sobe aos delírios com minhas palavras,
Tu que fazes o que nenhuma outra tem coragem
Todavia gosta de ouvir meus conselhos,
Tu que carece do meu peito e do meu afago.
Pronto, temos que admitir:
Somos a outra metade que completa um ao outro!

Apogeu.


Quando me quiseres nos teus sonhos
Serei para ti realidade.
Abraçarei teus atos com prazer e amor,
E serei para ti teu homem de verdade.
Se meus passos puderes perceber
Conhecerás meu coração,
Saberás bem por onde ando
E terá meu mundo em tuas mãos.

Se me atares entre teus seios
Serei para sempre teu.
Lançarei mão dos meus planos
Para elevá-la tua vida ao apogeu.
Que todos estes anos
Seja combustível para seguir,
Ao teu lado quero ir até o fim
E nunca desistir.




8 de janeiro de 2012

Tu que me conheces.



Tu que me conheces (...).
Sabes meus segredos e meus fingimentos,
Sabes meus gostos e meus medos,
Sabes minha fé e meus sonhos,
Sabes meus sentimentos e meus desafetos,
Sabes minha capacidade e meus preconceitos,
Sabes das minhas coisas e das minhas amizades,
Sabes minhas musicas e meus pesadelos,
Sabes minha força e meus defeitos,
Sabes o que não sei e o que preciso,
Sabes minhas preferências e minhas notas,
Sabes minha estória e minha atriz predileta,
Sabes minha honestidade e meus tropeços,
Sabes o que muito não deveria saber, mas sabes!

Enxurrada da Villa.


            Diga-se de passagem
O pecado  salivado é ardente
Tão eloquente e  apavorador.
Quem   ama sabe o que sente
No volume da orexia e da dor
Palavra  encharcada  tangente
São  como o  sol ainda se por.
A esperança  segue em  frente
Sem  recoadas; seja  onde for.


7 de janeiro de 2012

A diligência da arte.


De certo que pelas madrugadas florescem e renascem as mais belas e encantadoras poesias. Dizem que as noites são como as prostitutas inspiradoras dos poetas e as amantes dos compositores alucinados pelas as mais notáveis e renomadas canções. De fato, os crepúsculos são impregnados de mistérios e segredos. Talvez não haja uma explicação tão exata para arte de escrever e compor. O artifício é dinâmico e não acata limites para expressar seus aspectos e suas facetas. A arte embora seja impar como digitais de cada autor, ela habita no universo da diversidade e da complexidade. Ela é alimentada nos seios de sua própria cultura e depois que ganha forças rompe suas próprias barreiras para ganhar o mundo e escrever sua própria historia.

Cenários antigos.




A vida escorria entre os dedos
E descia sem acenos
Pelos vales escuros onde passava.
Como fonte nascente
Na direção do poente; escoava.
Reinaugurava cenários antigos
Esquecidos pelos os momentos
Em que o tempo passou acelerado e tentou deslembrar,
Inaugurou tantos e tantos cenários reais e imaginários
Que as fontes mais fidedignas de alguma maneira relembram e tentam relembrar.


6 de janeiro de 2012

Diamantes de amantes.




Beijos, beijos, beijos e mais beijos (...).
Beijos de amor acalentados pela paixão,
Paixão esta aflorada pelo desejo,
Desejo pelo qual anseio teu néctar,
Néctar de divindade e sabor,
Sabor sublinhado pelo o fascínio,
Fascínio de apreciar tanta perfeição,
Perfeição tão rara e tão sublime,
Sublime ao ponto auge da sedução,
Sedução alimentada com segredos,
Segredos em enredos de poesias,
Poesias de escribas em cantares,
Cantares pelas eras das flores,
Flores que nascem, morrem e renascem,
Renascem nas estações de primaveras,
Primaveras de encantos e delírios,
Delírios compostos a serem desfrutados,
Desfrutados por olhares de amantes
De amantes como diamantes,
Diamantes insuetos e valorosos,
Valorosos como beijos,
beijos, beijos e mais beijos (...).

Doutos sabores de afago.


No recanto do auge do silencio
Um sentimento é acolhido e acariciado
Pelos braços do teu amado.
Pudera em permanente momento
Deleitar-se no imenso afago
E caloroso mimo agrado.
Entrega-se sem reservas
Em noites de clima propenso
Na reciprocidade da química em contato.

Como um rei em seus aposentos
Sua rainha de amor lhe apraz
Em ternura e ardente paixão.
Os instantes se eternizam fora do tempo
Em pétalas harmonizadas em paz
Com notas absolutas de abstração.
Flagrâncias de essências se exalam
Pelas as recamaras onde cada detalhe
É fundida a realidade dentro da ilusão.

2 de janeiro de 2012

Presa fácil em teus braços, ou a teu amor.




Teu olhar de pecado esgotado pelo o silêncio
Deleita-se na força do meu peito sobre teu corpo,
Teus beijos maduros completam teus carinhos aveludados
Sobre a ternura que moldam nossa relação.
A tua chama cruel que alimenta minha virilidade
É como o desejo latente que sinto por teu amor.
A tua alma rara e tão divina sobrepõe a grã beleza
De todas as mulheres que não são capazes de dizer o que fazes.
Teus sentimentos são como poesia
Que regam todo o meu jardim de inspiração.
Nos teus braços me faço presa fácil
Pois, seria capaz de viver e morrer por toda tua ternura.
Os meus dias ao teu lado jamais são e serão como dantes,
Visto que tua vida mudou inteiramente meus conceitos de vida.
Se como pedra bruta fui sendo lapidado
Tão somente para ti serei a joia mais preciosa do mundo.
Farei o que puderes para ser o que queres
E jamais me cansarei de cobrir de mimos teu ego.
Se me deres respeito e fidelidade
Darei para ti todo amor que não cabe no mundo.
Sim, se for necessário (...).
Juro inteiramente e não somente agora
Mas, por toda eternidade meu amor a ti.

1 de janeiro de 2012

Fator tempo.


A pressa que acelera a vida e não leva a lugar nenhum é como a calma que repousa e também não leva a lugar algum. Será tão difícil perceber? Que o tempo é apenas um fator relativo para que as pessoas possam correr ou ficar estáticas? Afinal, que diferença fará se corremos ou andamos, a morte não igualará todos nos mesmo patamar? Para onde vai o pobre, também não vai o rico? Para onde vai o preto, também não vai o branco? Se o tempo tenta apressar, eu peço calma. Se o tempo força a calma, eu peço ritmo. O fato é que sou inconformado com o tempo, pois ele encurtar a vida.

Então...

Enquanto houver tempo para viver; viverei.
E quanto faltar tempo para viver; lutarei contra o tempo.

30 de dezembro de 2011

A tênue retilínea da ala, ou borboleta azul.

















No alarido que alcunha os pensamentos
Segue em fenecimento a razão dos ressentimentos,
Fostes tão reprimenda e ardilosa balbúrdia
Que em frugal homem me tornei de tão misterioso,
Entende-se minhas palavras de incólume
Em noites pachorrentas de exuberância elegância.
Uma mulher de ignóbil janota tentou seduzir-me
Disfarçando de sumidade em tênue veneta,
Contudo todo alarido não passou de uma curra.
No âmago fleumático do meu peito
Campeei homizio ígneo fugaz!
O encanto belicoso da paixão é tão insolente
Quanto à nódoa do parco pedante.
Nunca aspirei ser pernóstico e perdulário
Todavia aquilatei a tergiversa da vida com conceito.

Espartilho de lascívia.


Súbitos fetiches
Enriquecidos com desejos
Em tesão respaldados
De corpos escaldantes
Com suores de paixão
Alimentados com prazeres
De outrora e sempre.

Noites com insônia
Inebriados ao vinho
Em delírios ofegantes
De movimentos frenéticos
Com um ritmo inretilíneo (sic)
Do compasso encanto
Com néctar de orgasmo.

Entregues a devassidão
Com beijos molhados
Deslumbrados com o momento
De ternura e carinho
Acariciados um pelo outro
Ouvindo romances de vinil
Despidos ao luar.




28 de dezembro de 2011

Beleza rara, ou coisa mais linda e mais cheia de graça.


Beleza de mulher menina
De olhar inocente cheio de paz,
Andar que encanta e fascina,
Perfeição tão rara e tão fugaz.

É ela, tão bela...
Que quando passa chama atenção,
Em passos como numa passarela
Arrebata todos os olhares em sua direção.

Ela sem rumo segue...
Aonde o destino irá levar?
Meu olhar a persegue
Sempre atento a observar.

Moça suntuosa,
Tão linda e cheia de graça
Continuamente segue silenciosa
Exuberante onde passa.


Filosofias do coração.



Foi entre a cruz e a espada a salvação do meu coração
Que era nômade e vivia sempre em apuros.  
Sim, meu coração que já derramou lágrimas que não valeram a pena.
Já amou pessoas certas em momentos errados.
Também, já se enganou com pessoas erradas achando que eram certas.
Meu coração que tanto amou e não foi amado,
Que já foi amado e não conseguiu corresponder.
Já decepcionou e foi decepcionado,
Já foi feliz e também conheceu a dor do sofrer.
Ah, meu coração...
Que às vezes bate, às vezes apanha.
Por quantas vezes se entregou sem pensar?
Parece coisa de química, de física, de prima ou sei lá (...).
Por outras relutou, relutou e não se abriu para o amor.
Fato que as coisas do coração ninguém consegue entender ou explicar,
Às vezes dizem que o coração age tão somente com sentimentos,
Talvez essa tese seja verdade!
Todavia o coração é sincero, exprime o que sente sem se envergonhar.
O coração tem suas próprias razões,
Motivos pelos quais nem o mais sábio de todos os sábios
Ousou com a filosofia elucidar.


27 de dezembro de 2011

Provérbios (Nunca Desistir).



Relevar é a arte da virtude
Ou atitude de quem sabe o que quer
E não perde tempo com coisas qual quer.
É na cadencia com paciência,
A experiência diz que é com prudência
Que podemos conseguir.
Nunca desistir é o segredo do sucesso,
Às vezes é perdendo que aprendemos a ganhar.




26 de dezembro de 2011

Um amor; um sonho; uma poesia.























Um amor para viver
Um sonho para sonhar
Uma poesia a recitar.

Os dias são como as noites
Sejam na claridade ou na escuridão,
Pois a solidão é um açoite
Sem um amor no coração.

A vida pode ser uma dura realidade
Para quem só vive a sonhar,
Mas, se não há sonhos
Como pode a vida encantar?

As poesias são como flores
Que embelezam a alma,
Transpassam a ficção
Como uma tangente que transborda calma.


24 de dezembro de 2011

Dilacerando o verbo.


Almejo tanto lhe dizer frente a tua face;
Rasgar meu disfarce e admitir o quanto errei.
Todavia se não posso mais voltar,
Quero iniciar tudo novo de novo.
Está escrito no meu olhar,
Mas, se não consigo dizer
Só me resta escrever (...)

Por quase uma dezena de anos
Minhas palavras descrevem meus sentimentos,
Ao seu lado ainda absorvo um sonho lindo,
Se este caminho é enfado, para ti outro caminho invento.
Estas são palavras sinceras que compulsam meu coração,
Se ainda guardas com carinho minhas cartas
Serei para ti um amor real sem magoas e sem ilusão.

23 de dezembro de 2011

Presa fácil.


Ousarias sem medo e sem pudor
Lançar-me em teus braços,
Sem reservas e com todas minhas forças.
Mais que teus beijos, aspiro teu calor.
Mais que teus carinhos, apeteço teu amor.

Ousarias os céus e a terra em teu favor
Seria presa fácil em teus laços.
Teu tão somente teu, na arte que tanto esboças.
Mais que teus sorrisos, apeteço tua felicidade.
Mais que teus sonhos, teu homem de verdade.

Alma viajante, ou dura realidade.















Minh’alma se despe e foge nua sem rumo e sem direção,
Alça voo pelas asas onde as poesias transcende o tempo.
Talvez um verso simples seja tudo o que digo,
Talvez morra poeta; talvez não.
Que meus estros possam ir e impetrar a realidade,
Que as palavras possam florescer
E tornar os pântanos em bosques.
Que os verdadeiros amores possam ser translúcidos
E terem seus versos compostos no azul do firmamento.
Quem me dera ao menos uma vez
Olhar para o infinito e traduzir o incognoscível,
Quem me dera trazer os céus a terra
E de alguma forma dissipar tudo aquilo que corrompe o homem.
Todavia minh’alma continua sua viajem
Percorrendo lugares ainda não habitados,
Mas, sei que ela logo irá voltar
Para chocar e me trazer de volta a realidade.


22 de dezembro de 2011

Morrer de amor ou viver de desespero.




E agora, o que me resta? (Solitária mulher).
Apenas promessas fáceis, rimas análogas, desejos ásperos e palavras obscenas?
Se não fosse este amor tão falso e intenso,
Meu coração jamais prantearia de dor.
E agora, quem me amará mais que a solidão? (falando com o espelho).
Deitará do meu lado toda a dor,
Toda lascívia e todo amor platônico não correspondido?
Droga, mil vezes droga!
Confesso que gostava quando mentia para mim,
Pelo menos me iludia e permanecia do meu lado.
E agora, com que pecarei? Quem me fará arranhar as paredes?
Meu quarto continua do jeito que deixou,
Conservo até teu sapato velho em cima da cadeira.
Mas, seria melhor se assim não fosse.
Sinto saudades das tuas grosserias, das tuas ironias
E até mesmo da tua camisa de tecido de pano de prato.
E agora, é melhor morrer de amor ou viver de desespero?



A mais de mil
















Por que minha alma não consegue fugir dos teus laços?
Simplesmente porque me deixo ser prisioneiro!
Sim, desde o primeiro dia até hoje
A minha alma só lhe diz sim.

De relance quando lhe avistei
Tua beleza me atraiu,
De prima me apaixonei
Quando teu amor me sorriu.
Até o presente momento (não sei)
Meu coração por você bate a mais de mil.

Águas da vida.
















Pelos os rios de anseios que correm em minhas veias
Em direção ao mar salgado do teu beijo.
Sejam em águas rasas ou em águas profundas
Nossas vidas se encontraram e se deságuam uma na outra.
Águas opostas de sabores avessos
Que brotam das nascentes para os oceanos.

Águas que regam nossos sentimentos,
Águas que descem em cachoeiras de lagrimas,
Águas que lavam nossas almas e purificam nosso espírito,
Águas que alimentam nossas vidas,
Águas que tempesteiam nossa razão.

Pelos lagos onde a calma permeia
Pelos ondas que a paixão se agita
Pelos os riachos onde amor aflora
Pelas chuvas onde os jardins florescem
Pelos córregos que transbordam lembranças  
Pelas as gotas de orvalho da tua pele.

Não consigo lhe olvidar.



As noites se despem de saudade
Para a distancia aflorar um novo amanhecer.
Foste à razão da minha alegria e da minha tristeza,
Marcaste meu coração sem perceber.
Como peregrino percorro terra distantes
Mas, de alguma forma não consigo lhe esquecer...

Não consigo olvidar teus beijos,
Tão pouco teus carinhos,
Não consigo amar mais ninguém,
Tão pouco seguir outros caminhos.
Não consigo,
Confesso que não consigo.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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